“Nem todo o
que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a
vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21)
Caro leitor precisamos
discernir bem a diferença entre a falsa e a genuína confissão, especialmente
nos dias tão maus e tão cheios de enganos, como estes dias nos quais estamos
vivendo. Nosso Senhor mostra no texto que homens no pecado podem dizer “Senhor,
Senhor”, assim como a genuína confissão de fé declara. Precisamos saber se
nossa confissão é realmente genuína, ou é falsa; precisamos estar certos se
estamos ou não firmados na Rocha inabalável da fé em Cristo, ou se estamos
sendo induzidos pelo engano do um coração iludido. Por essa razão devemos
prosseguir nesse minucioso exame do texto, à luz de todo ensino bíblico.
Digo e afirmo que
homens e mulheres podem dizer “Senhor, Senhor” numa atmosfera de emoção
religiosa. As emoções se agigantam quando são transformadas em
emocionalismo; quando o intelecto é obstruído e ambiente é levado pela euforia
dos sentimentos. A Palavra de Deus não condena as emoções, pois somos seres
emocionais o vemos na Bíblia um Deus de santas emoções. Entretanto, um ambiente
preparado para ser puramente emocional pode atrair terríveis erros, porquanto
as emoções passam a ditar até mesmo a teologia.
É num ambiente assim,
onde nada há de conhecimento, de verdadeira compreensão da verdade à luz da
bíblia que as luzes que aparecem são como de vagalumes. Induzidos pelas emoções
homens e mulheres passam a “sentir” a presença de Deus e falam de experiências
incríveis com Deus. Mas, tudo fica sem base, sem firmeza e o viver religioso
passa a ser dominado e dependente desses cultos. Em Malaquias 2:13 vemos como
Deus trata pessoas iludidas e enganadas num ambiente assim, completamente
equivocadas quanto às suas responsabilidades diante de Deus.
Digo mais que homens e
mulheres vão dizer “Senhor, Senhor” porque há um elemento de superstição nesse
nome. Vemos isso diariamente, pois o povo gosta de usar o nome “Jesus” nos
carros, nas casas e noutros lugares. As multidões utilizam objetos e outras
coisas como instrumentos de sorte e de “bênçãos”, por isso adicionam o nome de
“Jesus” em sal, águas, óleo, etc. como amuletos de sortes. Homens perigosos e gananciosos
são espertos em utilizar o nome “Senhor”, a fim de explorar financeiramente a
multidão.
Por fim vão dizer no
juízo final: “Senhor, Senhor!”. Milhares à beira da morte querem ouvir essas
palavras, porque a habilidade de enganar é a capacidade do coração do homem,
mesmo na hora da morte. Quando o Senhor assentar no trono de juízo, milhares
vão dizer “Senhor, Senhor!”. Milhares sob o desespero vão lembrar que foram
frequentadores de igrejas, que cantaram, oraram e foram religiosamente bem
sucedidos; milhares vão falar que fizeram tantas coisas em nome do Senhor; que
até mesmo expulsaram demônios.
Ó, meu caro leitor,
como está a sua situação? O que significa a confissão “Senhor, Senhor” em seus
lábios e em seu viver? Há algum elemento de engano e mentira embutido nisso?
Não está usando esse Nome apenas como capa, a fim de encobrir um viver
tortuoso? Não está se ocultando numa antiga confissão que fez e que lhe
garantiu certa convicção de salvação? Será que você está usando vivendo no
pecado e tentando segurar numa corda de fé, a fim de chegar ao céu? Há em seu
coração uma contínua e sincera confissão? Há humildade e dependência do Senhor
em seu viver continuamente? Está plenamente certo que seu modo de vida prova
que você anda com o Senhor, que Ele é seu Pastor e que você é realmente uma
ovelha Dele?
Mas hoje é o dia da
salvação! Pode ser que haja alguma alma curtindo arrependimento e desejosa de
conhecer a Cristo para confessar seus pecados e receber Dele essa tão
maravilhosa e completa salvação!
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