quinta-feira, 20 de abril de 2017

O REI DA GLÓRIA (13 de 14)

                                                     SALMO 24
A APRESENTAÇÃO DO REI DA GLÓRIA.
        Em seguida vem a resposta à indagação: “Quem é o Senhor da glória?”. Cristo é, de fato motivo das indagações do mundo. Desde o Velho Testamento ele aparece na figura do maná e o termo “maná” significa “O que é isto?”. Quando veio ao mundo e aqui andou foi também motivo de interrogações: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”. O mundo nada tem de resposta acerca do Rei da glória, porque ele não é da terra, mas sim do céu. O mundo tem resposta para o cristo do mundo, mas não para aquele que foi enviado de Deus aos pecadores. Assim ele continuará sendo esse motivo das indagações de muitos e o mundo jamais terá a resposta.
        Mas para os pecadores arrependidos, chamados pela graça para a salvação, a resposta virá, assim como veio para o perseguidor Saulo de Tarso: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (Atos 9:5). Que manifestação de graça da parte do Senhor em relação aos pecadores! Vemos como ele se comunica com os homens, enquanto satanás se esconde nas trevas. Vemos como ele se apresenta como o Salvador e Senhor; como Rei que há de reinar nos corações dos remidos. Ele se manifestou para isso, ele se tornou Homem, a fim de falar ao coração dos homens. Ele se apresenta aos pecadores com respostas bem claras e definidas, de acordo com aquilo que os homens precisam saber a seu respeito. Ele apresenta seu documento de identidade, o grande EU SOU, e foi com essa identidade que revela, não somente sua importância, como também sua suficiência aos homens.
        Tudo o que os pecadores precisam é achado no Senhor. Ele afirma ser “o Caminho”, e isso significa que não há outro para conduzir o pecador a Deus e fazê-lo transitar rumo ao céu. Ele se apresenta como sendo “a Porta”, o “Bom Pastor”, a “luz do mundo”, e assim, numa simples identidade podemos reconhecer o Rei da glória como sendo tudo o que a alma precisa aqui e na eternidade. Em Colossenses Paulo afirma que “nele habita toda plenitude da divindade”. Isso significa o quanto ele é precioso; o quanto uma alma se torna bem-aventurada, quando Cristo entra ali para reinar no coração. Os que creram nele, como sendo o Senhor da glória, aquele que veio ao mundo para ser salvador dos pecadores, esses foram salvos. Que resposta gloriosa temos no Salvador para nossas tremendas necessidades de salvação, de viver vitoriosamente aqui e de entrar no céu!
        Mas é nosso dever aqui examinar o fato que ele é apresentado como sendo o “Senhor dos exércitos”. Que resposta para nossas pobres almas! O que nós somos aqui neste mundo? Não passamos de pobres minhocas, frágeis e sem qualquer valor; não passamos de frágeis ovelhas, as quais vagueiam neste mundo, sem a liderança de um pastor bondoso e eficaz. Somos totalmente impotentes para vencer a morte e o pecado que nos tomou desde a queda; não passamos de pobres escravos no império de satanás. Não é verdade que precisamos do Senhor dos exércitos? Ele está declarando ser o vencedor por excelência e que não há ninguém que possa prevalecer contra ele. Ele veio ao mundo tendo em vista buscar os seus, e quem poderá impedir e frustrar seus planos eternos? Foi ele quem veio aqui e foi sozinho na cruz. Nunca houve qualquer herói que pudesse fazer o que ele fez. O mundo tenta inventar seus heróis; os homens se esforçam, mas agem como loucos, na tentativa de mudar a situação na qual estão neste mundo. Eles vivem aqui por pouco tempo e logo a morte chega para arrancá-los deste mundo, como se arranca uma raiz do chão. Mas eis aí o Senhor dos exércitos, poderoso contra todos esses inimigos, poderoso nas batalhas e provou isso, porque sozinho foi à cruz e enfrentou só tudo e todos contra si mesmo. Que grande Salvador! Que grande Senhor! Que grande vencedor!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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