“Se confessarmos os nossos pecados Ele é Fiel e Justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). PERIGOS NA AUSÊNCIA DA CONFISSÃO (primeira)
Prezado leitor, quão esplendoroso e magnífico é este texto de 1 João 1:9! Não há dúvidas que a passagem trata-se da apresentação clara e simples da mensagem da verdadeira e genuína salvação bíblica. É essa salvação que dá descanso ao cansado; que dá paz ao coração aflito e turbulento; que dá luz aos olhos tão cegos do pecador; que dá plena certeza ao coração tão entenebrecido pelas mentiras atiradas à mente pelo famoso pai da mentira (João 8:44). Minha oração a cada dia é que este texto tão precioso chegue ao seu coração como um visitante tão querido e que sejam abertos os corações para a entrada da luz celestial dessas boas novas vindas do céu. Todo pecador que se achega ao Salvador em sincera confissão de fé encontrará perante sua face aquele que é Fiel e Justo para efetuar poderosa e eterna salvação e purificar de toda injustiça.
Vamos tornar o assunto a respeito da
confissão ainda mais prático. Quão perigoso é para a alma que não chegou ao
Salvador em sincera confissão de fé! São milhares os corações que não
conheceram e não conhecem a confissão bíblica; São muitas as portas das almas
que nunca foram abertas para a luz celestial entrar; são muitos aqueles que têm
luz por fora, mas por dentro estão habitando em densas trevas. Muitos têm olhos
físicos, mas na alma estão cegos. Se nunca houve confissão genuína é porque não
houve salvação, se não houve salvação significa que a alma está perdida,
atirada nas trevas vagando sem rumo, tropeçando sem nem sequer saber em que tropeça.
O que acontece quando a alma não chega a Cristo Jesus para a confissão sincera
e a petição por salvação? Vamos enfrentar a realidade mostrada pela Palavra
inspirada. Se não há confissão o pecador jamais conhecerá o Deus que é Fiel e
Justo para perdoar e purificar. É óbvio. Como alguém conhecerá o perdão de Deus
sem que antes tenha reconhecido a sua culpa perante o Deus Santo que foi
ofendido? Como alguém há de conhecer a purificação que vem por meio do sangue
remidor se antes nunca reconheceu a situação de imundo na qual o pecado lhe
colocou (Isaias 64:6)? É mister que seja tirado todo engano; é mister que a luz
da verdade penetre onde só há escuridão e a falsa paz seja reconhecida e
denunciada como perigosa e perversa.
Primeiramente
afirmo e confirmo que, se nunca houve a confissão que levou o pecador à
humilhação perante o Salvador, significa que o pecado ainda reina no coração.
Meu amigo, o homem é um escravo, ou de Deus ou do pecado. Não há neutralidade.
Neste exato momento, onde você estiver não importa sua idade, sua religião, sua
situação econômica, você está a serviço de alguém, ou de Deus ou do pecado. Os
salvos são servos da justiça (Romanos 6:18). Mas para quem não é salvo nosso
Senhor deixou tal verdade bem esclarecida aos judeus tão enganados em sua
religião. Jesus disse para eles: “Em verdade em verdade vos digo que todo
aquele que comete pecado é escravo do pecado” (João 8:34). Aqueles judeus além
de desprezarem os gentios achavam que eram pessoas espiritualmente livres
porque pertenciam à religião judaica; porque eram descendentes do grande
patriarca Abraão; porque estavam ligados como parentes à família de grande
nomes narrados no Velho Testamento como Moisés, Elias, Davi, Jeremias e outros.
Mas nosso Senhor ultrapassou as barreiras daqueles corações endurecidos para
mostrar-lhes o quanto eles estavam enganados pelo próprio poder do pecado.
Parafraseando, nosso Senhor estava dizendo o seguinte para eles: “Olha, vocês
nada têm de espiritualidade porque vocês como qualquer outra pessoa deste
mundo, vieram de um Adão pecador, caíram no pecado juntamente com seus pais lá
no Éden ao ouvir a voz da serpente. Por isso vocês agora não passam de ser
pessoas que vivem a serviço do tirano pecado que habita em seus corações”.
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