quinta-feira, 30 de março de 2017

O TOQUE SALVADOR DE JESUS (7)

“E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me. E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra” (Mateus 8:1-3)
ATITUDE DO PECADOR DIANTE DE DEUS: “...adorou-o...”
        Outra lição digna de nossa observação está no fato que aquele leproso reconheceu a soberania do Senhor, pois numa confiança inigualável declarou: “Se quiseres, podes purificar-me...”. A fé verdadeira não duvida, jamais; a fé verdadeira é humilde e reconhece que o Senhor pode realizar o que ele bem quiser. Naquele homem houve essa evidente atitude. Noutras palavras ele estava como que dizendo: “Eu sou leproso, mas o Senhor é Deus e contigo está o poder de curar e assim deixar-me completamente limpo meu corpo desse mal que me aflige. Não tenho qualquer dúvida disso; tudo está no teu querer, por isso creio que se tu quiseres tu podes operar a cura imediatamente”.
        Que lição maravilhosa de fé! Assim é com o pecador que se aproxima do Salvador em plena certeza de que ele é realmente aquele que salva. A fé não duvida do Senhor; a fé se aproxima crendo na soberana atuação do Senhor em buscar e salvar o perdido; a fé crê no poder do Senhor em tratar com todo pecado, porque sabe que para isso ele veio ao mundo e que ali na cruz pagou o preço altíssimo; a fé aproxima com doce confiança, submissa à doce vontade do Senhor: “Se quiseres...”. Noutras palavras, o pecador se aproxima em firme confissão, convicto de sua grave situação e que não há qualquer poder em si mesmo para tratar com seus pecados, mas que ali sim, está Jesus, o Salvador enviado pelo Pai ao mundo e apto para lidar nossos miseráveis e terríveis pecados. A fé está plenamente certa do poder do Senhor: “...podes purificar-me”.
        Que humildade perante o Salvador! Que submissão ao Senhor! Que certeza absoluta do seu grande amor e da sua competência para salvar. Muitos pensam que são humildes quando reconhecem seus pecados, mas não veem em Jesus a capacidade para salvá-los, por isso não se aproximam e vivem à busca de outros meios para a salvação. Isso é ignorância e manifestação de orgulho próprio. A fé que salva não crê no salvador pela metade; não quer Jesus e outros salvadores. Para o pecador que se aproxima de todo coração só há um mediador; só uma ponte que liga o pecador a Deus; só há um sumo-sacerdote que intercede a Deus pelos perdidos. O ladrão na cruz se converteu porque imediatamente reconheceu ser Jesus o Justo, um inocente ocupando o lugar do culpado, por isso imediatamente fez sua petição para ser salvo.
        Oh! Quanto precisamos ver essa manifestação de uma fé simples e confiante no Filho de Deus em nossos dias! A fé bíblica já vem com seu “diploma” de inteira confiança em Deus, porque a fé não vem do homem, mas do Espírito Santo. A fé verdadeira não se estriba em si mesmo; não está firmada nela mesma; não está confiante que tem poder em si mesmo. A fé verdadeira chega como um mendigo, sua mão está vazia, estendida ao salvador. A fé não tem suporte em si mesmo, mas chega para agarrar-se ao “cabo de aço” dessa salvação. A fé verdadeira nunca fará de si mesma seu próprio meio de salvação. Sua “arca” será feita, porque confiou no Senhor para sua segurança; há de tomar a chave certa, porque ela lhe foi entregue; há de aproximar do Senhor e salvador, e nunca ficará sozinha, distanciada, confiante nela mesma.
        Por essa razão os pecadores humildes, contritos e confessos são convidados a chegar ao Salvador bendito, para obter dele essa plena e segura salvação, porque ele realmente está pronto para salvar; esse é seu serviço, porque para isso veio ao mundo.

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