quinta-feira, 17 de julho de 2014

O SERVO DOS SERVOS (8)




Tal como o filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (MATEUS 20:28)
SUA REAL MANIFESTAÇÃO DE SERVO DOS SERVOS: “...mas para servir e dar...”
         Caro leitor, prossigo em afirmar que o Servo dos servos veio para mostrar o maior dom do Seu amor - morrer por pecadores. Que meditemos nisso com profunda humildade e temor. Veja amigo aonde chegou a disposição desse Deus em servir aos homens! Podemos nós olvidar isso? Ele jamais pediu qualquer coisa para Si; sequer pediu que os homens considerassem Suas palavras e obras. Ele era perfeito conhecedor da natureza maligna e enganosa do homem (João 2:25).
         Por toda história do Velho Testamento esse grande Senhor sofreu as manifestações de dureza, obstinação e rebelião por parte de um povo com quem fez aliança. Por aquele povo sempre mostrou Seu serviço de bondade, proteção, cuidado, provisão e liderança amorosa. Nunca o Senhor exigiu nada deles, nem mesmo os sacrifícios, pois o segredo para eles serem felizes no viver era simplesmente dar ouvidos às Suas Palavras e obediência ao Seu comando.
         Agora vemos o Senhor, não como o Anjo de Jeová, mas sim como o Filho do Homem, conversando face a face com os homens, sem necessidade de qualquer mediação. Ele diz que veio para servir e dar Sua vida. Nada trouxe para satisfazer as ambições carnais; nada ofereceu daquilo que tanto os homens buscam no mundo, pois veio para dar Sua vida. Sua linguagem é do Cordeiro de Deus, pois veio para essa finalidade e era exatamente isso o que tanto os pecadores necessitavam. O que Abel viu num símbolo, eis que agora a multidão vê perante seus olhos.
         Caro leitor, não é Ele o Servo dos servos? Provou ser esse Servo morrendo por quem? Os homens são amigos Dele? Os homens O querem como Senhor e Rei? Os homens deleitam-se em conhecê-Lo? Não, absolutamente não! Diante de tantas provas de amor, eis que os homens se afastam Dele. Esse Servo é tão Maravilhoso, mas Sua beleza é derivada da Sua glória interior e tal beleza não interessa a homens levianos, vis e corrompidos. É fato que o Servo se apresentou perante eles com a Sua formosura mostrada em Seus atos de bondade, atendendo a todos exatamente naquilo que o mundo jamais poderia servir, porquanto Seus feitos evidenciavam milagres.
         Mas as Suas palavras mostravam como o Servo estava ligado plenamente à verdade, afinal era Ele a luz do mundo. Em Suas palavras de graça sempre mostrou a verdade do céu. Mas perante Sua face de amor estavam homens marcados pela fúria do pecado; marcados pelo ódio à verdade e pela disposição no íntimo de recusar a presença do próprio Deus-Homem perante Eles.
         Mas as reações de ódio jamais fizeram o Servo recuar, pois Ele amou Seu povo, mesmo que agora esse povo tinha a feição do mundo maligno e carregava toda imagem do Adão caído. Mesmo que agora o semblante e as bocas revelavam seus corações malignos e perversos. Quem eram aqueles homens? Eram filhos da desobediência; o pecado transtornou, manchou a criação perfeita, fez deles herdeiros do inferno, cadáveres ambulantes sob a energia do príncipe deste mundo.
         Ora, diante desse Santíssimo Servo era para que eles voluntariamente se inclinassem em temor e gratidão, a fim de render-Lhe glórias. Os próprios demônios reconheceram ser Ele o Filho de Deus! Mas os homens não! Eram de fato inimigos por isso não hesitavam em se inclinar, não para adorá-Lo, mas sim para pegar pedras no intuito de matá-Lo (João 8).          Mas eis aí o Servo que tomou o rumo da cruz e foi até ao calvário. Ele amou pecadores e veio para servi-los com coisas eternas. Veio para mostrar-lhes que abriu o caminho para o céu e que a porta está escancarada para os pecadores. Esse Servo veio e de fato amou essa raça caída; pode viver como Homem para entender o homem; pode experimentar em Seu corpo o que realmente significa o terror do pecado, a fim de na cruz destruir para sempre o poder do pecado.

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