“E o Verbo se fez
carne e habitou entre nós cheio de graça e de verdade; e vimos a Sua glória,
glória como a do Unigênito do Pai” (João 1:14)
SUA
HUMILHAÇÃO: “E o verbo se fez
carne... “
Procurei abrir o cenário desse assunto
na página anterior e minha esperança é que todos os meus leitores tenham visto
“a porta aberta”, a fim de entrarmos e saudarmos nosso Senhor, tendo aprendido
um pouco mais a respeito daquele que nos amou e que por Ele devemos viver. A
história da Sua humilhação deve ser a mais encantadora de todas as histórias;
que sejamos solícitos em receber essas lições solenes e santas em nossas vidas.
Aliás, Deus preparou o cenário durante todos os milênios que antecederam esse
vibrante acontecimento, o qual mexeu com o céu e que por isso deve mexer
conosco. Que meu Senhor me faça capaz em expor essas lições, na esperança que
os santos sejam edificados e o Nome dele engrandecido.
Na primeira lição devemos saber acerca
dessa Sua humilhação e isso deve nos chamar a encarar isso com humilhação e
adoração ao Rei, assim como os magos vieram de longe adorá-Lo. Afinal, não
estamos lidando com o nascimento de um homem qualquer. Mesmo nascendo alguém de
alguma família imperial, alguém importante no conceito mundano, é certo que
aquele que nasceu não passa de um ser humano, como qualquer outro.
Intrinsecamente não há diferença entre o nascimento de um príncipe ou alguém
pobre, pois somos descendentes do mesmo Adão caído e as diferenças achadas e
cortejadas pelo mundo logo desaparecem com a morte.
Mas a verdade é que foi o Verbo que se
encarnou e isso significa algo eternamente grandioso. Em poucos versos, desde o
começo do capítulo 1 vemos a grandeza do nosso Deus; vemos Sua glória com o Pai
e Seu poder como o Verbo, nome que recebeu por ser Ele o Agente da criação, o
grande EU SOU. É isso o que Paulo mostra em Colossenses 1, ali nosso Senhor é
visto como o grande Autor de toda criação. Repudiamos o ensino de Ário
(posteriormente da seita russelita “Testemunhas de Jeová”), porquanto nega a
divindade do Verbo com o Pai em Sua glória que nunca teve início e nunca terá
fim. Em João é que aparece o termo “Verbo”, mais tarde João repetiu o mesmo
termo em Apocalipse. Mas o que importa é que “Verbo” transmite a ideia de ação.
O termo “logos” no grego é mais do que palavra. É palavra que transmite algo
que se pode ver; “Verbo” mostra algo que é documentado, e o termo era usado na
Grécia (não sei se é ainda hoje) para documentos.
Notemos isso nos atos do Senhor, pois em
Suas ações, fazendo o bem, curando, ressuscitando, multiplicando pães, etc.
nosso Senhor estava exemplificando o fato que Ele é o Verbo de Deus. Deus mesmo
intitula o Senhor de Seu braço em Isaías. Suas palavras também nos leva a
reverencia-Lo como sendo o Verbo, porque Ele transmitia mais que meras
palavras. Os discípulos reconheceram isso em João 6 quando disse a Ele: “Tu
tens as palavras de vida eterna”. Ora, não aprendemos essa verdade na criação?
O que temos ao nosso derredor? Não é o milagre do Verbo que apenas ordenou e
tudo passou a existir? Claro! O Verbo não silenciou perante os homens, pois tem
comunicado Sua mensagem de a criação até agora. Como os santos são
bem-aventurados com as palavras que saem da boca do nosso Fiel Pastor!
Aliás, Ele comunica a todos! Ninguém
pode ficar fora, escapando do grande Verbo divino. Toda criação opera segundo a
imensidão da Sua voz; tudo na criação funciona perfeitamente, devido o poder
glorioso desse que tudo fez para Sua glória. E os ímpios que fiquem atentos,
que se arrependam, humilhando aos Seus pés. Se eles fogem da voz do Verbo de
Deus, chamando-os ao arrependimento, certamente não vão escapar da fúria do
Todo-Poderoso naquele dia final. Glórias pois a Ele nosso Salvador e bendito
Senhor.
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