“Por isso, ele fez que os seus dias se dissipassem
num sopro e os seus anos, em súbito terror” (Salmo 78:33).
DIAS DISSIPADOS NA
VAIDADE. A suficiência de Cristo
Caro leitor tenho procurado mostrar o
quanto Cristo satisfaz a alma do salvo. A mensagem do evangelho leva o pecador
conhecer a glória do Filho de Deus, retira a penalidade do pecado, transforma o
coração e impulsiona o homem a andar rumo à glória eterna.
Voltemos ao texto que deixei pendurado
na meditação anterior: “...Cristo em vós,
esperança da glória”.
Terminei aquela meditação dizendo que a presença de Cristo no salvo
proporciona, não a esperança de um mundo melhor; não esperança de
riquezas e ambições passageiras; não esperança dessa alegria vulgar, tão ambicionado
pela multidão incrédula. O que acontece quando uma alma é salva? O que acontece
quando Cristo passa a habitar no crente pelo Espírito Santo? Veja como Paulo
responde no texto em de Colossenses 1:27? “...Cristo em vós, a esperança da glória”!. Que verdade sublime, que deve ser buscada com prazer! Foi isso que
fascinou os crentes de Colossos. Eles serviam ao Senhor “...por causa da
esperança reservada nos céus! (1:5).
A mensagem moderna
propagada pelos falsos mestres não traz o peso da glória de Cristo, mas sim o
peso da vaidade, das conquistas mundanas. Não eleva a alma a respirar a
atmosfera gloriosa e santa da Nova Jerusalém, pelo contrário, ela cerca o homem
da atmosfera terrena e faz os olhos carnais estarem fixos nas promessas de um
viver que se amarra aos gostos da carne.
Então, notemos bem que o
evangelho transforma o coração e realiza grande mudança não somente na maneira
de pensar do homem como também no caminho pelo qual ele passa a andar. A alma
salva passa a ver este mundo como um lugar de peregrinação e passa a viver como
um forasteiro aqui. A alma salva mira a glória eterna, fascina-se pelas
riquezas eternas. É claro que aqui precisa trabalhar para viver e cuidar
normalmente dos seus negócios; muitos santos são abençoados com riquezas
materiais, como Abraão, mas seus corações não estão grudados nessas miragens
que duram tão pouco tempo. Muitos santos sofrem com pobreza e dificuldades, mas
todos igualmente prosseguem rumo ao lar eterno. A riqueza deles está lá no
alto; almejam a ressurreição de seus corpos, porque sabem que tomarão posse do
corpo glorificado semelhante ao de Cristo.
Prossigo em afirmar que a
esperança da glória fascina a alma justificada e santificada. Porque está
firmada na salvação bendita e nas promessas preciosas que virão na eternidade,
o crente procura viver em santidade de vida: “E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a
si mesmo, assim como ele é puro”
(1João 3:3). Então, o que vemos nos atos do povo de
Deus é que esse povo prossegue caminha firmemente para a perfeição que há de
vir. As coisas transitórias são pesos para a jornada, assim caminham na
liberdade de Cristo; prosseguem na liderança do Capitão da salvação. Muitos
encontram dificuldades na jornada; muitos sofrem na caminhada; muitos enfrentam
tremendas provas, mas jamais voltam atrás. O Senhor conduz suas ovelhas; o
Senhor carrega no colo seus cordeirinhos e é o Senhor que atende o clamor
individual deles e que na hora da morte o livra, glorifica e o sacia com a
eternidade (Salmo 91:15,16).
Meu amigo, concluo minha
abordagem tão superficial sobre a frase: “...dias dissipados na vaidade...”. Minha expectativa é que a verdade tenha penetrado em seu coração;
que o pleno discernimento alcançou seu entendimento para saber em que situação
você se encontra num mundo religiosamente tão perigoso e cheio de armadilhas
colocadas ao longo do caminho.
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