quarta-feira, 22 de maio de 2019

O CLAMOR DOS ELEITOS (1)


                                      
“Por isso o juízo está longe de nós, e a justiça não nos alcança. Esperamos pela luz, e eis que há só trevas, esperamos pela claridade, mas andamos na escuridão” (Isaías 59:9-11)
INTRODUÇÃO:      
        Prezado leitor, mais uma vez posso entrar nesse capítulo tão cheio de emoções e mistério. Minha intenção é mostrar a todos o verdadeiro significado da salvação bíblica. A bíblia inteira é uma exposição dessa mensagem dirigida aos homens, por isso não podemos distanciar desse assunto. Cada vez mais estou convencido que a maior luta do diabo neste mundo é manter os homens distanciados desse tema; à cada dia vejo como o meio evangélico tem inventado novos meios para apresentar a mensagem ao mundo. O resultado está aí, perante nossos olhos, a tremenda apostasia e ausência do temor do Senhor. A bíblia não mudou e Deus jamais há de mudar aquilo que Ele mesmo planejou e documentou, para que a mensagem de salvação fosse enviada ao mundo.
        Não é meu interesse mostrar o que está acontecendo no mundo atualmente. Quero voltar-me à Palavra de Deus; quero que aqueles que amam ao Senhor se deliciem com a verdade já registrada e entregue a nós. Devemos saber que Deus já sabe de tudo; que Ele não é pego de surpresa com o que acontece neste mundo e que todos os Seus eleitos já são conhecidos Dele, desde a eternidade. Em Isaías Ele mesmo disse que chamaria as gerações à existência e assim alcançaria Seus eleitos durante os séculos, porque eles estão perante Seus olhos. Para isso temos o livro de Isaías em nossas mãos e temos sim especialmente o capítulo 59. Nesta série de mensagens desejo mostrar o que está realmente acontecendo neste mundo, e como os eleitos estão por todos os lados.
        Voltemos um pouco mais ao capítulo inteiro. Já pude escrever um anteriormente sobre os versos de 1 a 8. Eles mostram o que podemos esperar dos homens no pecado. Na realidade temos em Isaías uma exposição da depravação total, um tema tão importante, porque é ele que vai exaltar a soberania de Deus na salvação dos perdidos. Em Isaías os eleitos são vistos assim; não são eles em nada diferentes dos outros; são todos caídos em Adão, sem qualquer justiça que possa leva-los a escapar da punição eterna e sem qualquer possibilidade neles mesmos de ir para o céu. O texto não deixa de mostrar o que eles são no íntimo o que não podem produzir nada de bom, nada que agrada a Deus nem tampouco útil ao seu próximo.
        Certamente, nada há no texto que chame a atenção de mais leitores. Não é algo em nada atrativo à natureza pecaminosa, mas é a pura realidade a nosso respeito, vista e mostrada por Deus a meu respeito e a respeito de todos os homens em Adão. Sabemos que Deus tem Seu povo, Suas ovelhas, o remanescente, os pequeninos, etc. Mas onde eles estão? Os eleitos não têm essa marca na testa, nem nas costas, nem nas mãos. Só podemos descobri-los mediante a  pregação do evangelho. E quando olhamos Isaías 59, é como se Deus estivesse passando o filme a respeito deles. É numa situação dessa de desespero que Deus traz a lume a verdade acerca daqueles que Ele em Cristo os amou, antes da fundação do mundo. Aliás, em toda extensão das Escrituras vemos Deus comunicando a nós o fato que Ele tem um povo escolhido, um povo conhecido de antemão.
        Notemos bem a linguagem bíblica, especialmente no Velho Testamento: Eles são chamados de “O remanescente” (Isaías 1), de “O toco” Isaías 6, de “Meus eleitos” (Isaías 65), de “Meu particular tesouro (Malaquias 4), etc. Claro que tem muito mais acerca desse povo tão amado na eternidade e buscado durante os anos. Tudo foi criado no mundo para que Deus mostre o espetáculo da graça na tão grande salvação. Que amemos esse tema; que nossos corações venham a encher de júbilo, porque nós éramos assim, mas a graça nos alcançou.

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