“Todos nós bramamos
como ursos e gememos como pombas; esperamos o juízo, mas ele não aparece;
esperamos a salvação, mas ela está longe de nós. Porque as nossas transgressões
se multiplicam diante de Ti, e os nossos pecados testificam contra nós. As
nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniquidades. Temos
sido infiéis e mentimos contra o Senhor; nós nos afastamos do nosso Deus;
pregamos a opressão e a rebeldia; proferimos palavras de falsidade que
concebemos em nosso coração. Por isso o direito se retirou e a justiça se pôs
de longe, porque a verdade anda tropeçando pelas praças, e a retidão não pode
entrar”. ISAÍAS 59:11-14
CONFESSANDO A MANEIRA
CLARA COMO O PECADO DOMINA NO ÍNTIMO.
Também o texto mostra na confissão dos
pecadores a clara ausência de amor ao próximo: “a opressão” (a idéia de que
tento persuadir os outros sobre meus direitos). O pecado produz egoísmo e se não
houver uma intervenção de Deus, certamente virá sofrimento. A vida cristã é
dirigida pelo amor e isso significa que meus direitos terminam onde começam os
direitos do meu próximo. Com o avanço do terrorismo mundial presenciamos hoje o
quanto esse espírito de egoísmo e amor próprio tem tomado conta da sociedade.
Por essa razão tem aumentado tanto a separação no casamento e consequentes
desgraças na vida de crianças, adolescentes e jovens. Aqui em Ribeirão Preto
tem um shopping no centro da cidade que é o lugar próprio para jovens e
adolescentes cometerem suicídio. Tudo isso revela a opressão que invade a
sociedade, devido a força operante do pecado, pois cada um faz o que bem
quiser. Na confissão a alma arrependida reconhece isso e na salvação essas
mordaças do pecado são arrancadas e pecadores ficam libertos das prisões de
satanás.
Também vemos na confissão como a fonte
do mal é descoberta: “... proferimos do coração palavras de falsidade”. Como
realmente acontece isso no viver? Esse modo de vida são os traços de um coração
rebelde, querendo manipular Deus, declarando que Ele é o culpado e que todo
direito é nosso e não Dele. Uma alma não convertida há de mostrar que não
aceita o estilo de vida do reino de Deus; que não aceita interferência divina
no viver e que os atos soberanos de Deus não são benvindos. Sempre os homens
estão inventando meios para desculpar os erros e perversidades. Vemos como isso
vai se agravando mais e mais e o mundo busca na psicologia e psiquiatria tudo o
que pode usar para dizer que o criminoso não é culpado dos seus crimes, que
crianças não podem ser disciplinadas e que devem ser deixadas livres para fazer
o que elas bem quiserem; que o jovem e o adolescentes devem ser livres para
desfrutar de seus direitos sexuais.
Isso é o que envolve o mundo inteiro com
leis estabelecidas por elementos ateus e perversos. Mas esses pensamentos e
manipulações são vistas na vida normal. Normalmente o homem é mentiroso e usa
seus lábios sem qualquer temor, a fim de proferir suas mentiras. Essas
inclinações vêm da corrupção do coração do homem. Também mostra isso se
associando com os que tramam maldades. Foi assim com Amnon filho de Davi, pois quando
quis estuprar sua meia irmã Tamar foi procurar seu primo, um elemento bem
ardiloso, a fim de buscar aprovação e conselho.
Na confissão essas maldades são
denunciadas. O que vemos no texto de Isaías 59 é algo espantoso e não digo que
o arrependido e confesso há de dizer tudo isso, mas o que importa é que a porta
do coração fica escancarada e o que estava oculto aparece em seus lábios. O
arrependimento faz o coração voltar-se totalmente para o Deus santo; faz o
homem reconhecer não somente sua culpa, como também sua indignidade, vileza e
que realmente é um réu digno do inferno. É esse o tipo de pecado que Cristo
veio buscar para salvar com eterna salvação.
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