“Torre
forte é o nome do Senhor, no qual o justo se acolhe e está seguro” (PROVÉRBIOS 18:10)
A
GRANDEZA DESSE NOME: “Torre forte é...”
Que lição cheia das riquezas da graça
temos nesse verso! Sem dúvida é a sala de aula para a fé verdadeira, porque
onde entram os assuntos da graça, ali a fé está presente. Ora, a vida cristã é
carregada de experiências maravilhosas e a fé quer compartilhar, como sempre
vemos nas mensagens dos antigos hinos: “Creio, creio, ó meu Jesus creio em Ti!
Quando me cercam as ondas do mal, Cristo Jesus creio em Ti!”. O Espírito de
Deus, Autor perfeito da Palavra endossa ainda mais o verso com a poderosa
ilustração: “Torre forte é o nome do Senhor...”. Assim, embasado nessa solene
verdade vamos caminhar vendo um pouco dos insondáveis ensinos que nos traz esse
verso.
Sem dúvida, em nosso viver no pecado
pusemos toda nossa confiança em outros nomes: “Ó quão cego eu andei e perdido
vaguei, longe, longe do meu Salvador!”. Quem é o crente que não narra esse
histórico do seu inútil passado? Ele não precisa viver contando isso, mas numa
circunstância especial o Senhor fará o mesmo que Paulo fez perante a multidão
de judeus incrédulos e perante o rei Agripa, narrando sua experiência do
encontro com o Salvador. É claro que a experiência de Paulo foi provavelmente a
única na história dos crentes. Mas a verdade é igual a todos, que nossa vida no
pecado foi por nossa confiança em qualquer nome, menos no nome do Senhor. Não
foi um ato de loucura de nossa parte? Claro! Um estilo de vida como a nossa
outrora na incredulidade prova o quanto éramos inimigos, mostrados na nossa
maneira de pensar e pelo modo de viver também.
Aliás, os homens no pecado jamais terão
prazer em confiar no Deus da bíblia. Posso assegurar que é algo impossível. A
natureza humana segue a lei gravitacional do pecado, pois sempre desce e nunca
sobe. Por natureza, nosso terreno teológico está aqui neste mundo e aprendemos
como colocar nossa confiança em nosso próprio braço mortal, achando que somos
sábios em fazer isso. A tendência da natureza humana é desconfiar de Deus.
Mesmo os crentes, eles são ordenados a fugir da idolatria, porque faz parte da
nossa natureza carnal. Não há loucura maior nos homens que vivem no pecado do
que por a confiança em outros.
A idolatria é a essência do pecado e
essa atividade faz parte da mente, das emoções e de toda disposição volitiva do
homem. Notamos isso quando voltamos nossa atenção para a história de Israel,
como Deus orientou o povo contra a idolatria. O capítulo 4 inteiro de
Deuteronômio é dedicado a instruir o povo contra esse perigo que sempre trouxe
a ira de Deus contra a nação. Quando Deus soltava o povo, eis que todos desciam
às mais loucas aventuras de confiar nos deuses das nações vizinhas. Deixados
soltos, o povo de Israel não hesitava em trazer as profanas e demoníacas
atividades idólatras até mesmo para dentro do templo em Jerusalém. Um dos
trabalhos mais tremendos nos dias do rei Josias foi fazer essa limpeza, em
lançar fora ídolos e mais ídolos trazidos pelos reis para Jerusalém e para a
casa do Senhor.
Tudo isso vem dizer o quanto nós éramos
assim em nossa jornada pecaminosa por este mundo, e como, mesmo sendo crentes somos
impelidos à buscar forças noutros nomes, menos no nome do Senhor.
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