A IGREJA E A SUA
POSIÇÃO: “...formosa como a lua...”
“Quem é
esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, pura como o sol e
formidável como um exército com bandeiras?”” (Cantares 6:10)
A BELEZA DE CRISTO
Para que compreendamos a igreja e sua
posição, não há dúvida que precisamos conhecer a beleza de Cristo, porquanto é
a glória dele que brilha e realça a glória da igreja: “Quem é esta que
aparece...formosa como a lua...?”, assim como a luz reflete a luz do sol. A
igreja sem Cristo não existe, porque foi ele mesmo quem veio ao mundo para
comprar um povo para si; foi ele quem a si mesmo se Deus, a fim de comprar e
santificar os salvos. Ver a igreja sem mostrar a glória do Cordeiro é como se
tirasse o sol do universo, e não podemos esquecer que ele é o sol da justiça.
Vemos como a maior luta de satanás
neste mundo é anular a glória do Filho de Deus, por essa razão tem as seitas.
Elas existem para manchar a imagem do Filho de Deus. Pedro profetizou que nos
últimos tempos elementos gananciosos e perigosos surgiriam se introduzindo no
meio do povo de Deus, a fim de tirar a glória do Senhor (2 Pedro 2:1). Aliás,
toda e qualquer mentira religiosa tende a desfazer a beleza e glória do Senhor.
Por essa razão nós os pregadores devemos ter todo cuidado para manter a pureza
do evangelho bíblico, porque a mensagem santa reflete a glória do Filho de
Deus. Lutero afirmou que não conhecia outro Deus fora Jesus, tudo porque quem
aparece em toda Escritura para comunicar-se com os homens é o Senhor da glória.
Nosso Senhor é belo em glória. Em Tiago
2:1 ele é chamado de “Senhor da glória”. Sua transfiguração foi um momento
especial quando ele mostrou quem realmente ele era, conforme a narrativa de
Mateus, Marcos e Lucas. João afirma que viu sua glória (João 1:14). Quando
homens reconheciam essa glória do Senhor, então humildemente eles curvavam e
adoravam o Filho de Deus. A glória de Cristo indica claramente sua participação
na divindade, e mesmo tendo se humilhado para se tornar semelhante a nós aqui,
nosso Senhor jamais perdeu essa maravilhosa posição de ser igual ao Pai, e ele
mesmo afirma que anelava ter de volta a glória que sempre teve com o Pai antes
da fundação do mundo (João 17:5).
Esse reconhecimento da glória de Cristo
é imprescindível na pregação e na conversão dos pecadores. Com os olhos da alma
abertos, eis que homens e mulheres quando se convertem passam a ter o temor do
Senhor. Sem essa condição de temor e tremor a igreja não existe. Ela é chamada
para ter Jesus como Senhor; os crentes existem para servir a ele como o Senhor acima
de tudo e de todos. As mulheres crentes só podem prestar um real serviço como
esposas, se realmente elas forem submissos ao Senhor. Os maridos crentes têm o
amor de Cristo em seus corações, por isso eles podem amar suas mulheres, assim
como Cristo amou a igreja (Efésios 5). Os servos só podem prestar bom serviço
aos seus senhores se forem humildes e submissos ao Senhor.
É a glória de Cristo na igreja que faz
ela ser como deve ser. Cristo se identificou com a igreja e igreja foi
identificada com ele. O conceito que o evangelho moderno tem de Cristo
simplesmente omite a glória dele. O cristianismo atual desconhece temor e tremor.
Quando a glória de Cristo brilhou sobre Saulo, ele simplesmente caiu (Atos 9).
Nosso Senhor é glorioso, maravilhoso e todos os crentes devem conhecê-lo por
meio da sua palavra. Quanto mais perto dele, andando com ele estivermos, sem
dúvida seremos parecidos com ele no viver. Nossa posição nele jamais pode ser
mudada, mesmo que agora falsos mestres deturpam a mensagem. As nuvens não
apagam o sol, porque ele brilha independente da ação das nuvens. Assim também o
mundo jamais conseguirá anular a glória que pertence tão somente a Cristo e que
aparece aqui por meio do seu povo.
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