“E assim, se alguém
está em Cristo é nova criatura; as coisas velhas já passaram, eis que se
fizeram novas” (2 Coríntios 5:17)
A MANIFESTAÇÃO DA
NOVA CRIAÇÃO: “...é nova criação...”
A nova criação de Deus é o novo homem
visto por Deus no coração. Enquanto o velho homem em Adão se ocupa com a
aparência, eis que Deus lida com aquilo que é permanente e infinitamente
superior. A bíblia inteira mostra o fato que o novo homem é visto por Deus no
coração. O que é visto por fora é como casca de ovo, enquanto o verdadeiro
homem salvo por Cristo é aquele que está sendo transformado diariamente, de
dentro para fora (Romanos 12:2). Aliás, nosso Senhor sempre atacou
veementemente os fariseus por causa dessa ocupação em lidar com o homem por
fora e tornando-o ainda mais duro e obstinado contra Deus e contra sua verdade.
O fato que é o homem do coração implica
que houve mudança no viver. Quando Deus opera no coração, eis que tudo por fora
é mudado e o verdadeiro homem começa a aparecer. Notemos bem o que ocorreu na
vida de Zaqueu, porquanto houve uma imediata mudança em sua vida e
comportamento. Assim que foi salvo, eis que Zaqueu começou a ver a vida aqui do
ponto de vista da justiça de Deus e com uma disposição incrível para andar
firmemente no caminho certo (Lucas 19:1-10). É claro que os moradores de Jericó
estavam indignados com o Senhor, por ele ter entrado na casa de Zaqueu. Eles
agiam assim porque eles viam o homem por fora, segundo seus costumes
religiosos, e não do ponto de vista de Deus.
Tal verdade nos leva a outra lição
importante, com o fato que essa nova criação jamais será compreendida nem
aceita pelos mundanos. O mundo age assim porque a mentalidade religiosa do
mundo é pagã e hostil às lições bíblicas. Para o mundo perdido Saulo de Tarso
perseguidor era infinitamente melhor do que o novo Paulo, agora transformado
por Cristo. Muitos pensam que após sua conversão a vida vai melhorar e que à
frente tudo será maravilhas e bênçãos de Deus neste mundo. Mas quanto engano!
Nosso Senhor jamais deixou que essa mentalidade enganosa enchesse a mente dos
seus discípulos, por isso deixou bem claro para eles que neste mundo eles
passariam por aflições (João 16:33). Os falsos crentes se decepcionam logo que
percebem o quanto o mundo é cruel e insensível quando lida com o povo de Deus.
Muitos logo se afastam decepcionados, porque realmente jamais entenderam o
trabalho de Deus no coração.
Mas por outro lado a nova criação de
Deus em Cristo é reconhecida no céu e as razões são óbvias. O salvo é nascido de
Deus, nascido do alto, conforme a linguagem de Jesus em João 3 e a linguagem de
Pedro no capítulo 1 de sua primeira carta. É claro que aquilo que é celestial
não vai combinar com aquilo que é puramente terreno e infectado pelo pecado.
Não se pode misturar os verdadeiros crentes com os mundanos; não há como uni-los
numa só religião, porque não combinam, assim como o óleo não se mistura com
água. A natureza dos salvos não pode tolerar com a mentira religiosa, mesmo que
eles neste mundo habitam em corpos mortais e susceptíveis ao pecado. A mentira
sempre se unirá à outra mentira, por essa razão o mundo cruel e diabólico vai
tomando sua forma pervertida gradativamente.
A nova criação é do céu; sua vida santa
ama santidade e respira a atmosfera celestial (Colossenses 3:1,2); a sua música
é a doce sinfonia da cidade celestial, por isso não pode combinar com os ocos
sentimentos deste sistema mentiroso e que combina bem com o pai da mentira. A
nova criação de Deus em Cristo caminha por veredas justas e santas aqui; os
verdadeiros crentes têm prazer em santidade e são bênçãos em orar e buscar os
favores dos céus na terra, por causa da nova criação de Deus, eis que o mundo
ainda não foi destruído.
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