quarta-feira, 13 de maio de 2020

A SINGELA CONFISSÃO DOS PECADORES (10)



“Todos nós bramamos como ursos e gememos como pombas; esperamos o juízo, mas ele não aparece; esperamos a salvação, mas ela está longe de nós. Porque as nossas transgressões se multiplicam diante de Ti, e os nossos pecados testificam contra nós. As nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniquidades. Temos sido infiéis e mentimos contra o Senhor; nós nos afastamos do nosso Deus; pregamos a opressão e a rebeldia; proferimos palavras de falsidade que concebemos em nosso coração. Por isso o direito se retirou e a justiça se pôs de longe, porque a verdade anda tropeçando pelas praças, e a retidão não pode entrar”. ISAÍAS 59:11-14
CONFESSANDO A MANEIRA CLARA COMO O PECADO DOMINA NO ÍNTIMO.
        Também o texto mostra na confissão dos pecadores a clara ausência de amor ao próximo: “a opressão” (a idéia de que tento persuadir os outros sobre meus direitos). O pecado produz egoísmo e se não houver uma intervenção de Deus, certamente virá sofrimento. A vida cristã é dirigida pelo amor e isso significa que meus direitos terminam onde começam os direitos do meu próximo. Com o avanço do terrorismo mundial presenciamos hoje o quanto esse espírito de egoísmo e amor próprio tem tomado conta da sociedade. Por essa razão tem aumentado tanto a separação no casamento e consequentes desgraças na vida de crianças, adolescentes e jovens. Aqui em Ribeirão Preto tem um shopping no centro da cidade que é o lugar próprio para jovens e adolescentes cometerem suicídio. Tudo isso revela a opressão que invade a sociedade, devido a força operante do pecado, pois cada um faz o que bem quiser. Na confissão a alma arrependida reconhece isso e na salvação essas mordaças do pecado são arrancadas e pecadores ficam libertos das prisões de satanás.
        Também vemos na confissão como a fonte do mal é descoberta: “... proferimos do coração palavras de falsidade”. Como realmente acontece isso no viver? Esse modo de vida são os traços de um coração rebelde, querendo manipular Deus, declarando que Ele é o culpado e que todo direito é nosso e não Dele. Uma alma não convertida há de mostrar que não aceita o estilo de vida do reino de Deus; que não aceita interferência divina no viver e que os atos soberanos de Deus não são benvindos. Sempre os homens estão inventando meios para desculpar os erros e perversidades. Vemos como isso vai se agravando mais e mais e o mundo busca na psicologia e psiquiatria tudo o que pode usar para dizer que o criminoso não é culpado dos seus crimes, que crianças não podem ser disciplinadas e que devem ser deixadas livres para fazer o que elas bem quiserem; que o jovem e o adolescentes devem ser livres para desfrutar de seus direitos sexuais.
        Isso é o que envolve o mundo inteiro com leis estabelecidas por elementos ateus e perversos. Mas esses pensamentos e manipulações são vistas na vida normal. Normalmente o homem é mentiroso e usa seus lábios sem qualquer temor, a fim de proferir suas mentiras. Essas inclinações vêm da corrupção do coração do homem. Também mostra isso se associando com os que tramam maldades. Foi assim com Amnon filho de Davi, pois quando quis estuprar sua meia irmã Tamar foi procurar seu primo, um elemento bem ardiloso, a fim de buscar aprovação e conselho.
        Na confissão essas maldades são denunciadas. O que vemos no texto de Isaías 59 é algo espantoso e não digo que o arrependido e confesso há de dizer tudo isso, mas o que importa é que a porta do coração fica escancarada e o que estava oculto aparece em seus lábios. O arrependimento faz o coração voltar-se totalmente para o Deus santo; faz o homem reconhecer não somente sua culpa, como também sua indignidade, vileza e que realmente é um réu digno do inferno. É esse o tipo de pecado que Cristo veio buscar para salvar com eterna salvação.

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