A ENCARNAÇÃO DO FILHO
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“E o Verbo se fez
carne e habitou entre nós cheio de graça e de verdade; e vimos a Sua glória,
glória como a do Unigênito do Pai” (João 1:14)
SUA
HUMILHAÇÃO: “E o verbo se fez
carne...“
Conheçamos o grande amor de Cristo,
porque foi por esse eterno e ativo amor que Ele desceu até nossa miséria e
vestiu-Se da nossa insignificância, tudo para que conquistasse tão grande
número de filhos, nascidos de Deus. Por incrível que pareça, o Deus é autossuficiente
Nele mesmo teve como objetivo ter esse gozo em ter consigo tais filhos na
glória (Hebreus 2). Além disso, Ele comunicou Seu amor sempre ao Seu povo. É
impossível passar por toda Escritura sem conhecer Seu devotado amor; Seus
servos fieis, profetas e apóstolos foram conscientes que estavam servindo ao
Senhor e que não podiam ultrapassar Suas ordens em relação ao Seu povo. Moisés
enfrentou o castigo de não entrar na terra prometida, porque avançou o sinal;
João Batista, humildemente deixou claro que ele era o amigo do Noivo e os
apóstolos receberam o Espírito para que pregassem o que lhes fora ordenado do
céu.
Em Seu amor o Senhor vela pelo Seu povo
amado e ao expressar esse amor Ele ajunta todo Seu povo, num só grupo e o
intitula de “igreja” ou “noiva”. Assim podemos entender o quanto Ele provou Seu
amor ao vir e se tornar carne. Precisava fazer isso? Claro! Como poderia nos
entender se não viesse, tomasse nossa forma humana pelo nascimento físico?
(claro, obra do Espírito Santo). Como aprenderia se não seguisse os rumos
normais de um ser humano, pois nasceu, cresceu numa família como qualquer outro
e incrivelmente aprender obediência pelas coisas que sofreu? Não é uma história
maravilhosa? Deus não precisa aprender, porque é Deus, mas o Filho, ao se
tornar homem, entrou nessa escola da vida presente ao se identificar conosco,
com nossa miséria e assim pudesse ir à cruz, como um Cordeiro mudo sim, mas
sobretudo como sendo o Homem, o valente, o Herói da noiva (Salmo 45). Agora, o
grande Homem, perfeito e maravilhoso pode dizer que, usando ilustração, pode
conceber os filhos e apresenta-los ao Pai: “Eis-me aqui e os filhos que me
deste”.
Também, o nosso Senhor conheceu o que é
o homem em todos os seus aspectos, menos no que tange ao pecado. Como poderia
Ele ser o Justo, se trouxesse consigo alguma mancha de iniquidade? Nosso Senhor
é o único Homem que causa completa estranheza ao mundo. Por quê? Porque nasceu
sem pecado, sem qualquer contaminação. A razão óbvia está marcada em 2
Coríntios 5:21: “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós, para
que Nele fôssemos feitos justiça de Deus”. Aquele que veio para justificar
entrou no mundo completa e perfeitamente justificado pelo Pai, para ser Ele o grande
justificados dos que Nele hão de crer. Que história estranha para o mundo! Há
um Homem perfeitamente justo, por isso o mundo pergunta: “Que é este? Onde Ele
está?” O mundo não pode tolerar alguém assim, pois prefere, (como ocorreu na
crucificação) matar o Justo e livrar um homicida. Mas, o mundo pode ver o Justo
no viver dos salvos, por essa razão é que os salvos são perseguidos por causa
da justiça Dele.
Digo mais, que a humilhação Dele não O
deixou preso ao sistema deste mundo. O primeiro Adão era terreno, o segundo
Adão é celestial. Por essa razão Sua vida é um mistério jamais compreendido
pelo mundo. Ele mesmo disse: “Vim do Pai e entrei no mundo, todavia, deixo o
mundo e vou para o Pai”. Vindo do céu Ele é o único e exclusivo Homem que
trouxe e traz bênçãos ao mundo. Sua presença na terra foi marcada por atos
incríveis, trazendo à lume as perfeições do reino de Deus, pois mostrou capaz
de destruir as doenças e marcas claras do pecado no corpo humano, além de
provar Seu poder em destruir o poder da morte, quando ressuscitou mortos. E
enfim foi à cruz para dar o golpe fatal em todos os inimigos, para trazer a
salvação eterna a todos os que de coração crerem Nele.
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