“Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, ó
justos; exultai, vós todos que sois retos de coração” (verso 11)
A MANIFESTAÇÃO DA FELICIDADE
Caro
leitor, veja como esse incrível salmo finaliza, porque o Espírito de Deus abre
o cenário da graça e expõe ao mundo um grupo de homens e mulheres diferentes!
Eles foram colocados perante a sociedade para exibir algo desconhecido às
multidões que vivem enganadas em seus corações e seduzidas pelo pai da mentira.
Então, o Salmo 32 termina com chave de ouro, mas não é um ponto final do
assunto, porque a graça de Deus em plena lei expõe aquilo que Deus faz por meio
da gloriosa conquista da cruz, conforme vemos em toda extensão do Novo
Testamento.
Estou
certo que os olhos carnais, incrédulos e mundanos não vêem qualquer vestígio de
felicidade no verso 11, porque o homem natural jamais entenderá as coisas que
para ele não passam de loucura (1 Coríntios 2:14). O mundo só pode conhecer
felicidade do lado de fora, buscando-a no mundo, e todo programa e agenda deste
sistema tem em vista manter homens e mulheres entretidos naquilo que eles acham
que é curtir a vida, que é gostoso e prazeroso. A verdadeira felicidade é algo
implantado num coração transformado e cheio do temor de Deus. Ora, já vimos o quanto
a estrutura do salmo 32 foi montada pelo Espírito Santo para mostrar essa
verdade. Felicidade é algo vindo de Deus, da sua verdade revelada; é algo
advindo da justiça de Deus, das riquezas de Sua misericórdia em favor de homens
e mulheres condenados.
Sendo
assim, teremos que tomar os crentes e apresentá-los agora ao mundo! Eles não
são apresentados como as pessoas que são materialmente ricas! Eles não aparecem
como aqueles que carregam qualquer espécie de prosperidade física e financeira!
Quem são eles? Creio que essa apresentação inicial, não somente trará luz ao
entendimento, como fortalecerá o conhecimento daquilo que é básico e estrutural
para o viver do homem feliz. Para mostrar aos meus leitores quem são esses
elementos transformados e verdadeiramente felizes, vemos no verso 11 que seus nomes fazem com que eles
sejam identificados. Eles são os “...justos...” e os “...retos
de coração”. O leitor atento verá que o modo do evangelho operar é
imutável e que sempre Deus realizou essa obra soberanamente Dele desde o Velho
Testamento.
Homens
e mulheres justos e retos de
coração verdadeiramente conhecem a felicidade, e a Palavra de Deus se ocupa
com eles. Nada tem a ver com a igreja que freqüenta, se é filho de crente, se é
boa pessoa aos olhos do mundo! Somente e tão somente os justos e retos de
coração, não somente são eternamente felizes, como também podem fazer o que
Deus manda fazer no texto: “Alegrai-vos no Senhor, regozijai-vos...exultai...”.
Nós estamos acostumados a focalizar nossa atenção no mundo; vemos o mundo com
suas estrelas, seus heróis, seus ricaços e seus políticos e então dizemos que
eles são felizes, que levam a vida que todos gostariam de ter; que fora disso
tudo é escuridade e desolação.
Mas
volto a apresentar esses elementos destacados no verso 11. Dois ensinos que são
de extrema importância aparecem nesse verso. O primeiro é o ensino sobre a
justificação pela fé. O que Deus faz para tornar um homem feliz? Ele toma o
culpado, tira sua culpa e faz dele um homem justo, com a perfeita justiça de
Cristo. Isso acontece na conversão. A justificação torna o culpado num
inocente; torna o inimigo numa pessoa reconciliada com Deus e agora a paz com
Deus enche seu coração (Romanos 5:1). Esse é o tema bíblico mais humilhante
para os pecadores, porquanto mostra que sua condição perante Deus é de penúria
e miséria, enquanto não for lavado, purificado e perdoado pelo sangue do
Cordeiro de Deus.
Não
há quem possa estruturar seu viver sem estar em paz com Deus! Não há quem possa
andar livre e confiante como inimigo de Deus e debaixo da Ira do Todo Poderoso
sobre si!
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