sexta-feira, 29 de maio de 2020

FIRMADOS NA MISERICORDIOSA SALVAÇÃO (11 de 11)


“Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé na verdade; para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Tessalonicenses 2:13,14)
A ELEIÇÃO TEM SUA OBRA VISTA AQUI (versos 16 e 17)
        Hoje finalizo a explicação desse assunto tão rico e agradável aos corações que foram santificados na graça salvadora. Na página anterior pude tratar sobre o modo ativo, visto no texto, quando vemos a responsabilidade do crente em manter acesa a chama da fé. Hoje pretendo encerrar mostrando o modo passivo, conforme nos mostra os versos 16 e 17: “Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra”. Por que modo passivo? Porque muitas e muitas vezes Deus se dirige aos crentes mostrando o quanto Sua graça age em favor deles, como sendo, de fato um povo frágil e cercado de perigos neste mundo.
        Pela fé os crentes recepcionam essas verdades em seus corações. Lembremos bem que tem a parte ativa e a parte passiva; tem aquilo que o crente é chamado a fazer e aquilo que ele deve receber da parte de Deus. Mas é certo que todo crente, até mesmo nas suas funções ativas, ele recebe forças da graça para agir. Vejamos então como o texto nos mostra essas verdades.
        Primeiro, nos apresenta no trabalho de um amor eterno: “...que nos amou...”. A igreja é a noiva que naquele grande dia se unirá ao Senhor. A mulher deve ouvir da parte do seu marido continuamente: “Eu te amo” e é isso que os crentes ouvem continuamente da parte do Senhor, por meio da Sua palavra: “Eu te amei”. Coletivamente os crentes devem saber daquele que “...nos amou...”. O verbo no passado, tendo em vista que envolve eternidade, traz consigo o ensino que nunca, jamais o povo salvo deixará de ser amado. Essa verdade do amor eterno de Deus dá aos crentes a compreensão clara e prática da segurança que tem neste mundo. Este mundo é assustador e satanás persegue o crente, ou com sofrimentos ou com sedução. Sem um constante contato com a palavra de Deus e sem um viver íntimo de oração, certamente o crente vacilará e achará que está sozinho, achando que Deus falhou.
        Outro serviço do Senhor é que “...nos deu eterna consolação...”. Esse é um trabalho constante do Espírito de Deus no viver do salvo diariamente. Eis a razão que Ele é chamado de o “Consolador”, quando nosso Senhor fala Dele em João 14 e 16. Como precisamos disso! Estamos num mundo onde o pecado, a morte e satanás mantêm seu serviço, trazendo sofrimentos. Por essa razão Paulo tanto trata dessa obra consoladora em 2 Coríntios 1. Não precisamos disso diariamente? Não passamos nós por um perigoso vale, onde somos surpreendidos por desesperos e até mesmo momentos angustiantes?
        E finalmente em atividades de amor: “...em toda boa obra” Eis como Deus nos incentiva aos atos da fé. A graça não nos deixa de mãos vazias, pois sempre temos o que fazer em favor das pessoas ao nosso derredor e muito mais em favor do povo de Deus. Que assim o Senhor nos faça envolvidos nesses santos ensinos, a fim de que sejamos mantidos humilhados e dedicados, até aquele dia quando seremos tirados daqui para nosso lar eterno.

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