“De
que pois, se queixa o ser vivente? Queixe-se cada dos seus próprios
pecados” (Lamentações 3:39).
A
RESPOSTA DE DEUS ÀS NOSSAS QUEIXAS: “...queixe-se...”
No texto em Lamentações vemos como deve
ser a atitude certa do homem, suas queixas devem atingir seus pecados; deve ele
estar voltado para si mesmo e apontar suas armas contra suas próprias maldades.
Nossas queixas devem aparecer em forma de profundo arrependimento, pois devemos
olhar nosso passado, o que fizemos contra Deus e contra nosso próximo. Devemos
lembrar que acumulamos tanta maldade, de tal maneira que não como conta-las e
que só o sangue do Cordeiro de Deus é capaz de arrancar essas nódoas do mal que
envenena nossas almas.
As nossas queixas devem estar voltadas
contra nossos pecados, em tom de confissão. Que não tenhamos dó de nossas
maldades; que não acobertemos tudo com manipulações e até meios religiosos, na
tentativa de encobri-las. A vida de Davi mostra o modelo de uma alma confessa,
porque assim que, à luz da verdade pode ver suas maldades, caiu em pranto
perante o Senhor. Ele não deixou seus pecados em paz no íntimo; ele não
construiu uma casinha na alma para acomodá-los. Ele levou-os consigo perante o
único que podia tratar com aquelas maldades, por meio do perdão e da
purificação. Ah! Quanto o homem moderno está sendo iludido com falsas
conversões! Quantos são alimentados com o pensamento de que vão para o céu,
somente porque fizeram uma decisão para Cristo, quando suas vidas continuam na
maldade e nem sequer sabem o que significa amor total por Cristo.
As nossas queixas devem estar voltadas
para nossos pecados em tom de confissão. Foi isso o que Jeremias quis dizer,
que ainda havia esperança, caso se humilhasse perante Deus. Ali estava o
todo-poderoso, mostrando o quão aterrorizante é cair em suas mãos; o quanto ele
era compassivo, longânimo, mas grande em mostrar sua ira, como realmente
mostrou destruindo Jerusalém. Não era momento para olhar a situação de forma
política, mas sim olhar para cima e saber que essa calamidade veio de Deus. Há
esperança? Claro! Enquanto os homens estão vivos há esperança sim! Enquanto o
sol da misericórdia brilha sobre suas cabeças há esperança.
Quando Judá se humilhou perante José e
mostrou sua inteira disposição de sofrer em lugar do seu irmão e para não ver
mais o sofrimento do seu pai, foi assim que ele pode ver o rosto bondoso e
gracioso de José, estendendo a ele e aos seus irmãos o perdão tão precioso.
Quando só há escuridão ao nosso derredor; quando só há desespero, é nessa
circunstância que é podemos erguer a cabeça e ver a luz da face misericordiosa
de um Deus compassivo e fiel. Quantos homens foram erguidos na salvação!
Todos que foram elevados à grandeza da
graça salvadora, tiveram que se humilhar. Homens precisam saber que merecem o
inferno; que estão aqui neste mundo ainda, porque há um Deus, cuja compaixão é
admirável e que brilha como sol. Em sua palavra ele mostra o quanto essa verdade
funciona, porque milhões e milhões foram alcançados assim. E você, meu amigo?
Já foi achado pela graça salvadora do Senhor? Caso ainda não foi, eis que agora
a mão do Senhor está estendida para salvar a alma arrependida e confessa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário