“Por que te orgulhas
de teus vales? Por que te orgulhas dos teus luxuriantes vales? Ó Filha infiel!
Tu confias em tuas riquezas e dizes: Quem me atacará?” (JEREMIAS 49:4).
O CHAMADO COMPASSIVO
DE DEUS.
Também, nessa compaixão Ele mostra a
cegueira e surdez espiritual deles: “...quem
virá contra mim?”. Assim como os amonitas, os ímpios no mundo inteiro agem
da mesma maneira; como loucos eles vivem, andam, deitam, comem, bebem e dormem,
acreditando que não estão sendo vistos. Os olhos do Senhor vigiam as nações;
acompanham os homens por onde eles vão; não há lugar oculto para Deus; não há
escuridão, nem distância, nem qualquer coisa que possa encobrir a visão de
Deus. O Salmista entendeu essa verdade, por isso disse em tom de temor e
adoração: “Se subo aos céus, tu lá estás; se faço a minha cama no profundo do
abismo...”.
Mas a visão de Deus é diferente da
nossa, porque precisamos de meios aqui, como um rei ou governante pode usar
seus servos, vigias, agentes, etc. a fim de sondar e investigar as coisas. O
Senhor em nada precisa disso. Quando Natã foi enviado para falar com o rei
Davi, Deus já estava ciente de tudo o que acontecido em lugar escuro. As
narrativas bíblicas em tudo mostram um Deus que tudo sabe, tudo vê e que em
nada necessita da assistência de terceiros. Quando as aguas do dilúvio cobriram
a face da terra, Deus com precisão mostrou a medida exata que entre o cume do
mais alto monte até a superfície (Gênesis 7:20). A onisciência de Deus vai
infinitamente além, porque ele vê o que passa no coração, sabe das intenções
dos homens e em nada é pego de surpresa: “Ainda a palavra não chegou à língua,
e tu Senhor já a conhece”.
Também, os homens acreditam que não há
punição para seus pecados. Eles estão tão dominados pelo engano e pelo espírito
enfeitiçador do pecado, que nem percebem o fato que a punição para suas
maldades chegam imediatamente. Para Davi a assolação chegou repentinamente
sobre sua vida, família e reinado. A graça de Deus não há de encobrir nossas
maldades. Aos crentes a situação é ainda pior, porque eles sofrem a
consequência de forma imediata, vinda como disciplina. Aos incrédulos suas
mentes ficam entorpecidas pelo engano e a vaidade lhes cega de tal maneira que
eles acreditam que o tempo apaga seus atos. Normalmente vemos os ímpios
forçando suas consciências e anulando toda culpa, a fim de ficarem sem qualquer
sensibilidade em suas práticas.
Com isso, os mundanos também acreditam
que podem prosseguir; para eles o caminho está aberto e é esse o propósito do
pecado em usá-los em seu programa de perversidade aqui. Então, não há mudança
no homem mundano. Pode haver uma mudança por fora, mas não em seu ser. Podemos
tirar lições na vida do perverso Acabe, porque mesmo sua humilhação foi uma
atitude temporária. O medo do castigo de Deus foi como um temporal passageiro
em sua mente e emoções, mas assim que o vendaval passou, as palavras de
julgamento do profeta Elias foram aos poucos sumindo de sua mente. No tocante à
sua esposa Jezabel, seu coração foi terrivelmente pior, porque não houve
qualquer sinal de remorso devido suas mentiras, seus crimes e outras
atividades. Ela era a mesmíssima Jezabel e quando a morte chegou nada impediu
que seus próprios servos fossem seus algozes, mostrando assim o quanto os atos
perversos dos homens são odiosos e odiados.
Meu amigo leitor, neste mundo somos
assim, até que Jesus o Filho venha e nos salve dessa situação onde o pecado nos
colocou. Os mundanos amonitas não eram diferentes dos brasileiros e outros de
outras nações neste mundo. Cristo veio salvar perdidos, homens e mulheres
arrependidos, para fazer deles salvos e participantes do seu reino eterno.
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