“A tua benignidade, Senhor, chega até
aos céus, até as nuvens, a tua fidelidade. A tua justiça é como as montanhas de
Deus; os teus juízos, como um abismo profundo” (Salmo 36:5,6)
CONHECENDO O GRANDE DEUS, SEU JUIZO
(continuação):
Amigo
leitor, o final do verso 6 está destacando o juízo de Deus: “...os teus juízos
como um abismo profundo”. A Palavra de Deus revela os juízos de Deus. As
Escrituras são chamadas de juízos do Senhor, (Salmo 19:9) e se
ignorarmos isso sofreremos as devidas conseqüências! Eis aí a razão porque
milhares têm medo de serem confrontados com a verdade inabalável, por isso
estão prontos a pagar os falsos mestres para que eles preguem o gostam de ouvir
(2Timóteo 4:3). Porém, jamais devemos esquecer que a mensagem da misericórdia
requer que primeiramente os homens ouçam a respeito do juízo. A maior parte da
bíblia é uma exposição das manifestações do grande Juiz do universo; Sua lei
revela que é Ele um Deus santo, justo, que odeia o mal, então o palco da lei é
de juízo, maldição, terror. Constantes ameaças
de punição, castigos e visitações da Sua ira são revelados, não somente ao povo
de Israel, mas também às nações.
Amigo
leitor, atrevo-me a expandir um pouco mais esse assunto tão desconhecido em
nossos dias. Faço isso porque o cerco ecumênico fez com fosse anulado o
conhecimento do Deus da bíblia. Nas Escrituras o peso do juízo é tão grande que
somos forçados a olhar para os abismos profundos, a fim de que
vejamos nossa culpa e indignidade: “... Cale-se diante dele toda terra”
(Habacuque 2:20). O Deus que revela Seus juízos ao mundo inteiro, Ele mesmo
assume isso; Ele afirma que é Soberano Senhor, que faz o que Ele bem quiser e
que não há quem possa frustrá-lo em Seus atos e desígnios: “... O meu conselho
subsistirá, e farei toda minha vontade” (Isaías 45:10).
Amigo
leitor, o Deus da revelação bíblica não somente expõe Seus juízos como um abismo profundo, como também tem posse de tudo para executar Seus
juízos. Ele tem em Suas mãos soberanamente os instrumentos da perversidade a
fim de que, por meio deles execute Seus atos de justiça, punindo o perverso e disciplinando
Seu povo. Ele assume tudo o que está acontecendo, nas guerras, tragédias,
terremotos, destruições, etc. dizendo: “Eu o fiz!”; nada está ocorrendo por
acaso, porquanto tudo, absolutamente tudo está sob Seu absoluto controle. Veja
como repete nos Salmos a declaração: “Reina o Senhor! Reina o Senhor!” (Salmo
93 e 97).
Amigo
leitor, não é satanás que reina, que tem o domínio! Nossa atenção não deve ser
focada nele, nem nos demônios, nem nos grandes deste mundo! Encaremos o Rei
Eterno, o Rei da Glória! Encaremos aquele que afirma ser poderoso para matar e
fazer viver! (Deuteronômio 32:39)! Encaremos com temor e tremor aquele que
afirma: “Minha é a vingança, eu retribuirei...” (Deuteronômio 32:35). Ah! Como
os homens estão brincando! Como desconhecem o glorioso Senhor! Não sabem que
vivendo no pecado são inimigos debaixo da ardente Ira! Não sabem que
gradativamente estão sendo colocados debaixo dos pés daquele que triunfou na
cruz (Salmo 110:1)! Eles estão pensando que foi apagado o fogo do inferno! Que a
vergonha eterna não virá e que o dia da visitação do Senhor não acontecerá!
Acham que o Senhor enfraqueceu; que Suas forças acabaram; que acenou sua paz
com o diabo e com o pecado!
Prezado
amigo, o salmo 36 aparece para expor o fato que os juízos do Senhor são como o
abismo profundo. Quem poderá escapar? Milhares já desceram para esse abismo de
terror eterno, jamais voltarão para contar. Aqui fica a Palavra de Deus para
aqueles que correm em busca da misericórdia; para os que querem escapar do
juízo agora. O escape, o socorro e livramento é o “Esconderijo do Altíssimo”
(Salmo 91:1), o Senhor Jesus, aquele que na cruz conquistou gloriosa e eterna
salvação.
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