“Eis o soberbo, sua
alma não é reta nele, mas o meu justo viverá por sua fé” (Habacuque 2:4)
“...o justo viverá da fé”. A FÉ MIRANDO SEU
DEUS.
Quanto mais ouso tratar da fé, mais
deparo-me com a grandeza desse assunto, conforme a Palavra, a qual faz o crente
viver documentado aqui. Quando Deus abre os olhos da alma, o pecador há de
fitar a Deus. O alvo é esse. Não há tesouro fora desse conhecimento. Notemos
bem que a fé natural sempre vive como um cão, farejando o solo, à procura de
comida. Assim é a fé natural, pois vive sob os encantos e promessas deste mundo
passageiro. O tesouro do crente é Cristo, o Deus – Homem, que se manifestou aos
homens. Quando homens têm seus olhos abertos, eles podem mirar o tesouro eterno
que na visão da alma pode vê-Lo. Os grandes, incomparáveis e imortais hinos,
escritos por homens que souberam o que é conversão, eles transmitem essa
mensagem trazida da graça e confessada pela fé: “Cristo satisfaz minha alma,
pois em meu lugar sofreu”. “Riquezas não preciso ter, mas sim celestes bens”.
Notemos nessas mensagens cantadas o valor que a fé verdadeira dá ao Senhor;
como Ele se tornou o tesouro achado, que é mais precioso do que qualquer fortuna
aqui, até mesmo do que o mundo inteiro.
Também, o justo viverá da fé, porque
mira o Senhor, não só como o Salvador do inferno, mas também como o Salvador no
viver diário. O evangelho tão adocicado da nova era tem gerado crentes
fracassados. Muitos querem entrar no céu um dia, mas não querem caminhar para
lá. Muitos querem ter o céu na mão, mas consagraram os pés para trilhar este
mundo, juntamente com os perdidos. Tenho percebido que muitos não contavam com
um viver sacrificial, com o negar a carne e com o caminho estreito. Mas a fé
viva que mostra a vida de Cristo no justo, ela encara o viver de um modo
completamente diferente, pois encara o caminho pela frente, vendo como está
cercada de terrores, de lutas, provas, perseguições e ciladas preparadas pelos
inimigos. Falei sobre alguns hinos que miram o Senhor como o precioso tesouro
da fé, mas também os hinos antigos estão cheios da mensagem que transmite a fé
em guerra: “Na forte aflição, nos perigos e dor; na vil traição e no negro
terror; com toda certeza a vitória virá, é firme a promessa meu Deus proverá”.
Examinemos bem que a vida agora encara a
morte. Não dou muito valor às decisões que inspiram alegria momentânea. Já vi
muitos esboçarem seus sorrisos diante da verdade da segurança eterna, mas que,
quando presenciaram a guerra à frente, recuaram e voltaram para o lugar que
sempre foi deles. Não me esqueço de uma jovem que disse ter convertido a Cristo
e que queria ser batizada. Ela morava com um moço, numa união não legalizada.
Quando disse para ela que precisava casar com ele e por a vida em ordem perante
Deus e perante os homens, então ela recuou e não voltou mais à igreja. Não me
esqueço de outra jovem que mostrava muita alegria diante das doutrinas da
graça. Ela ficou encantada com as doutrinas da graça e impressionada com
grandes pregadores. Até parecia que viria muito fruto naquela jovem. Mas quando
teve de encarar um comportamento adequado e abandonar um namoro estranho,
prontamente recusou esse caminho e voltou para aquilo que tanto amava.
Lidei com um moço que até mesmo foi para
o seminário, mas assim que terminou os estudos, logo mostrou sua inclinação
para o homossexualismo e assim documentou esse viver abominável. A fé
verdadeira nada tem a ver mais com o mundo; a fé é o homem salvo recebendo
vida, por isso caminha com vida e para a vida. É a alma seguindo ao Senhor e
humildemente aceitando Seus conselhos de amor envolvendo todo seu viver. Às vezes
a fé parece esmorecer, mas logo é erguida e posto na posição de guerra,
empunhando bravamente a espada do Espírito na guerra contra o mal.
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