terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A FÉ TRIUNFANTE (13)




“Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize ó minha alma ao Senhor e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades”
(Salmo 103:1,2,3)
A VIDA DIRECIONADA PELA FÉ TRIUNFANTE:
         Prezado leitor, que caminho precioso é o caminho da fé! O povo de Deus é convocado a trilhar a cada dia por esse caminho perfeitamente conhecido pelo Senhor Jesus, Autor da nossa fé! O salvo entende bem as orientações da fé: “Bendize, ó minha alma ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios”. Ó, como somos tendenciosos a esquecer! Como queremos viver na miséria, na baixeza da carne, sempre reclamando, murmurando e queixando de nossa má sorte! Como a carne gosta de edificar seu bezerro de ouro, adorá-lo e declarar que esse o verdadeiro deus! Toda nossa miséria consiste do fato não paramos para pensar biblicamente; as emoções controlam as circunstâncias; pensamos sempre baseando na justiça e não nas misericórdias de Deus em nosso favor.
         Quando o salmista diz: “É Ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades”, é como se estivesse jogando um balde de água bem gelada em nossas perspectivas de uma vida prospera e mundana aqui. O silêncio aparece quando a Palavra de Deus mexe com nossas culpa; quando a lei aparece para xingando-nos e lançando em nossos rostos as nossas ofensas cometidas contra o Altíssimo. Mas a verdadeira fé posiciona nossas faces na direção certa, não é para olharmos para traz; é para encarar a preciosidade das misericórdias de Deus. Acordemo-nos! Que nossos pés sejam postos no chão! Que tornemo-nos sóbrios! Que afastemo-nos das vaidades e sonhos da carne! Que encaremos o fato que somos o que somos pela graça e que Deus usou de compaixão, tirando-nos das trevas para Sua maravilhosa luz.    Onde está a fonte da felicidade? Os homens mundanos buscam aqui, na Babilônia idólatra; são como minhocas mergulhadas na terra. Mas os santos sabem que a felicidade está no Senhor, não nos bens desta vida; não nas bênçãos materiais, mas sim no próprio Senhor. Ele nos salvou para Si mesmo; Ele nos tomou como filhos para que fôssemos pertencentes a Ele para sempre. Então, nossa felicidade consiste em dar a Deus o lugar de Deus em nosso viver como soberano Senhor, aquele que nos amou e provou isso quando Se entregou na cruz para que fôssemos resgatados da perdição eterna.
         Amigo leitor, bendizer ao Senhor custa o alto preço da humilhação! Viemos do pecado e no pecado o homem dá honras e glórias à criatura e não ao Criador bendito. Os crentes são chamados primeiramente a considerar sua triste condição na qual foram achados. Portanto, ao tomar esta frase: “É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades...”, chamo a atenção do leitor para a seguinte lição: Ao ler o salmo 103, consideremos o fato que a linguagem do salmista é de quem está em plena época da lei. Qualquer lição doutrinária achada na lei deve ser passada pela cruz de Cristo. Se não fizermos isso, encontraremos confusão na compreensão de preciosos textos em qualquer parte do Velho Testamento. Na lei o escritor sagrado diz: “É Ele quem perdoa”; na graça o escritor sagrado diz: “É Ele quem perdoou”. Tendo isso em mente poderemos avançar na compreensão exata do texto e consequentemente em sua prática em nosso viver.
         Eis a verdade que a fé genuína proclama: Ele me perdoou! Sou agora bem aventurado! Não mais culpa, porque o sangue do Cordeiro já cobriu tudo, retirando-me da condição de réu! Os salvos sabem disso, e essa é a mais gloriosa mensagem a ser pregada pelos arautos do evangelho, como diz o autor de um antigo hino:
                                      Cristo salva o pecador, lava o negro coração
                                      Ao contrito, com amor, oferece salvação.

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