“Mas
devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter
Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e
fé na verdade; para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a
glória de nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Tessalonicenses 2:13,14)
A
ELEIÇÃO TEM SUA OBRA REALIZADA: “Para o que pelo nosso evangelho vos chamou...”
Na página anterior pude mostra que o
evangelho é a nova que vem do céu e não da terra e que os pregadores devem
pregar o que está escrito, sem sequer pensar em mudar o material celestial,
como lhe foi entregue. Mostrei também que os emissários celestiais devem ser
homens convictos. Eles devem ter o evangelho como sendo: “...nosso evangelho...”.
Essa mensagem tocou seus corações e faz parte do próprio ser do pregador.
Também falei sobre o fato que Deus tem Seu modo de atrair os eleitos: “...vos
chamou...”. Eu creio que é nesse aspecto que muitos erram em não esperar no
poder de Deus que opera usando Sua palavra.
Mas desejo acrescentar algo mais sobre
esse assunto, porque o texto de 2 Tessalonicenses mostra o motivo pelo qual
Deus chama Seus eleitos: “...para alcançardes a glória do nosso Senhor Jesus
Cristo”. Notemos o objetivo eterno de Deus para com Seu povo eleito, porque não
fomos chamados para herdar coisas terrenas, passageiras e amaldiçoadas pela
presença do pecado aqui. Os santos são abençoados com privilégios que estão
acima de qualquer compreensão dos homens. Paulo diz em Efésios que nossas
bênçãos estão nas regiões celestiais (Efésios 1:3). Mesmo sendo eu tão ínfimo e
incapaz de expor tais grandezas, mesmo assim vale a pena chegar perto e tocar
nessas joias e diamantes que adornam a igreja e enchem os corações dos santos
de real alegria e santas emoções.
Afinal, o que teremos? O que espera os
santos após eles deixarem esta vida cheia de miséria? A resposta é simples: A
glória de Cristo! Quem é o nosso Salvador? Não é Ele o Senhor da glória? Sei
que tem muito mais, que o tema toca no infinito, mas mesmo assim têm coisas que
somos chamados a ver de antemão. A primeira é a glória de que seremos iguais a
Ele. Notemos bem o quanto isso é de tão grandiosa importância à nossa
compreensão. Sentimos privilegiados quando chamados a trabalhar para um
presidente, um rei ou mesmo alguém de grande importância. Mas no caso dos
eleitos, a situação é diferente. A eleição não foi para que tivéssemos uma
posição de alto posto no céu, ou mesmo como servos dos anjos. Não! A eleição
teve em mira um povo para a glória! Deus não vai encher o céu de elementos que
resolveram deixar o mundo e imigrar para um novo país. Deus encherá a Nova
Jerusalém de filhos.
Notemos que foi isso o que o Senhor
falou em Hebreus 2:13: “Eis aqui estou e os filhos que Deus me deu”. Que entendamos
bem o fato que Deus não resolveu encher a cidade santa com filhos alheios que
há de pegar para cria-los, assim como fazem aqui no mundo. A obra da graça é
tão poderosa, justa e santa que Deus, por meio do trabalho impressionante do
Filho na cruz, há de encher o céu com filhos nascidos de Deus. Fitemos esses
planos eternos e meditemos na tão gloriosa e grandiosa salvação. Até que ponto
irá a grandez dos filhos de Deus? Será que agora poderemos entender essas
coisas?
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