segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

GRANDE DESPERTAMENTO EM MEIO A APOSTASIA (4)




Todavia, estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra”. (Salmo 73:23-25)
     INTRODUÇÃO:
         Caro leitor, tenho ainda algumas explicações nessa introdução, antes de entrar nos pormenores. Estou dando muita ênfase nesse limiar, a fim de que possamos entender o quanto estamos vivenciando em nossos dias a experiência do salmista. Carecemos hoje de um grande avivamento, de uma volta à Palavra, para o bem da igreja de Deus nesse ambiente tão caótico e cheio de mentiras religiosas.
         4.      Ele chegou ao ponto de agir somente pelas emoções e tornar-se um revoltado: “Quando o coração se me amargou e as entranhas se me comoveram, eu estava embrutecido e ignorante; era como um irracional à tua presença” (versos 21 e 22). Estamos vendo que muitas vezes genuínos crentes dão a impressão de que jamais foram crentes. Acontece que, de repente crentes são tomados por um insano desejo de ter o que o mundo tem, de sentir o que os mundanos sentem, etc. Quando isso ocorrem eis some de seu coração todo sentimento de gratidão a Deus; sua fé fica encoberta pelo nevoeiro mundano e esquece de tudo o que aprendera. Logo que essas cobiças sobrevêm, nada mais quer da Palavra, do conselho pastoral e logo começa a reclamar de Deus, que Ele não ouve as orações, que sua vida está muito difícil e que não aguenta mais. Ele quer voltar para o mundo e ambiciona ter os prazeres que o mundo tem.
         Caro leitor, estamos vendo que somos tão susceptíveis à queda e que somente a graça pode nos manter de pé num mundo tão cheio de armadilhas preparadas para pegar os que estão desprevenidos. A sociedade moderna não está minada somente no aspecto financeiro, do desejo de prosperidade. O desejo por prosperidade floresce em todos os aspectos da carne; floresce numa forte concupiscência por uma vida libertina, pelos prazeres sexuais, pelo desejo de aprovação dos seus. Veja caro leitor, onde um genuíno pode chegar quando começa a desviar-se da Palavra de Deus, da oração, de estar em todos os cultos e aprendendo da verdade. Veja onde podemos chegar quando não nos desvencilhamos de contatos perigosos, colocados pelo mundo por meio da televisão, quando os entulhos mundanos começam a encher nossos corações e não escutamos as advertências de Deus.
         5.      A força da graça levou-o a entrar no lugar certo e compreender as coisas como Deus ensina aos crentes: “Até que entrei no santuário de Deus e atinei com o fim deles” (verso 17). Damos graças a Deus pela intervenção maravilhosa e oportuna de Sua graça, como Deus vem para agir em favor do Seu povo eleito e livrar Seus santos. De fato, nosso Senhor não permite que vivamos assim, que Seu Nome seja desonrado no meio dos ímpios. Além disso nosso Senhor trabalha pela santificação de cada crente, porquanto Seu trabalho é disciplinar os santos tendo em vista a santidade Dele sendo vista em nosso viver. Como Deus renova o crente? Como o Senhor restaura Seus santos livrando-os de uma queda tão vertiginosa? Ele o faz pela verdade no nosso coração: “Até que entrei no santuário...”. O que significa isso para os santos do Novo Testamento? Significa que o Espírito de Deus traz Sua verdade ao coração; que o crente à beira de uma queda pode ver de repente o que está acontecendo, o que é este mundo e por que os ímpios são o que são e vivem como vivem. Foi isso o que aconteceu com o salmista, assim que ele entrou “...no santuário...”.
         Meu caro leitor, que o Senhor use de compaixão com Seu povo nestes dias tão maus! Almejamos ver de repente os santos do Senhor voltando de coração para a Palavra! Que, de repente eles sejam sobressaltados pelo temor do Senhor e que passem a ver o quanto este mundo é de fato maligno; que os ímpios, não obstante a tanta prosperidade não passam de condenados que estão a um passo para a terrível escorregadela, e que somos o que somos porque fomos salvos, perdoados e feitos povo de Deus.            

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