“A tua benignidade,
Senhor, chega até aos céus, até às nuvens, a tua fidelidade. A tua justiça é
como as montanhas de Deus; os teus juízos, como um abismo profundo” (Salmo
36:5,6)
CONHECENDO O GRANDE DEUS. (continuação)
Prezado
leitor entendamos que a manifestação de Deus aos homens por meio de Sua Palavra
é tudo aquilo que precisamos. Qualquer outra tentativa de conhecer a Deus fora
da misericórdia é caminho perigosíssimo. A partir da misericórdia é que podemos
conhecer um Deus que opera neste mundo com justiça e com juízo. É exatamente
isso que o Salmo 36 transmite a nós, a partir do verso 5. Vamos, portanto
conhecer essas lições tão preciosas para nosso bem eterno.
Primeiramente
vemos a misericórdia: “A tua misericórdia, Senhor, chega até aos
céus”.,. Eis aí a razão da nossa história, da criação, da paciência de Deus e a
maneira como Ele revela isso a nós. Em seguida aparece a verdade:
“...até às nuvens a tua verdade...”. Impressionante! Depois da misericórdia aparece
a verdade, porque Deus trouxe à luz tudo aquilo que precisávamos; tudo que era
necessário para a compreensão da misericórdia, justiça e juízo foi registrado
em linguagem simples para nosso bem eterno.
Vou
tentar passar essas maravilhas numa linguagem mais clara à compreensão dos meus
leitores. A misericórdia é como o sol que espalha seus raios para
toda direção. A verdade chega a uma altura acessível à compreensão de todos: “...até
às nuvens...”. Significa que tudo aquilo que foi revelado na Palavra é
plenamente suficiente, e que é preciso que humildemente aceitemos essa
revelação escrita. A justiça aparece em seguida numa forma horizontal
“...a tua justiça como as montanhas de Deus...”. O que quer dizer isso? Deus
está exibindo Seus atos de justiça nas vidas daqueles que são salvos: “Os que
confiam no Senhor são como monte Sião, que não se abala, firme para sempre”
(Salmo 125:1). As montanhas não somente são firmes, estáveis, mas também
apontam para cima. Eis os crentes, eles são assim, revelam por meio de suas
vidas transformadas a salvação que Cristo conquistou para eles na cruz. Por
fim, o juízo que nos faz olhar para baixo: “...os teus
juízos como um abismo profundo”.
Então,
amigo leitor, o que temos diante de nossos olhos, como nos mostra o salmo 36?
Eis aí o evangelho! Temos salvação na misericórdia e
temos condenação no juízo. A justiça mostra ao mundo os
impressionantes atos salvadores de Deus nas vidas de homens e mulheres
transformados. O que foi visto nesses
dois versos é o que pode ser entendido por todos:
1.
A
luz que brilha é a misericórdia de Deus em plena ação.
2.
A
sua verdade aparece clara e patente a todos os homens por
meio da Palavra revelada.
3.
A
sua justiça é comparada às montanhas de Deus.
4.
Seu
juízo está abaixo dos meus pés.
O
que o pecado faz? Leva o pecador orgulho a:
1. recusar a misericórdia.
2. Tapa os olhos para não ver a verdade
revelada na Palavra.
3. Faz o homem vislumbrar sua própria
justiça.
4. Não percebe o terror do juízo debaixo
de seus pés.
Para
encerrar nossa meditação de hoje, passemos a ver o que a Graça faz:
1.
Leva a alma à humilhação para entender a misericórdia. 2. Abre os olhos para
enxergar a realidade. 3. Abraça com confiança a justiça de Cristo. 4. Segura
firme na cruz a fim de escapar do juízo.
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