“Enquanto calei os
meus pecados, envelheceram os meus ossos, pelos meus constantes gemidos todo o
dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou
como sequidão de estio” “Salmo 32:3,4)
A ORIGEM DA
INFELICIDADE: “Enquanto calei os...”
Prossigo mostrando a todos no texto que
é a experiência de alguém e não base para explicações psicológicas. Além disso,
vemos que é a experiência de um homem de Deus
que havia caído em pecados seríssimos. Falo isso porque vemos hoje o quanto
o mundo moderno tende a encobrir as maldades de todos com argumentos vãos de que
os problemas dos homens não vêm dos seus pecados, mas sim de problemas que ele
teve de pobreza ou maus tratos. Deus, entretanto, em Sua palavra jamais tratou
o pecado como o mundo trata. Ele chama o pecado pelo nome e o intitula como
sendo maligno, ofensivo, repugnante e destruidor. Abimeleque filho de uma
relação de Gideão com uma prostituta, podia dizer que foi injuriado e desprezado
na família por ser filho de uma prostituta, e que por isso agiu com maldade
matando seus irmãos. Mas a história mostra como Deus tratou Abimeleque com a
vingança merecida (Juízes 9)
Sendo assim, conforme os pensamentos de
Deus e não os nossos, nem os do mundo, “...os meu pecado...” são meus pecados e sou culpado
eles. Foram meus pecados sim, que ofenderam a Deus e trouxeram prejuízos
sinistros aos meus semelhantes, os quais eram merecedores de meu justo amor. O
que ocorreu com o Salmista foi que ele tomou o caminho certo, da confissão. Se
seus pecados fossem mantidos encobertos, é lógico que sempre haveria de culpar
outros, justificando a si mesmo e no íntimo culpando Deus. Note bem que Deus
jamais inocenta o culpado (Naum 1:3). O amor de Deus não opera segundo os moldes
do amor mundano. O amor de Deus trabalha em justiça e juízo.
Deus jamais lida com os homens, sem mexer com a consciência, caso contrário os
homens são mantidos em seus intuitos de manipular Deus. Se o profeta Natã não mexesse com a consciência do rei Davi, ele
continuaria deitado em seu ninho de
miséria, achando que poderia governar com justiça.
Os homens precisam saber do que é o
horror do pecado, dos seus efeitos sobre a alma e sobre o corpo. Os homens
precisam saber quão drásticos e aterrorizantes são os efeitos do pecado sobre
todo ambiente. Não há como esconder o mal; não há como pintar a face, tentando
encobrir a maldade. A força do pecado supera poderosamente a tentativa de ser
belo, justo e simpático por fora e todos percebem o quanto o pecado tenta
manipular a personalidade e faz a pessoa
agir, não como um ser humano normal. O pecado tira o poder de julgar as coisas,
a fim de que tudo seja aceito como normal. Normalmente o pecado tende a igualar
o bem com o mal, tentar unir as duas mãos em casamento, mas logo o mal chutará
o bem para longe e reinará sozinho. O pecado tem seu sorriso, seu gesto simpático, suas palavras
belas e sua prontidão em servir. Mas é o
pecado disfarçado, tentando chegar mais perto.
Os homens modernos estão sendo preparados para anunciar que o
pecado é maravilhoso e que Deus tem
abençoado o reino de maldade. O
mundo é assim e muitas vezes Deus
permite que o mal multiplique e os homens bebam
e comam dessa agua venenosa e desse pão vil. O caminho certo para o pecador
é confessar: “Confessei-te o meu pecado...”
A vileza deve ser abandonada, a maldade que foi feita deve ser
confessada, com toda disposição de enfrentar suas terríveis consequências.
A felicidade brota num coração que foi levado ao arrependimento. É a partir daí que o viver real e bendito
começa.
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