“Em verdade, em
verdade vos digo, que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” (João
8:34)
A PROVA DA ESCRAVIDÃO: “...todo o que comete
pecado...”
Amado
leitor, como podemos abandonar soberbamente essas verdades a nosso respeito?
Será que o homem moderno é diferente? Será que os homens atuais são mais
religiosos e mais inclinados a andar com Deus? Claro que não! Nunca o homem
mudou, nunca houve um momento sequer que a raça deixou sua atividade como
escrava do pecado. Não há mudança para melhor, mas sim para o pior. Por essa
razão importa que eu seja enfático em mostrar aqui como o pecado mostra suas
marcas no viver do homem ímpio, assim como o leão domina a presa. Claramente
vemos que há um poder, uma força invisível que amordaça, subjuga e aprisiona o
homem, fazendo dele em todos os aspectos da sua vida uma pobre alma que está
neste mundo apenas para servir ao pecado, para ter a morte como seu salário.
Também posso
afirmar que não há meio de escapar. Alguns utilizam meios mundanos para escapar
de alguns vícios, mas não escapam do pecado. Sei que a sociedade evangélica de
hoje tem trabalhado muito para ver se ajuda os homens na luta contra determinados
vícios, com drogas e outras práticas que tanto têm prejudicado a própria
sociedade. Mas não significa que houve libertação do pecado. Sei que o sistema
religioso tem feito tudo para incrementar novidades, criar um contexto
emocional em seus cultos e inserir os estilos de músicas mundanas no ambiente,
a fim de atrair os homens e tirá-los do estado no qual se encontram. Mas nada
disso tem qualquer poder para arrancar os homens da escravidão do pecado.
Digo mais
que toda tentativa de tornar os homens mais religiosos e parecendo crentes por
fora, mesmo que tudo pareça ser bonito, belo e emocional, mas por dentro a
soberba será ampliada. Por fora homens e mulheres podem parecer cristãos e até
mesmo dispostos a trabalhar para Deus, mas a escravidão é vista no coração.
Quanto mais mexe com o homem natural, utilizando os métodos humanos e mundanos
para ajudá-lo, pior fica e vai afundá-lo mais como acontece com alguém na areia
movediça. Ele ficará mais apegado fortemente ao seu ego e ainda mais resistente
será contra a verdade no íntimo. Quanto mais lidam com o homem no pecado do
ponto de vista externo do homem, eis que ele se agarrará àquilo que ele vê na
aparência, como um pastor, sua entidade religiosa e suas emoções.
Posso
afirmar também, que a alma escravizada no pecado prefere continuar nessa
escravidão. Já vi pessoas abandonarem o ambiente cristão, porque não queriam
abandonar seus vícios e seus costumes. Muitos provam que estão decididos
firmemente a nem pensar em igreja, nem em escola dominical, porque estão
comprometidos com o futebol e com os amigos. Os homens no pecado não veem o
mundo como um lugar tão terrível assim. Mesmo contemplando as maldades, os
terrores e o desenrolar de destruição, mesmo assim o mundo é para eles melhor
do que Cristo e Sua salvação. Os escravos veem Jesus e o céu como abominação,
mas o mundo é lugar que enche seus olhos. Quando eles procuram ajuda e oração,
normalmente é para que receba bênçãos que facilite melhor a vida aqui. Já fui
procurado para ajudar famílias, restabelecer casais e socorrer em situações
difíceis muitas pessoas. Mas quando as tempestades passam, eis que eles
esquecem e se escondem.
Eis aí o
homem no pecado! Que resposta temos para eles? Se não houver da parte de Deus
uma visitação de misericórdia, eis que eles continuarão assim para sempre,
mesmo no inferno. Mas há um Deus que se compadece dos aflitos e que se inclina
para socorrer os atribulados de coração. Esse é o Salvador que veio ao mundo
para socorrer as almas caídas em Adão, a fim de libertá-las para sempre do
poder do pecado.
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