“Diz
o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem e praticam abominação; já
não há quem faça o bem” (Salmo 14:1)
A
TERRÍVEL CONFISSÃO ATEÍSTA: “...não há Deus”.
Essa terrível confissão ateísta tem como
objetivo destronizar Deus no viver. A natureza adâmica não suporta Deus e sua
glória na vida. Os homens no pecado se ajuntam e gritam: “Não queremos que ele
reine sobre nós!”. Por essa razão o coração pervertido há olha sempre à frente
e descarta qualquer presença de Deus. O viver na iniquidade não pode se
associar ao Deus santo; não pode nem quer submeter-se a ele, pedindo-lhe
conselho e vivendo à luz da sua liderança, conforme nos foi revelado em sua
palavra.
Sendo assim, a louca confissão: “...não
há Deus...” está decidida no íntimo a
deturpar a santidade de Deus. Sem a presença do Deus que é três vezes santo,
eis que a estrada fica “livre”, a fim de que o homem possa curtir suas paixões,
livre de qualquer censura ou de qualquer peso na consciência. Não é uma questão
religiosa; não é porque ele não frequenta uma igreja de crentes; não é porque
crê diferente, mas sim porque a lei do pecado opera nele, fazendo com que ele
se sinta livre para agir segundo as vaidades dos seus pensamentos. Conscientes
que os olhos do Senhor nada veem, eis que eles prosseguem. Eles acreditam que
podem entrar num quarto e deitar com uma jovem, praticando fornicação e ainda
assim crendo que em nada sua prática perversa foi odiada. Acreditam que podem
praticar seus adultérios e acreditam que são fortes e poderosos como os
garanhões. Eles se gabam de suas iniquidades e as veem como sendo feitos de
heróis.
Eles também se acham tão fortes porque
não conseguem ver o invisível, que em nada temem a onisciência de um Deus que
vê mais do que aquilo que vemos. O Senhor Deus vê os pensamentos e as intenções
urdidas lá no recôndito; tudo está plenamente claro e patente aos olhos daquele
que há de vingar o mal. Os santos se humilham constantemente e se atiram em
temor aos braços daquele que recebe os humildes de coração. Mas o ateísta pensa
no íntimo, que jamais será descoberto por um Deus que persegue seus inimigos. Também,
os ateístas dizem que “...não há Deus...”, porque desafiam a onipresença de
Deus. Sabemos que é impossível esconder-se de Deus. Se você mergulhar no
oceano, não há como escapar do oceano, pois ele estará ali em qualquer direção.
Se Moisés nada sabe do que está acontecendo ao pé do Monte Sinai, eis que o
Senhor já presencia seu povo fabricando um bezerro de ouro. O Salmista definiu
essa verdade acerca da onipresença de Deus, dizendo: “Se subo aos céus, lá tu
estarás; se faço a minha cama no mais profundo do abismo, eis que a tua mão
estará presente”.
É loucura andar sem Deus no mundo. É a
mais terrível prova do resultado do pecado; é o homem declarando que é ele
mesmo um ser divino. Seus ídolos feitos na mão ou ocultos no coração declaram a
culpa dos homens em viver no pecado. Que miséria é o pecado na vida! Os homens
nem imaginam que a todo instante eles estão sendo ainda mais amarrados e
amordaçados pelas cordas de suas iniquidades. Quando eles pensam que estão
subindo às alturas das vanglórias de suas paixões, eis que realmente estão descendo
ao poço da perdição, de onde jamais poderão sair, a não ser que os braços de
misericórdia se estendam para libertá-los de lá (Salmo 40).
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