segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

OS SALVOS E OS NÃO SALVOS (11)



OS SALVOS E OS NÃO SALVOS (11)
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos naquele dia hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu Nome, e em teu Nome não expelimos demônios, e em teu Nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”. (Mateus 7:21-23)
QUAL A DIFERENÇA AGORA? (versos 24-27)
         Caro leitor, para finalizar meus comentários em torno dessa tão preciosa e momentosa passagem, importa que contemplemos de perto como nosso Senhor termina esse poderoso Sermão do Monte, conforme vemos nos versos 24 a 27. A Palavra de Deus é prática, pois sempre somos chamados a avaliar nosso viver à luz das doutrinas expostas. É assim em todos seus ensinos. Nosso Senhor mostra a diferença entre os salvos e os não salvos e precisamos tomar essas verdades, a fim de que jamais venhamos a ser iludidos num mundo tão cheio de laços armados na escuridão do pecado.
         A primeira lição que nos fará ver a diferença agora é que o salvo é prudente    O salvo é o pecador prudente: “...que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente...”. Eis aí o salvo! Que não sejamos levados pela atmosfera reinantemente emotiva de nossos dias, quando o cristianismo pregado é algo sem qualquer estrutura, sem qualquer fundamento de uma fé firme e solidamente bíblica. Vivemos em dias quando os chamados evangélicos estão sempre à busca de novidades, de coisas sensacionais. Quando eles deparam com mensagens que apresentam o firme alicerce da fé cristã normalmente fogem com medo. Mas nosso Senhor não apresenta no texto uma fé diferente. Ele mostra que o salvo é uma pessoa sensata, que busca a verdade sólida e inabalável; que quer um caminho seguro e firme para andar na direção correta.
         Então caro leitor, devemos saber que o salvo é aquele que buscou a verdade aqui. Ora, ao lidar com o verdadeiro evangelho, certamente estamos lidando com a verdade: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32). É claro e lógico que nada pode libertar o pecado, senão a verdade conforme nos foi revelada. Quando não é a verdade, eis que satanás consegue misturar, fazer uma salada de tudo, bater veneno, misturando com sentimentalismo e algumas verdades bíblicas. Ó quanto isso é perigoso! Estamos em dias quando vemos essa poderosa atividade do inimigo das almas, dando às multidões seus cálices venenosos, sem que elas vejam quaisquer perigos.
         Mas a verdade é que são aqueles que querem a verdade e buscam a verdade que passam a conhecer a verdade. Já lidei com muitos que se sentem bem em qualquer lugar que parece ser de Deus. Eles não estão buscando a verdade, apenas gostam dali porque pelo menos traz um sentimento da presença de Deus e assim faz com que essas almas se sintam menos miseráveis. Se elas são interrogadas acerca daquilo que estão buscando, logo se percebe que não estão interessadas no conhecimento de Deus conforme a verdade bíblica; que não estão angustiadas, à busca da salvação de suas almas; que não têm sede nem fome da justiça perfeita de Cristo.
         Eu me lembro de uma senhora que ouviu o evangelho e o rejeitou, a fim de viver em seus pecados. Um dia ela resolveu visitar um falso pastor e passou a assistir os cultos naquele local. Não demorou muito para aquela mulher ficar entusiasmada com o que ela via ali, com todas as promessas de milagres e bênçãos. Logo ela estava bem animada e pronta a sacrificar-se para estar em todos os cultos. Mas eu sabia que aquilo não demoraria muito e logo ela voltaria a ser o que sempre foi: dura e obstinada de coração. E assim aconteceu. Hoje ela está numa situação ainda pior. Por que isso? Porque se não houver uma busca pela verdade, tudo resulta em fracasso e maior revolta contra Deus.

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