“As suas teias não prestam para vestes nem se poderão
cobrir com as suas obras; as suas obras são obras de iniquidade, e obra de
violência há nas suas mãos” (Isaías 59:6)
A INUTILIDADE
RELIGIOSA: “As suas teias não prestam
para vestidos...”
Amado leitor, que o meu Senhor me
conceda força da graça para expor esse texto de tal maneira que chegue bem aos
corações de todos os meus leitores. A Bíblia simplesmente destrói todas as
atividades da carne, considerando-as como inúteis perante Deus. O jovem e sábio
Eliú deixou claro para Jó: “A tua impiedade só pode fazer o mal ao homem como
tu mesmo; e a tua justiça, dar proveito ao filho do homem” (Jó 35:8). Veja bem
que as melhores coisas que partem do homem no pecado só tem utilidade aqui
mesmo. Foi assim que Deus descreveu os atos de Israel nos dias do profeta
Isaías, e assim o Senhor desmancha todo orgulho de todos os que estão no
pecado.
Então, minha primeira atividade é
mostrar as inutilidades religiosas dos homens, conforme aparece na frase: “As
suas teias não prestam para vestidos...”. Ora, realmente estamos precisando
encarar este sistema chamado de “evangélico” em nossos dias, porque não faltam
atividades religiosas, feitas em nome de Jesus. É claro que a Palavra de Deus
jamais há de condenar os atos dos santos, porque suas obras são feitas para a
glória de Deus e são vindas das atividades do Espírito Santo por meio deles.
Estou considerando a força da carne que tanto se projeta por meio das mentiras
ecumênicas nestes dias maus. Por isso tudo farei para fazer uma análise das
atividades de Israel nos dias de Isaías, com aquilo que vemos ocorrendo em
nossos dias, tudo isso porque sabemos bem que o homem não mudou; que sua
soberba e prevalecente carnalidade continuam bem manifestas perante o Senhor. .
Examinemos o que diz o texto: “...e
tecem teias de aranha...”, porque Deus mostra de onde origina esses produtos. O
tear era um serviço comum naqueles dias; hoje as máquinas ocuparam o lugar da
fabricação manual. Mas o que quero mostrar aqui é que o tecido é visto na
linguagem do Velho Testamento como um tipo de justiça. A justiça de Deus, (tanto
quanto a justiça humana) é vista como atos de justiça. Realmente sabemos que o
tecido tem em visto cobrir nossa nudez, por essa razão o Espírito Santo toma
essa linguagem ilustrativa para mostrar a diferença entre a justiça do homem e
a justiça de Deus. Só que, religiosamente falando o tear era comparado aquilo
que as aranhas fazem.
Então, os homens com suas atividades
religiosas não passam de “aranhas” fazendo suas teias. Deus está dizendo que
esses “tecidos” não servem como vestimentas, assim como as teias de aranhas só
servem como um tipo de armadilha. Ora, essa lição vem para nós, revestida de
grande importância. Para que servem as obras religiosas dos homens? Para que
servem seus louvores, seu fervor, sua dedicação, seus esplendorosos feitos,
etc.? Elas servem sim, mas de armadilhas perigosas. Veja bem, que se não servem
para vestimentas, eis que a vergonhosa nudez espiritual deles está plenamente
exposta perante a face do santo Senhor. O pecado, a culpa do homem, sua
condenação, tudo isso reveste esses tecidos de vergonha e de imundície: “Mas todos
nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo de imundície...”
(Isaías 64:6).
Mas tudo isso tem como objetivo mostrar
aos meus leitores, quão perigosa é a religiosidade sem salvação. Ela encobre a
realidade do pecado no íntimo; ela fortalece a soberba no íntimo; ela encobre a
realidade de um coração pervertido. Na realidade é uma tentativa ilusória de
enganar Deus e passar por cima das verdades reveladas. Que o Senhor venha
trazer aos meus leitores profunda atitude de humilhação diante dessas verdades
tão claramente mostradas em Sua Palavra.
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