sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

DEUS E O HOMEM – A GRANDE DIFERENÇA (20)



                           
“A tua benignidade, Senhor, chega até aos céus, até às nuvens, a tua fidelidade. A tua justiça é como as montanhas de Deus; os teus juízos, como um abismo profundo” (Salmo 36:5,6)
CONHECENDO O GRANDE DEUS. (continuação)
         Prezado leitor entendamos que a manifestação de Deus aos homens por meio de Sua Palavra é tudo aquilo que precisamos. Qualquer outra tentativa de conhecer a Deus fora da misericórdia é caminho perigosíssimo. A partir da misericórdia é que podemos conhecer um Deus que opera neste mundo com justiça e com juízo. É exatamente isso que o Salmo 36 transmite a nós, a partir do verso 5. Vamos, portanto conhecer essas lições tão preciosas para nosso bem eterno.
         Primeiramente vemos a misericórdia: “A tua misericórdia, Senhor, chega até aos céus”.,. Eis aí a razão da nossa história, da criação, da paciência de Deus e a maneira como Ele revela isso a nós. Em seguida aparece a verdade: “...até às nuvens a tua verdade...”. Impressionante! Depois da misericórdia aparece a verdade, porque Deus trouxe à luz tudo aquilo que precisávamos; tudo que era necessário para a compreensão da misericórdia, justiça e juízo foi registrado em linguagem simples para nosso bem eterno.
         Vou tentar passar essas maravilhas numa linguagem mais clara à compreensão dos meus leitores. A misericórdia é como o sol que espalha seus raios para toda direção. A verdade chega a uma altura acessível à compreensão de todos: “...até às nuvens...”. Significa que tudo aquilo que foi revelado na Palavra é plenamente suficiente, e que é preciso que humildemente aceitemos essa revelação escrita. A justiça aparece em seguida numa forma horizontal “...a tua justiça como as montanhas de Deus...”. O que quer dizer isso? Deus está exibindo Seus atos de justiça nas vidas daqueles que são salvos: “Os que confiam no Senhor são como monte Sião, que não se abala, firme para sempre” (Salmo 125:1). As montanhas não somente são firmes, estáveis, mas também apontam para cima. Eis os crentes, eles são assim, revelam por meio de suas vidas transformadas a salvação que Cristo conquistou para eles na cruz. Por fim, o juízo que nos faz olhar para baixo: “...os teus juízos como um abismo profundo”.
         Então, amigo leitor, o que temos diante de nossos olhos, como nos mostra o salmo 36? Eis aí o evangelho! Temos salvação na misericórdia e temos condenação no juízo. A justiça mostra ao mundo os impressionantes atos salvadores de Deus nas vidas de homens e mulheres transformados.  O que foi visto nesses dois versos é o que pode ser entendido por todos:
1.   A luz que brilha é a misericórdia de Deus em plena ação.
2.   A sua verdade aparece clara e patente a todos os homens por meio da Palavra revelada.
3.   A sua justiça é comparada às montanhas de Deus.
4.   Seu juízo está abaixo dos meus pés.
O que o pecado faz? Leva o pecador orgulho a:
1.      recusar a misericórdia.
2.      Tapa os olhos para não ver a verdade revelada na Palavra.
3.      Faz o homem vislumbrar  sua própria justiça.
4.      Não percebe o terror do juízo debaixo de seus pés.
Para encerrar nossa meditação de hoje, passemos a ver o que a Graça faz:
1. Leva a alma à humilhação para entender a misericórdia. 2. Abre os olhos para enxergar a realidade. 3. Abraça com confiança a justiça de Cristo. 4. Segura firme na cruz a fim de escapar do juízo.

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