“Mas
devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter
Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e
fé na verdade; para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a
glória de nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Tessalonicenses 2:13,14)
A
ELEIÇÃO TEM SUA OBRA REALIZADA: “Para o que pelo nosso evangelho vos chamou...”
Deus tem seu método soberanamente Dele
para chamar Seus eleitos: “...pelo evangelho...” Paulo diz que o evangelho é o
poder de Deus para a salvação de todo o que crê (Romanos 1:16). Tudo tem sido feito
ultimamente para criar novos métodos de evangelizar e os resultados são
drásticos para o bem da obra de Deus. Mas alguém pode dizer que os métodos são
vários, mas a mensagem é a mesma. Mas a força do evangelho vem pelo poder da
pregação, caso contrário tiraremos esse poder que confronta o homem e esmaga o
poder do pecado. Eu sei que o evangelho significa “boas novas”, mas essas boas
novas jamais terão qualquer efeito naqueles que jamais se arrependeram dos seus
pecados. As boas novas vindas do céu trazem regozijo às almas atraídas pelo
poder da graça.
Os homens que amam o mundo sentem
atração por boas novas vindas do mundo, mas não da salvação de Deus. Para os
judeus, o fato que Jesus multiplicou os pães eram novas que seus corações
mundanos tanto queriam, mas quando o Senhor lhes mostrar as verdades eternas,
eles estavam prontos a assassinar o Filho de Deus. O evangelho não somente é o
poder de Deus, como também Deus tem seus agentes, chamados por Ele para a
tarefa de pregar essas novas. Paulo mostrou essa convicção de tal maneira que
sentia que o peso da responsabilidade pesava sobre seus ombros: “...ai de mim
se não pregar o evangelho”. Isso não é tarefa para qualquer um; não é tarefa
para quem Deus não confiou seus mistérios santos e eternos. Aos que Ele chama e
os encarrega dessa santa função, Ele há de prover com poder na voz, santa
convicção e pleno poder.
Além disso, a tarefa de pregar o
evangelho é dada aos chamados por Deus, que eles podem dizer como Paulo diz no
texto: “...nosso evangelho...”. Os pregadores não vivem mudando a mensagem; não
a torna mais agradável aos ouvinte. Deus lhes entregou uma teologia santa da
salvação bíblica e eles sabem que veio do céu. Os pregadores não chamam os
homens, para colher suas opiniões sobre o que devem pregar; não fazem um plano
de trabalho para ver se amoldam a mensagem que venha atrair mais pessoas para
esta ou aquela denominação. Eles pregam o que a bíblia manda pregar e suas
mensagens estão dominadas pela verdade e cheias de linguagem simples, mas
persuasivas. Os pregadores cuidam em pregar e sabem bem que a tarefa de salvar
pertence a Deus.
Os pregadores chamados e enviados para a
santa tarefa de pregar a mensagem do céu aos homens sabem bem que Deus tem Seu
modo de atrair: “...vos chamou...”. Foi essa verdade que Paulo passou aos
santos da igreja de Tessalônica e eles entendiam isso. Houve uma chamada,
porque pelo evangelho a voz do Salvador ecoa em meio às trevas e atrai os
eleitos. O evangelho quando pregado pela pessoa certa e na fidelidade da
verdade revelada jamais iludirá corações, mas encherá de luz, santa confissão e
propósito firme de conversões aos que são chamados das trevas para a luz,
conforme vimos o que ocorreu em Tessalônica, no capítulo 1 da primeira carta.
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