quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A PLENA SUFICIÊNCIA DA PALAVRA DE DEUS (3)




“Não é a minha Palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?” (Jeremias 23:29). SUA RELEVÂNCIA:
         Prezado leitor estamos ainda sobrevoando pelo contexto desse tão precioso e oportuno texto. Meu objetivo é mostrar aos meus leitores o quanto a Palavra inspirada é suficiente nela mesma e por isso é digna de nossa inteira confiança. Nestes dias de profundo afastamento da verdade e de elevação do humanismo há  necessidade extrema de um retorno à verdade inabalável e sublime do livro santo de Deus na vida Seu povo. O que mais presenciamos no texto? Vemos como Deus exalta a glória, a pureza e a suficiência da Sua Palavra. Notemos alguns destaques:
1.      Ele defende a Palavra Dele como a Palavra da verdade (verso 28), e não fruto de vaidades e fantasias da carne. Em nossos dias vemos elementos usando a Palavra de Deus como instrumento de superstição. Textos que importam para os objetivos carnais e mundanos são destacados para o povo, enquanto lançam fora todo restante das Escrituras.
2.      Ele compara a Sua palavra com o trigo, enquanto as visões loucas e venenosas dos falsos profetas são comparadas à palha – um tem utilidade, o outro é para o fogo (verso 28). Não é exatamente isso o que acontece em nossos dias? Ao desprezarem a totalidade da Palavra revelada, outros tipos de revelações são bem vindos e tidos como oriundos de Deus. Elementos perigosos declaram ao povo seus sonhos e afirmam que Deus tem falado a eles; são tidos pela multidão como verdadeiros apóstolos, cheios de poder. 
3.      Ele engrandece a Sua Palavra mostrando a suficiência dela, declarando que ela é como fogo e como martelo (verso 29). Diante dessa verdade fieis pregadores devem erguer suas vozes e proclamar a glória da Palavra de Deus! A Palavra de Deus é motivo de terror para o reino mentiroso de satanás! Os falsos mestres ignoram que Deus vela pela honra da Sua Palavra e que Seu Nome santo está naquilo que Ele mesmo revelou.
         Agora quero ater-me ao texto: “Não é a minha Palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?”. Em temor e tremor convido o leitor para encarar essas Palavras ditas pelo próprio Deus. Em dias quando elementos soberbos e presunçosos acham que estão livres de qualquer ameaça; que não vêem qualquer sinal de juízo; que estão prosperando em suas tarimbadas manobras psicológicas para atrair as multidões, eis que o grande Deus abre Sua boca e com grande brado interroga: “Não é a minha Palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?”.
         A primeira lição, clara e sem qualquer equívoco está na afirmação de que era Sua Palavra: “Minha Palavra”. Aqueles homens motivados por interesses avarentos, gananciosos, não estavam lidando com homens como Jeremias, Ezequiel e muitos outros profetas levantados por Deus naqueles dias. Eles estavam afrontando a Deus! Estavam colocando o Nome do Senhor em vão! Levavam para a população uma mensagem bela por fora, mas corrompida e mentirosa por dentro! O pacote era lindo, atraente, cheio de lisonjas e promessas de paz e prosperidades. O povo iludido gritava amem! O brado de aleluia era bem emotivo e parecia cheio de espiritualidade. Porém, o Senhor sai em defesa da Sua Palavra. Eles podiam fechar as bocas dos profetas, aprisioná-los, matá-los, mas eis que o Senhor chega em tom de ameaças, mostrando que Sua Palavra é invencível, indestrutível, aterrorizante! A Palavra de Deus chegou para acabar com a maligna festa religiosa! Chegou para mostrar que todas as atividades dos falsos profetas naqueles dias, bem como em nossos dias, não passavam de ajuntamento de palha! Que homens corruptos e avarentos ajuntavam gravetos e folhas secas para serem incendiados pela ira do Todo – Poderoso! Que toda alegria deles teria um ponto final e o efeito seria vergonha eterna!

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