“Eis o soberbo, sua
alma não é reta nele, mas o meu justo viverá por sua fé” (Habacuque 2:4)
“...o justo viverá da fé”. A FÉ MIRANDO SEU
DEUS.
Ninguém pode entrar na escola da graça,
senão os que creem. A graça de Deus não é professor dos mortos, mas sim
daqueles que vivem pela fé: “...o justo viverá...”. O crente aprende e apreende
os ensinos da graça, porque vive e se alimenta desses santos e preciosos
ensinamentos. Podemos ver como o sincero crente ama a palavra de Deus; muitos
falam que são crentes, que são salvos, que vão para o céu, mas suas vidas não
denotam sequer um mínimo desejo por ouvir as verdades eternas. Mas parecem
maribondos do que abelhas. Muitos desprezam a bíblia durante a semana e nem
sequer têm interesse em buscar o livro de Deus. Muitos vivem como Marta,
ocupados em tantas atividades que parecem úteis, mas que realmente têm trazido
prejuízo em suas vidas. Que daqueles crentes, os quais agem como Maria, que se
assentou aos pés do Senhor para ouvi-Lo.
Os caminhos de Deus são justos, santos,
puros e retos. Os crentes foram chamados a trilhar essas veredas tão odiadas
pelos mundanos. Os caminhos do mundo podem até parecer belos, atrativos e
cheios de utilidades, mas todos estão manchados pelo pecado e por isso
amaldiçoados. Todos os caminhos deste mundo terminam no abismo, enquanto os
caminhos santos sobem rumo ao céu. Os justos aprendem da palavra e alimenta a
fé nesse livro de Deus. Os justos estão carregados de imperfeição, por isso
buscam a perfeição. A luz da verdade brilha perante seus olhos e a fé mira a
jornada.
Outra verdade que emerge desse assunto é
o fato que os verdadeiros crentes são humildes, mas não se trata da humildade
terrena, tão “abençoada” pelo mundo. A verdadeira humildade que enche o coração
dos justos é mostrada no santo temor a Deus e não aos homens. Muitas vezes o
mundo traduz a atitude firme e decisiva da fé cristã como sendo ódio e
discriminação. Para os líderes em Jerusalém, se os apóstolos se calassem, o
silêncio deles seria visto como humildade. O ódio estampou em suas faces cruéis
quando aqueles simples, mas corajosos servos de Deus decidiram a não calar, mas
pregar sim, com ousadia a mensagem que a eles foi confiada. Tentaram silenciar
Estêvão, mas a fé firme e viva mostrou triunfante, mesmo diante da investida da
morte (Atos 7).
Incrível, mas a fé não se apaga com as
provações. A fé que faz o justo viver é dinâmica e passa por qualquer obstáculo
aqui. Ela é espiritual, foi feita do céu; ela não possuí qualquer substância
terrena; o heroísmo da fé é algo aterrador para o mundo, por isso nenhum crente
será premiado pelo mundo. Aqueles que mais fizeram em beneficio ao mundo, foram
os mais rejeitados e odiados. Um rei Assuero está pronto a ignorar um Mardoqueu
que descobriu a trama de dois homens que queriam matar o rei. O simples judeus,
homem de fé, simplesmente foi ignorado e de repente o insensato rei ergue o
assassino e cruel Hamã. Não fosse a intervenção de Deus, certamente Mardoqueu
teria sido morto com todos os judeus. (Ester 7).
A fé ganha forças à medida que ouve e lê
a Palavra. Ela ganha incrível confiança à medita que avança pelo caminho reto.
Ela atravessa os lugares mais perigosos deste mundo, enfrenta as mais terríveis
oposições da carne, do mundo e do diabo; ela simplesmente pisa a cabeça do
inimigo e marcha para o céu. Esse é o justo. Tudo isso acontece porque a fé do
crente veio do perfeito Justo, daquele que é o Autor e consumador da nossa fé.
Se a fé desce aos vales é para socorrer os aflitos, mas nada tem a ganhar aqui.
Ela sobe rumo ao céu, mira a cidade santa e carrega a bandeira do amor de
Cristo. Um dia a fé há mirar os outros que chegaram lá primeiro, para que
juntos adorem o Senhor para sempre!
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