terça-feira, 1 de janeiro de 2013

DEUS E O HOMEM – A GRANDE DIFERENÇA (43)




 “Continua a tua benignidade aos que te conhecem, e a tua justiça aos retos de coração.    Não venha sobre mim o pé da soberba, e não me mova a mão dos ímpios. Ali caídos estão os que praticavam a iniqüidade; estão derrubados, e não se podem levantar” (Salmo 36:10-12)
A VIDA FIRMADA NA MISERICÓRDIA (Introdução):
                   Prezado leitor, não existe algo mais glorioso do que os atos de misericórdia de Deus em favor dos pecadores! Ninguém pode afirmar que conhece o Deus da revelação bíblica, a não ser que tenha conhecido o significado dessa misericórdia em seu viver, que suas obras de justiça foram tidas como verdadeiros trapos e que se arrependeram e foram lavados e purificados mediante o sangue remidor do Cordeiro de Deus (Tito 3:5). Caro leitor, cuidemos em examinar se o evangelho que ouvimos foi o evangelho da glória de Cristo, ou se foi outro evangelho, mesmo que tenha sido uma bela mensagem, adornada de religiosidades e tradições humanas. Cuidemos, porquanto não existe caminho rumo à cruz, a não ser o caminho da humilhação; não têm atalhos para o céu; a mensagem é a única e exclusiva mensagem de arrependimento e conversão àquele que foi eleito pelo Pai para ser o único capaz de redimir o perdido da eterna condenação do pecado.
         Prosseguindo, vejamos o que o Espírito Santo nos ensina a partir do verso 10. Imediatamente vemos que o trabalho da misericórdia não pára; que aquele que começa a obra salvadora na vida do perdido pecador livrando-o da condenação, Ele mesmo continua essa majestosa e eterna atividade da graça (Filipenses 1:6). Vemos que o pecador agora salvo quer viver FIRMADO NA MISERICÓRDIA. Como é que ele expressa isso? Veja a frase: “Continua a tua benignidade aos que te conhecem, e a tua justiça aos retos de coração”. Primeiramente nota-se uma atitude de submissão a Deus. É exatamente isso que a salvação proveniente da cruz realiza num coração santificado pela graça. Notemos bem, que quando Cristo salvou Zaqueu, imediatamente o temor ao Senhor passou a habitar em seu coração. Não houve qualquer pressão externa; não houve qualquer exigência por parte do próprio Senhor Jesus. A graça operou livremente no coração daquele homem, tornando-o num novo homem. Foi assim também a transformação ocorrida naquele ladrão na cruz. Imediatamente ele se posicionou contra seu colega que semelhantemente estava pendurado para a penalidade da morte. As palavras daquele homem mostraram que seu coração era agora humilhado e diferente; que houve um profundo arrependimento de todo viver tão danificador que teve outrora e que sua visão futura era completamente oposta à mentalidade mundana que sempre teve: “... Jesus lembra-te de mim quando entrares no teu reino” (Lucas 23:42).
         Em segundo lugar, vemos no verso 10 uma inteira dependência de Deus na vida daquele que conheceu a misericórdia salvadora: “Continua a tua benignidade aos que te conhecem...”. A vida de um verdadeiro crente é totalmente oposta daquele viver no pecado. O homem mundano pensa que tem livre arbítrio, o pecado lhe dá uma noção enganosa de liberdade, mas não passa de ser um pobre escravo, que não consegue libertar-se das algemas invisíveis que o mantém continuamente detido (Provérbios 4:22). Ele escorrega no abismo, achando que flutua como se fosse uma ave solta, sem saber o triste destino que lhe aguarda lá adiante. No homem salvo tudo agora é diferença. Ele é alguém liberto que depende de Deus para andar. A mesma graça que o salvou lhe dará aptidão para caminhar agora rumo ao céu; sua liberdade consiste agora em depender de Deus; aprender com Ele; sujeitar-se à Sua liderança; confessar-Lhe sua inaptidão e fraqueza; aceitar Suas correções de amor e assim prosseguir triunfantemente rumo ao lar.
         Caro leitor, para onde você caminha? Conheceu já quem é o Deus de misericórdia? Está plenamente convicto dessa segura e eterna redenção? Se seu caminho está provando ser contrário, este é a momentosa hora para  seu arrependimento e humilhação perante a verdade desse evangelho.

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