sábado, 29 de junho de 2013

DEUS E O HOMEM – A GRANDE DIFERENÇA (28)




“A tua benignidade, Senhor, chega até aos céus, até as nuvens, a tua fidelidade. A tua justiça é como as montanhas de Deus; os teus juízos, como um abismo profundo” (Salmo 36:5,6)
CONHECENDO O GRANDE DEUS, SEU JUIZO (continuação):
         Amigo leitor, o final do verso 6 está destacando o juízo de Deus: “...os teus juízos como um abismo profundo”. A Palavra de Deus revela os juízos de Deus. As Escrituras são chamadas de juízos do Senhor, (Salmo 19:9) e se ignorarmos isso sofreremos as devidas conseqüências! Eis aí a razão porque milhares têm medo de serem confrontados com a verdade inabalável, por isso estão prontos a pagar os falsos mestres para que eles preguem o gostam de ouvir (2Timóteo 4:3). Porém, jamais devemos esquecer que a mensagem da misericórdia requer que primeiramente os homens ouçam a respeito do juízo. A maior parte da bíblia é uma exposição das manifestações do grande Juiz do universo; Sua lei revela que é Ele um Deus santo, justo, que odeia o mal, então o palco da lei é de juízo, maldição, terror. Constantes ameaças de punição, castigos e visitações da Sua ira são revelados, não somente ao povo de Israel, mas também às nações.
         Amigo leitor, atrevo-me a expandir um pouco mais esse assunto tão desconhecido em nossos dias. Faço isso porque o cerco ecumênico fez com fosse anulado o conhecimento do Deus da bíblia. Nas Escrituras o peso do juízo é tão grande que somos forçados a olhar para os abismos profundos, a fim de que vejamos nossa culpa e indignidade: “... Cale-se diante dele toda terra” (Habacuque 2:20). O Deus que revela Seus juízos ao mundo inteiro, Ele mesmo assume isso; Ele afirma que é Soberano Senhor, que faz o que Ele bem quiser e que não há quem possa frustrá-lo em Seus atos e desígnios: “... O meu conselho subsistirá, e farei toda minha vontade” (Isaías 45:10).
         Amigo leitor, o Deus da revelação bíblica não somente expõe Seus juízos como um abismo profundo, como também tem posse de tudo para executar Seus juízos. Ele tem em Suas mãos soberanamente os instrumentos da perversidade a fim de que, por meio deles execute Seus atos de justiça, punindo o perverso e disciplinando Seu povo. Ele assume tudo o que está acontecendo, nas guerras, tragédias, terremotos, destruições, etc. dizendo: “Eu o fiz!”; nada está ocorrendo por acaso, porquanto tudo, absolutamente tudo está sob Seu absoluto controle. Veja como repete nos Salmos a declaração: “Reina o Senhor! Reina o Senhor!” (Salmo 93 e 97).
         Amigo leitor, não é satanás que reina, que tem o domínio! Nossa atenção não deve ser focada nele, nem nos demônios, nem nos grandes deste mundo! Encaremos o Rei Eterno, o Rei da Glória! Encaremos aquele que afirma ser poderoso para matar e fazer viver! (Deuteronômio 32:39)! Encaremos com temor e tremor aquele que afirma: “Minha é a vingança, eu retribuirei...” (Deuteronômio 32:35). Ah! Como os homens estão brincando! Como desconhecem o glorioso Senhor! Não sabem que vivendo no pecado são inimigos debaixo da ardente Ira! Não sabem que gradativamente estão sendo colocados debaixo dos pés daquele que triunfou na cruz (Salmo 110:1)! Eles estão pensando que foi apagado o fogo do inferno! Que a vergonha eterna não virá e que o dia da visitação do Senhor não acontecerá! Acham que o Senhor enfraqueceu; que Suas forças acabaram; que acenou sua paz com o diabo e com o pecado!
         Prezado amigo, o salmo 36 aparece para expor o fato que os juízos do Senhor são como o abismo profundo. Quem poderá escapar? Milhares já desceram para esse abismo de terror eterno, jamais voltarão para contar. Aqui fica a Palavra de Deus para aqueles que correm em busca da misericórdia; para os que querem escapar do juízo agora. O escape, o socorro e livramento é o “Esconderijo do Altíssimo” (Salmo 91:1), o Senhor Jesus, aquele que na cruz conquistou gloriosa e eterna salvação.

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