“Mandará o Filho do Homem os seus
anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a
iniquidade e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de
dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai” (Mateus
13:41-43).
A FUTURA GLÓRIA DO REINO DE DEUS
Mas
o texto mostra o que virá na eternidade, quando o Senhor punir este mundo,
destruir o reino de satanás; quando a morte, o diabo, o anticristo, o falso
profeta e todos os homens incrédulos e perversos forem atirados para o lago de
fogo. O cenário fornecido por este mundo é sempre de tristezas, dor, luto,
saudade, maldades e de tudo o que se refere à injustiça. Esse é o mundo
entregue nas mãos de satanás. Quem pode mudar isso agora? Quem pode fazer com
que agora a justiça e santidade venham a imperar? Ninguém! Não se pode esperar
que haja justiça no reino de mentiras; não se pode esperar que reine paz onde
há pecado e miséria; não se pode esperar que haja vida, onde a morte trabalha
ceifando as almas para atirá-las no abismo. Não esperamos um mundo melhor
enquanto os inimigos estiverem assentados nesse trono de terror. Os crentes
esperam somente no Deus de misericórdia, porque quando ele se ergue para agir,
eis que brilha por pouco tempo o sol da justiça num mundo de trevas.
Mas
no texto vemos como os justos (o trigo) se despontarão no reino celestial.
Neste mundo os crentes não aparecem tanto, porque o que vemos é o barulho
ensurdecedor dos mundanos. Este mundo ri e faz festa no pecado; este mundo
trabalha intensamente para que tudo aqui seja motivo de alegria e prazer;
satanás luta para apagar os santos de Deus. Mas o que veremos na eternidade são
os justos brilhando. Um dia chegará quando o universo inteiro mostrará que a
justiça reina, que a criação não pode sofrer a miséria do pecado nem a
permanência dos malignos. É verdade que os justos brilham em parte neste mundo.
Foi por pouco tempo que Daniel com seus amigos brilharam na Babilônia; foi por
alguns anos que José fez triunfar a justiça divina um país distante, cercado de
elementos idólatras, sem qualquer temor ao Senhor. Mas quando a luz daquele
justo brilhou, eis que o mundo inteiro pode desfrutar dessas bênçãos.
Nosso
Senhor, o sol da justiça brilhou sim, por 33 anos ele fez com que o mundo
soubesse o real significado da perfeita justiça, mas mesmo assim o furor deste
sistema se ergueu para matar arrancar da face da terra o perfeito Justo. Como
brilharam os apóstolos! Como serviram ao mundo, sem qualquer interesse
material! Oh! Que mundo cruel que desdenha e rejeita os santos de Deus! Eles
não sabem que a presença dos santos aqui é a manifestação de um Deus bondoso,
provando o quanto ele toma homens e mulheres injustos e os torna diferentes no
viver. É Deus mostrando através de homens e mulheres salvos, que a vitória é do
reino dos céus e não deste império do mal. O passado revela o quanto é inútil a
luta desesperadora deste mundo para estabelecer a injustiça, porque Deus mesmo
já mostrou que tudo o que foi feito aqui virou cinzas sob o fogo da ira de
Deus. Será diferente o futuro? Claro que não! Os injustos não herdarão o reino
de Deus!
Então,
está firme o propósito de Deus em revelar que aquilo que foi feito por Cristo
na cruz e na ressurreição há de revelar
o mais glorioso espetáculo em todo universo. Não haverá lugar para a imundície,
maldade, engano, malícia e egoísmo. Os santos ressuscitados aparecerão e
brilharão para sempre. As estrelas que agora vemos no espaço sideral darão
lugar aos milhões e milhões de homens e mulheres, o povo eleito, e eles
reinarão pelos séculos dos séculos. Que maravilhosa história da redenção! Que gloriosa
esperança ocupa o coração daqueles que neste mundo sofrem, diante de tanta
miséria resultante da entrada do pecado! O dia virá quando o universo respirará
as maravilhas eternais da graça.
E
agora! Que alcance pode ter esta mensagem? Há sim! A resposta está no fato que
Deus está agora mesmo operando salvação no meio dos homens. Por isso, quem tem
ouvido capaz de ouvir o chamado da graça, que agora ouça o doce convite de
salvação aos perdidos.
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