“ Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à
minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés”
(Salmo 110:1)
INTRODUÇÃO:
Caro
leitor, estamos diante de uma das mais poderosas passagens das Escrituras,
especialmente porque prova a riqueza da inspiração da Bíblia. O tema central
desse Salmo é: DEUS E SEUS INIMIGOS. Convém que conheçamos tal assunto porque
há uma ousada manifestação contra Deus em nossos dias, especialmente para
trazer ao mundo uma mentalidade estranha e satânica a respeito de Deus.
Hoje
a sociedade fala de Deus, diz que Ele é fiel, justo e Seu nome é usado como
instrumento de sorte, como objeto cheio de superstições. Na mentalidade geral
Ele é tido como um velhinho bondoso cheio de dó dos outros, fraco porque está
bem avançado em anos e que se condescendeu com a situação dos homens. Mais do
que isso, Ele é tido como um paizinho de todos, tendo todos como seus filhos,
que quer paz com todo mundo, que reconciliou-se com o diabo e que no final da
carreira de cada ser humano, todos irão para o paraíso. Pior do que isso há uma
triste manifestação de zombaria e desdém contra o Reino do céu, quando os
homens intitulam Deus de: “O cara lá de cima”.
Enfim,
toda mentalidade religiosa do mundo hoje não passa de ser uma tentativa de
esmagar a verdade bíblica que DEUS TEM SEUS INIMIGOS. Para isso convém que este
maravilhoso e desconhecido Salmo seja trazido aos corações leitores. Precisamos
ver almas cheias de temor e tremor perante os fatos bíblicos a respeito do Deus
da bíblia. Com a Graça do Senhor vamos ver se chegamos à compreensão deste
Salmo, e a primeira lição que vemos claramente é que o tema central perpassa
todos os seis versos deste Salmo:
1.
“Teus
inimigos” verso 1
2.
“Teus
inimigos” verso 2
3.
“esmagará
os reis” verso 5
4.
“esmagará cabeças por toda terra”
Vemos assim que Deus
está operando neste mundo em meio às trincheiras inimigas.
O
nosso tema: DEUS E OS SEUS INIMIGOS
em nada é agradável aos leitores de hoje quando vemos como o homem está mergulhado
num descomunal orgulho, mas a verdade é que esse não um tema circunscrito
apenas a este Salmo, mas é a verdade que permeia toda Escritura. Vemos que a
misericórdia de Deus opera em meio a uma verdadeira batalha de um despejar de
ódio Dele contra Seus adversários. Não podemos olvidar disso sem sofrermos
consequências no viver e em nosso ambiente. Caro leitor, eu pergunto: como
podemos deixar de lado passagens como o Salmo 135 e Naum 1 e no Novo Testamento
Hebreus 10? Dei apenas 3 referências em meio a uma multidão delas.
A
nossa segunda tarefa consiste em conhecer como o Espírito Santo organizou esse
pequeno, mas grandioso Salmo. Ele é um Salmo profético e histórico ao mesmo
tempo.
1. Historicamente nos leva a conhecer a mente
de Deus: “Disse o Senhor ao meu Senhor...” Vemos duas pessoas da trindade
conversando uma com a outra. Óbvio que estamos lidando com o Pai e o Filho. Na
linguagem do Velho Testamento essas pessoas aparecem na criação e sempre
podemos vê-Las na linguagem profética. Mas é no Novo Testamento que vem o
esclarecimento que é o Pai e o Filho. No Velho Testamento um aparece como
autoridade maior, dando seus decretos porque ocupa a posição de Rei.
Ocupemo-nos
com a frase dita pelo Pai ao Filho: “Assenta-te à minha direita até que eu ponha
os teus inimigos debaixo dos teus pés”. Quando foi que ocorreu isso? É aí que
vemos as maravilhas da linguagem bíblica, porquanto ela passa de uma linguagem
histórica para um linguajar profético.
Na
linguagem histórica lembremos bem que para Deus não existe tempo e que Ele
conta as coisas que vão acontecer como se elas já tivessem acontecido. Por que
isso? Porque a ressurreição do Senhor é a suprema vitória de Dele contra Seus
inimigos, e eles não contavam com isso, já que a morte é o desfecho final do triunfo
do pecado.
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