sexta-feira, 22 de março de 2024

AS PERFEIÇÕES ACHADAS NA SALVAÇÃO EM CRISTO (9)


Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28)

CRISTO, REFÚGIO ONDE ESTÃO OS TESOUROS DA GRAÇA: “Vinde a mim!”

Uma vez que Cristo a fonte das riquezas eternas, onde o pecador acha as maravilhosas joias da tão grande salvação, então é certo que não podemos parar naquilo que todos os crentes já sabem, quanto a segura e certa salvação. Entremos nesse recinto sagrado do amor eterno do Senhor, para que possamos conhecê-Lo mais e alegrarmos somente Nele. Não estamos lidando com um mero herói, ou como um poderoso homem que fez algo para nos livrar dos perigos. Estamos lidando com o Deus-Homem. Ele chama o pecador a ir a Ele e esse “vinde a mim” direciona a alma a entrar no próprio santuário, em santo temor e reverência, para que neste breve tempo e por toda eternidade conheçamos a imensidão da tão grande salvação.

Cristo é a fonte de perdão. Não é o perdão achado na lei, mas sim nas ternuras da sua graça. Na lei o perdão era concedido todos os dias. Na graça o perdão é dado de uma vez por todas, porque lidou com todo pecado no passado, no presente e no futuro, como diz Paulo: “...como Deus em Cristo vos perdoou” (Efésios 4:32). Ainda em Hebreus o Espírito Santo esclarece sobre o perdão dado ao pecador, conforme a promessa da graça: “Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre” (Hebreus 10:17).

O perdão em Cristo achado pelo crente o faz entender o ambiente de eterno amor que envolve sua vida. A ternura de Cristo faz o crente entender o quanto a Sua misericórdia o cobriu e o envolveu, como o mar vermelho encobriu Faraó e seu exército. A superabundante graça habilita o crente para tomar posse desse poderoso perdão, a fim de extravasar-se em amor uns para com os outros, como Paulo diz: “...perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo vos perdoou” (Efésios 4:32). Veja como o crente tem consigo essas preciosas ferramentas para o trabalho de edificação da família em Cristo. Antes o ambiente onde vivia era marcado pela maldade, devido a corrupção do pecado, mas agora os santos passam a ver uns aos outros como elementos amados por Deus e recebidos igualmente no poder perdoador da graça.

Mas, por outro lado, numa versão bem prática do perdão, lembramos que em Cristo há disciplina. Enquanto andamos na peregrinação, Deus trata continuamente com seus santos na base da disciplina. Os crentes sabem disso, porque é impossível viver em Cristo, sem ser continuamente marcado por punições do amor de um Pai que nos fez filhos Dele. Um crente que carrega consigo ódio e desprezo ao seu próximo, certamente haverá de receber boas varadas de Deus, até que aprenda a se humilhar, a fim de perdoar e buscar o bem do seu próximo, mesmo que venha ferir seu orgulho. Deus dá ordem para que perdoemos. Deus não lida conosco na base de sentimentos, mas sim de uma obediência pela fé em consonância com Sua palavra.

Obviamente, alguém que não consegue perdoar está demonstrando em seus atos que jamais conheceu o perdão de Deus, em Cristo (Salmo 32:1). O orgulho que é continuamente vingativo e que leva a desprezar seu próximo é próprio de alguém que nunca viu sua própria miséria resultante da queda em Adão e de um viver no pecado.

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