quinta-feira, 2 de maio de 2019

A VISÃO DO GRANDE SALVADOR (6)


                      
“Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os moradores da terra!” Isaías 45:22
O ALCANCE DO CHAMADO A ESSA VISÃO: “...todos os moradores da terra”.
        Caro leitor, se você não tem ainda essa convicção de salvação e o firme fundamento da paz que vem da justiça de Cristo, é certo que ainda você está perdido neste mundo. Ouça a voz do Senhor! Apure os ouvidos da alma e ouça a voz de amor do Senhor, convidando os pecadores a olhar para Ele. Lembre que fazem centenas de anos que milhares têm tido o poder da graça em erguer seus olhos para o alto e clamado a Ele. Todos os que fizeram isso foram salvos e todos os que endureceram o coração partiram para o sofrimento eterno.
        A visão que a Palavra de Deus mostra não é uma visão terrena; não é para aquilo que olhos físicos podem vislumbrar nesta vida. Milhares são os falsos mestres que ousam encantar os corações com crendices, visões e sonhos. Que você venha a fugir disso, porque são armadilhas inimigas armadas ao longo do caminho. A visão pode até elevar os olhos físicos para o céu, porque quando uma alma está aflita e desesperada, todo seu ser se volta para a direção vertical – para o Alto. Mas a verdade é que muitos pecadores que foram salvos dirigiram seus olhares para baixo, e não para cima. A mulher adúltera (Lucas  7), não teve coragem de olhar para os olhos do Senhor; ela não parava de chorar, pois estava coberta de humilhação e vergonha. Mas os olhos da alma puderam ver o Senhor, era mais do que um mero homem assentado ali. Ela estava consciente que diante dela estava o grandioso Salvador e Senhor.
        Tentarei de todas as maneiras mostrar o que significa essa fé. Funciona como um mendigo á espera de esmola. Ele ergue a mão, nada tendo para dar, porque aguarda ansiosamente receber alguma coisa. É assim que a alma olha para o Senhor. Ela quer as riquezas que aqui jamais podem ser adquiridas; ela quer riquezas do perdão, da herança eterna no céu, do amor de Deus e da certeza absoluta que foi purificada de todo pecado e aceito na família de Deus. Não foi assim com aquele pobre moço pendurado na cruz? Quando seus olhos foram abertos pela graça, eis que imediatamente entrou em ação a fé implantada nele por obra do Espírito de Deus. Por que esperar? A chance de escapar da punição eternal estava ali perante sua face aterrorizada. Por isso pode exclamar: “Lembra-te de mim quando entrares no teu reino” (Lucas 23).
        A visão de fé traz também outra ilustração. É a de um coração não dividido. Não tem algo pior para o homem do que quando ele se acha na encruzilhada, sem saber o que quer. Dentro dele há como que uma guerra civil. Tal pessoa parece duvidosa por fora, mas lá dentro está pronto a dizer “Não” para Deus. A fé é singular, não brinca com Deus, não posterga sua decisão, porque está diante da verdade. Não pode voltar atrás, nem pode andar um passo a mais, porque diante de si está o abismo escancarado. Ele precisa do único e suficiente Salvador e mediador. Não há outra esperança; Cristo não é ponto facultativo na vida. Ou Jesus, ou a morte; ou Jesus ou a perdição merecida; ou Jesus ou será réu da espada divina que descerá para decepar seu pescoço.
        Sendo assim, não é este o momento certo? Não é o momento para que a alma aflita venha a clamar no coração para que o Salvador venha lhe salvar sua alma de uma vez para sempre?

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