“Todavia, estou sempre contigo, tu me
seguras pela minha mão direita. Tu me guias com o teu conselho e depois me
recebes na glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me
compraza na terra”. (Salmo 73:23-25)
INTRODUÇÃO:
Caro leitor, tenho ainda algumas
explicações nessa introdução, antes de entrar nos pormenores. Estou dando muita
ênfase nesse limiar, a fim de que possamos entender o quanto estamos
vivenciando em nossos dias a experiência do salmista. Carecemos hoje de um
grande avivamento, de uma volta à Palavra, para o bem da igreja de Deus nesse
ambiente tão caótico e cheio de mentiras religiosas.
4. Ele
chegou ao ponto de agir somente pelas emoções e tornar-se um revoltado: “Quando o coração se me amargou e as
entranhas se me comoveram, eu estava embrutecido e ignorante; era como um
irracional à tua presença” (versos 21 e 22). Estamos vendo que muitas vezes
genuínos crentes dão a impressão de que jamais foram crentes. Acontece que, de
repente crentes são tomados por um insano desejo de ter o que o mundo tem, de
sentir o que os mundanos sentem, etc. Quando isso ocorrem eis some de seu
coração todo sentimento de gratidão a Deus; sua fé fica encoberta pelo nevoeiro
mundano e esquece de tudo o que aprendera. Logo que essas cobiças sobrevêm,
nada mais quer da Palavra, do conselho pastoral e logo começa a reclamar de
Deus, que Ele não ouve as orações, que sua vida está muito difícil e que não
aguenta mais. Ele quer voltar para o mundo e ambiciona ter os prazeres que o
mundo tem.
Caro leitor, estamos vendo que somos
tão susceptíveis à queda e que somente a graça pode nos manter de pé num mundo
tão cheio de armadilhas preparadas para pegar os que estão desprevenidos. A
sociedade moderna não está minada somente no aspecto financeiro, do desejo de
prosperidade. O desejo por prosperidade floresce em todos os aspectos da carne;
floresce numa forte concupiscência por uma vida libertina, pelos prazeres
sexuais, pelo desejo de aprovação dos seus. Veja caro leitor, onde um genuíno
pode chegar quando começa a desviar-se da Palavra de Deus, da oração, de estar
em todos os cultos e aprendendo da verdade. Veja onde podemos chegar quando não
nos desvencilhamos de contatos perigosos, colocados pelo mundo por meio da
televisão, quando os entulhos mundanos começam a encher nossos corações e não
escutamos as advertências de Deus.
5. A
força da graça levou-o a entrar no lugar certo e compreender as coisas como
Deus ensina aos crentes: “Até que entrei
no santuário de Deus e atinei com o fim deles” (verso 17). Damos graças a
Deus pela intervenção maravilhosa e oportuna de Sua graça, como Deus vem para
agir em favor do Seu povo eleito e livrar Seus santos. De fato, nosso Senhor
não permite que vivamos assim, que Seu Nome seja desonrado no meio dos ímpios.
Além disso nosso Senhor trabalha pela santificação de cada crente, porquanto
Seu trabalho é disciplinar os santos tendo em vista a santidade Dele sendo
vista em nosso viver. Como Deus renova o crente? Como o Senhor restaura Seus
santos livrando-os de uma queda tão vertiginosa? Ele o faz pela verdade no
nosso coração: “Até que entrei no santuário...”.
O que significa isso para os santos do Novo Testamento? Significa que o
Espírito de Deus traz Sua verdade ao coração; que o crente à beira de uma queda
pode ver de repente o que está acontecendo, o que é este mundo e por que os
ímpios são o que são e vivem como vivem. Foi isso o que aconteceu com o
salmista, assim que ele entrou “...no
santuário...”.
Meu caro leitor, que o Senhor use de
compaixão com Seu povo nestes dias tão maus! Almejamos ver de repente os santos
do Senhor voltando de coração para a Palavra! Que, de repente eles sejam
sobressaltados pelo temor do Senhor e que passem a ver o quanto este mundo é de
fato maligno; que os ímpios, não obstante a tanta prosperidade não passam de
condenados que estão a um passo para a terrível escorregadela, e que somos o
que somos porque fomos salvos, perdoados e feitos povo de Deus.
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