segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

DEUS E O HOMEM – A GRANDE DIFERENÇA (50)



               
 “Continua a tua benignidade aos que te conhecem, e a tua justiça aos retos de coração. Não venha sobre mim o pé da soberba, e não me mova a mão dos ímpios. Ali caídos estão os que praticavam a iniqüidade; estão derrubados, e não se podem levantar” (Salmo 36:10-12)
A TRISTE CONDIÇÃO DO HOMEM NO PECADO(continuação):
         Prezado leitor estamos vendo a parte final deste salmo, onde claramente a derrota dos ímpios: “Tombaram os obreiros da iniqüidade; estão derruídos e já não podem levantar-se”. Eles são intitulados de obreiros da iniqüidade, revelando assim que não são livres neste mundo, que aquilo que parece ser livre-arbítrio não passa de ser a demonstração de eles escorregam facilmente para o abismo eterno; que não há neles poder para subir, porque só podem descer. Aparentemente a vida mundana dá-lhes noção de liberdade, quando na realidade é exatamente a escravidão do pecado. Na cegueira do pecado eles não conseguem ver, e com seus ouvidos espirituais tapados não podem ouvir nem detectarem a verdade. Mais do que isso, os obreiros da iniqüidade não percebem que há uma prosperidade no caminho largo, mas é a prosperidade da maldade para a perversidade (Romanos 6:19); que eles não tem controle, nem domínio contra o mal que lhes prende e que estão amordaçados em pecados aviltantes, os quais arruínam suas vidas e destroem a sociedade. No pecado não existe disciplina; no pecado só há orgulho próprio. O pecado endeusa o ego e impede que eles vejam os perigos e os terrores.
         Caro leitor, eis aí uma breve descrição do que significa o reino do pecado e como milhares estão em plena felicidade, nada sabendo que trabalham dia e noite, fazendo com que a “máquina” mundana, montada pelo príncipe deste mundo jamais venha a parar de funcionar. O império das trevas usa as multidões, sem que elas saibam que operam sob o controle do “espírito que agora opera nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2). Os obreiros da iniqüidade acham que quanto mais forem sábios, ricos e poderosos, mais espertos e felizes serão nesta vida. Quão enganados estão! Satanás, o príncipe deste mundo é hábil e esperto, sabendo como utilizá-los. O mundo foi projetado pela mente astuta do pai da mentira, e ele sabe bem como utilizar os homens em cada detalhe, e eles trabalham de boa vontade em servir a esse príncipe tirano. Como peixes estão presos na imensa rede sem que possam escapar. As multidões mundanas desconhecem o que significa a verdadeira força; não sabem que estão completamente dominados e amarrados pelas maldades praticadas no dia a dia e que não há neles qualquer possibilidade de livramento.
         Creio que devo prosseguir apresentando o que o Espírito Santo quer nos ensinar na frase:    Tombaram os obreiros da iniqüidade...”. No pecado, a impressão de liberdade, de prazer, felicidade e de verdadeiro sentido de vida impede que os homens mundanos vejam que no próprio pecado já aparece o juízo. O mundo é um palco de juízo e não há minuto, hora, dia, mês ou ano que o juízo não esteja sendo executado. Claro que o juízo vindouro chegará, mas a verdade é que todo instante o homem no pecado respira e bebe juízo. O pecado é como câncer, que vai esvaindo as forças físicas do enfermo. O pecado traz consigo o medo, a desconfiança, a depressão, a angústia; o pecado alimenta o terror, a maldade e desestrutura o viver. Periodicamente o pecado impulsiona o homem aos prazeres, mas logo é chamado de volta ao vale das aflições; não consegue subir alem daquilo que o mundo pode dar.
         Amigo leitor, o viver no pecado é um triste viver. Os obreiros da iniqüidade estão tombados sem saberem que foi a queda terrível em Adão! Que triste história é a história do homem no pecado! Mesmo que pintem com lindas cores das riquezas, da cultura, da fama e das glórias, tudo inútil! Tragédia é tragédia! Foi nesse território de morte e dor que o Filho de Deus entrou para ser o Salvador bendito; veio trazer eterna redenção aos perdidos, porquanto conquistou na cruz tudo o que o perdido precisa para levá-lo triunfantemente para a glória eterna.

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