quarta-feira, 19 de junho de 2013

A VIDA CRISTÃ TRIUNFANTE (7)




O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará” (Salmo 23:1)
TRIUNFANTE SOBRE O MUNDO “O Senhor é meu Pastor...” (terceira)        
Temos que enfrentar o fato que não pode haver vida triunfante, vitoriosa, sem que nossa fé esteja firmada na verdade que o Deus que não pode mentir falou. Arraiguemos nossa fé na realidade de uma salvação que foi planejada e conquistada pelo próprio Deus. Cuidemos com as astutas ciladas do inimigo! Hoje vivemos cercados de um evangelho da justiça humana, não o evangelho da Justiça de Cristo (Romanos 1:17).  Alguém pode sentir que é salvo porque lê a Bíblia, porque ora, jejua, freqüenta uma igreja, canta, e até mesmo sente a presença de Deus, mas essa confissão pode não vir de uma fé solidificada sobre o alicerce eternamente seguro da salvação bíblica.
Vivemos em dias de muita superstição e misticismos, e esses produtos provenientes do espiritismo têm invadido especialmente o palco religioso e assim atraído muitas idéias cheias de fantasias a respeito de Deus e de Cristo, que nada tem a ver com a autoridade das Escrituras. Mas estamos aqui lidando com a fé firme, cujos olhos fitam o invisível e cujas asas sobrevoam acima de qualquer perspectiva humana, penetrando na eternidade. Ninguém pode esperar ser triunfante sem estar realmente estribado na fé firme de que foi achado pelo grande Salvador e Senhor, e que foi remido, perdoado, justificado, livre para sempre da ira vindoura (Romanos 5:9) e que pertence para sempre a Deus. A ovelha de Cristo afirma “O Senhor é o meu Pastor”, porque entendeu um dia a respeito da obra expiatória feita por Cristo ali na cruz do Calvário, e pode assim afirmar que Cristo morreu na cruz para lhe salvar.
        Essa também é uma confissão individual, porquanto a alma salva sabe do valor eternal do sangue do Cordeiro puro e sem mácula. Ninguém deve descansar na fé que alguém outro tem. Os judeus arrogavam que tinham direito de entrarem na vida eterna porque eram descendentes físicos de Abraão, mas o Senhor Jesus confrontou-os com a verdade de que a fé do crente Abraão não lhes servia de corda para levá-los ao céu. (João 8). A obra da fé é algo individual operada no coração do pecador que confia no sangue vertido do Cordeiro puro e sem mácula para a sua justificação, conforme a majestosa verdade que aparece no belo hino:
Minha alma canta ao Salvador
Que te remiu com tanto amor
Que te livrou da escravidão
Seu sangue dando em redenção.
       
        Ah! Quantos estão confiados na fé de seu pai, ou de sua mãe! Quantos estão segurando na fé do marido, esposa, amigo, ou mesmo no fervor de um missionário! Que confiança perigosa! Tais pessoas não têm a paz que vem da cruz, por isso suas almas são agitadas como o mar revoltoso. “Para o ímpio, diz o meu Deus, não há paz” (Isaías 57:21)

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