“Continue o injusto fazendo injustiça, continue o
imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo
continue a santificar-se” (Apocalipse 22:11)
A gloriosa expectativa. “Eis que
venho sem demora, e comigo está o
galardão…”
Finalmente
vemos como essa mensagem termina com chave de ouro, porque nosso Senhor mostra
sua promessa: “Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão...”. A lição
que temos é que não há quem possa mudar o mundo; que o cenário que agora vemos
é esse; que os injustos agirão como injustos; que o mundo está carregado desses
atos de injustiça, conforme vemos em Romanos 1 a partir do verso 18; que os
homens vão viver assim, entregues aos seus prazeres, praticando perversidades
uns contra os outros e usando a religião para encobrir seus atos de maldade.
Nessa condição de um viver na prática da injustiça, o que esperamos é que eles
serão imundos e incapazes de servir a Deus, porque estão manchados pelo pecado
e impróprios para o uso no serviço do Senhor.
O
mundo seguirá suas práticas perversas até ao fim, e se não houver uma
intervenção banhada da compaixão de Deus, eis que os homens vão de mal a pior,
conforme temos acompanhado em nossos dias. Os grandes do mundo inteiro têm se
esforçado para mudar o mundo, mas quanto mais eles mexem, mas as coisas ficam
piores, porque estão mexendo em podridão. Sem a salvação que há em Cristo não
há qualquer possibilidade de mudar este sistema maligno e envolvido com a morte
e anseios do inferno. Por essa razão eis que o Senhor faz a sua grandiosa
promessa ao seu povo: “Eis que venho...”. Isso significa o quanto os santos e a
criação inteira aguardam esse tão glorioso acontecimento! A morte de Cristo e
sua ressurreição proclamam a derrota de todos os poderes das trevas e que nosso
Senhor há de vir, a fim de libertar o mundo inteiro e o universo dos horrores
do pecado. Em sua vinda o Senhor reivindicará os direitos que ele tem de
possuir toda criação e estabelecer a justiça, ao invés da maldade.
Mas
o verso nos mostra a promessa de sua vinda para seu povo. A sua redenção na
cruz e a purificação dos pecados de todos os eleitos proclamam que ele virá
para tomar para si aqueles que ele resgatou; que ele virá sim, a fim de tirar seu
povo desse ambiente terrível e dar aos vivos e aos que morreram a redenção de
seus corpos, a fim de que eles tenham a completa redenção. Diariamente ele vem
para buscar individualmente seus santos na morte deles. Não esquecemos de como
ele se ergueu do trono, para saudar a chegada de Estêvão na sua morte por
apedrejamento (Atos 7). Tem sido assim nos momentos cruciantes da partida de
milhares de santos, os quais deixaram este mundo, a fim de viver para sempre
com o Senhor. Mas também ele intensifica sua vinda, a fim de buscar
coletivamente todo seu povo. Como o Senhor enche de esperança os corações que
foram santificados na graça salvadora! Como é prazeroso ver como o povo salvo
aguarda sua vinda! Eles querem subir para os céus; aqui não é o lugar desejável
para ser habitado; a cidade deles é a Nova Jerusalém, a cidade celeste.
Mas
ele também fala das recompensas. É claro que ele enche os corações dos santos
de prazer em trabalhar em seu serviço, a fim de que naquele dia os crentes
fieis possam ver o quanto é maravilhoso servir ao Senhor e que terão
maravilhosos galardões. Mas também, os ímpios devem saber que o Senhor virá e
mostrará aos ímpios o quanto eles vão receber o castigo que seus atos merecem.
Os homens se atiram aos prazeres, acreditando que nada vão sofrer; creem que
Deus é mentiroso. Mas desconhecem o poder da ira de Deus e dos terrores que
virão no juízo eterno. A bíblia está cheia dessas ameaças do Senhor, àqueles
que ousam viver em seus pecados, porque virá a noite eterna, o fogo eterno, a
vergonha eterna, sem qualquer esperança de livramento. Por essa razão o evangelho
está sendo pregado, a fim de que todos saibam que a esperança para o pecador
agora é correr para Cristo, em busca dessa salvação e segurança que só podem
ser obtidas mediante o sangue remidor do Filho de Deus.
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