“Quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós do lado de fora começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta. Ele vos responderá: Não sei de onde sois. Então direis: comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas” Lucas 13:25,26.
O JUIZO: “Quando o dono da casa...”
Eu sei que esta mensagem não vai agradar a multidão, não é
um discurso gostoso de ser ouvido. Muitos vão achar que é um discurso ruim e
vão procurar afastar, e não vão querer ouvir uma mensagem como essa proferida
pelos lábios de nosso Senhor. Mas, o homem é uma alma eterna, e seus físicos
terminarão aqui. A qualquer momento a porta da misericórdia será fechada. A
qualquer momento essa corda que está estendida para que o aflito corra para ela
e agarre nela a fim de ser salvo, será tirada, então não haverá mais qualquer
recurso. Aqui ficará aquilo que o homem ajunta durante o tempo de tua breve
peregrinação terrena. A terra pertence ao Senhor, a ninguém mais, tudo pertence
ao Senhor, prata, ouro, etc. tudo pertence ao Senhor, o homem não passa de um
miserável peregrino, e seu tempo de peregrinação findará. Aqui ficarão os
queridos, o dinheiro, bens, amigos, e nada levará consigo quando tiver que
enfrentar o que milhares enfrentaram e todos terão que enfrentar - a perigosa
morte. Mesmo que tudo aqui parece tão belo e
não há qualquer perigo, tudo é enfeitado ao derredor; tem tudo aquilo que tanto deseja,
mas a sepultura aguarda o pecador, e ela não faz exceção, mesmo que aqui goze,
enfim, de todos os favores que o mundo oferece, mesmo que seja cercado de
amigos, de bens, de um bom emprego, mesmo que nada falte aqui, entretanto o
homem está caminhando para a casa eterna, de onde jamais poderá retornar.
É bom saber também, que os pecados acompanham o homem após a
morte. O dinheiro , parentes, religião,
bens não irão não acompanham, mas há uma herança que o homem carrega consigo
para a eternidade: seus pecados, suas iniqüidades, eles são seus companheiros
diariamente aqui; o homem fez aliança com eles e vão lhe acompanhar e estarão
com ele onde estiver, no quarto, na rua, em qualquer lugar, as iniqüidades lhe
prendem. Agora são seus companheiros, mas na eternidade serão seus algozes;
serão açoites para seus açoites de sofrimento eterno. Mesmo que pareçam poucos,
mas eles são terríveis, eles são como ursos e leões que querem devorar, mas
estarão com o impenitente na eternidade, longe de Deus, longe da glória de
Deus. O homem verá que esses que agora são seus amigos queridos, seus pecados,
transgressões, ofensas contra Deus, iniqüidades, serão seus ferozes e terríveis
inimigos para sempre. Eles não parecem inimigos aqui porque os homens gostam
deles, andam com eles dia e noite, deitam pensando em como servir melhor o pecado
amanhã; renovam a aliança com eles para servi-los mais ainda. Então amigo, a
alma enfrentará o fato de que é tão terrível aquilo que aqui tanto amou neste
mundo.
O Deus Santo
avisou tanto, o Deus Santo avisou que Ele odeia pecado, mas o homem diz, na
prática para Deus: “Eu não odeio o pecado que tu odeias, Deus, eu quero viver aqui com
eles, eu quero andar com eles. Se tu me queres com meus pecados, então eu vou
te seguir.” Porém, Deus não é ministro do pecado, então o homem
despreza o fato de que o Deus Santo tem ódio do pecado e continuamente diz para
Deus: “Vou fazer o que eu bem quero, vou dirigir minha vida, vou controlar
minha vida, vou ser guiado como eu quero, eu tenho os meus caminhos, e vou
andar nesses meus caminhos assim como eu gosto, como eu sinto, como eu quero e como
sempre procurei ser.” Então, sendo assim, seus olhos serão abertos na
eternidade, e eles vão enxergar tardiamente que neste mundo brincaram com fogo,
e aquele que carrega fogo em seu seio, será queimado.
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