segunda-feira, 14 de julho de 2014

A MORTE DO SALVO E DO NÃO SALVO (3 de 13).




Como ovelhas são postos na sepultura; a morte é o seu pastor; eles descem diretamente para a cova, onde a sua formosura se consome; a sepultura é o lugar em que habitam. Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois ele me tomará para Si” (SALMO 49:14,15).
UMA ANÁLISE DO FIM DO NÃO SALVO: “Como ovelhas...”
         Caro leitor, chegou o momento para que analisemos melhor o texto. Já pudemos ter uma visão geral nesse Salmo acerca da loucura dos mundanos em confiar em seus bens, achando que eles fornecem segurança. Por fora muitos deles afirmam que não confiam nessas coisas. Mas a verdade é que a confiança é do coração e muitas vezes ela é imperceptível. Quando tudo vai bem; quando a vida parece ser um verdadeiro romance para alma; quando não há qualquer sinal de perigo à vista, então até mesmo o nome de Deus é usado.
         Mas é quando as trovoadas do mal chegam; quando a escuridão e tempestades começam a assolar o viver; quando todo esse sistema carnal de vida é açoitado e revela ser apenas palha levada pelo vento, eis que os falsos deuses revelam estar escondidos nos corações. A mulher de Jó mostrou estar calma e tranquila enquanto tudo era belo ao derredor. Mas quando os açoites do diabo chegaram para lamber todo bem material, eis que ela revelou o que estava oculto no coração e o quanto ela confiava em seus bens.
         Caro leitor, quero lhe convidar agora a contemplar os preciosos ensinos que nos traz o Espírito de Deus nos versos 14 e 15. Precisamos ver a vida do ponto de vista da eternidade. Enquanto analisar tudo à luz deste visual físico, teremos nossa visão ofuscada, porque as reais diferenças não são percebidas pelos olhos carnais. Todo nosso fracasso está no fato de não olharmos a Palavra de Deus como convém. Nós simplesmente a negligenciamos e por isso vivemos assustados com as aparências funestas deste mundo.
         A primeira lição no texto se desponta perante nossos olhos. O homem é visto em seu completo fracasso: “...como ovelhas...” Diferente daquilo que o homens aqui pensam. Eis aí o que o Espírito de Deus passa a nos mostrar a respeito do viver tão enganado e enganoso dos mundanos. Enquanto os homens confiam em seus bens terrenos; enquanto a jornada aqui parece ser promissora e segura, eis que eles se sentem tranquilos, fortes e aptos para desafiar Deus e desdenhar de tudo aquilo que é invisível aos seus olhos. Eles veem apenas alguns palmos ao seu derredor e naquilo que pode ser visto nada há de insegurança e perigo.
         Mas a verdade chega aos nossos ouvidos com clareza, a fim de que saibamos o que realmente está acontecendo. Os homens mundanos nada têm de poder contra a morte que lhe domina; o cenário apresentado na Bíblia é de intenso perigo. Enquanto aqui eles se acham fortes como leões, eis que a Bíblia afirma que eles não passam de meras ovelhinhas, sem qualquer chance de escapar. Quão débeis são os homens neste mundo! Enquanto eles acreditam que são fortes como uma árvore, eis que não passam de meras ervas, as quais morrem com uma simples pisada.
         Meu caro amigo, o que o homem é no pecado? Para que tanta arrogância? Por que achar que seus bens são verdadeiros castelos? Por que construir com esses frágeis pedaços de barros achados nesta vida? Pobres ovelhinhas! Seus inimigos são extremamente perigosos e capazes! Não há lugar aqui onde se esconder dos terríveis perigos que lhe cercam!
         O que você fará quando seus deuses lhe abandonarem? O que você fará quando as ferozes garras da morte começarem a rasgar sua carne e lhe preparar para as mandíbulas do inferno? O que você fará quando perceber tardiamente que tudo aquilo que parece ser segurança simplesmente foi levado pelos vendavais de satanás? Saiba que é satanás que lhe mantém assim, arrogante. Foi ele quem lhe fez subir às alturas da soberba e você nem sequer percebe isso.



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