“Eu sou do meu amado e o meu amado é meu;
ele pastoreia entre os lírios” (Cantares 6:3)
É UMA
CONFISSÃO REVELADORA. “Eu sou”
Também, não há algo mais
assombroso para o mundo do que essa confissão feita de coração pelos salvos,
porque o mundo não pode compreender como isso aconteceu. O normal para este
sistema mundano é a confissão de amor pelo pecado e pelo reino de mentiras do
diabo. Dia a dia homens e mulheres proclamam que pertencem ao diabo e ao mundo.
Eles fazem isso por meio de suas palavras, pois elas revelam o que eles
realmente têm no coração. Eles olham o mundo como sua fonte dos desejáveis
tesouros, por isso estão sempre à busca desse valores que aparecem e logo desaparecem.
Os mundanos proclamam também que pertencem ao amado deles, por meio dos seus
louvores. Por onde andamos neste mundo só ouvimos músicas profanas, declarações
mentirosas e ardentes manifestações de paixões, as quais realçam em seu modo de
falar. O mundo é assim e declara isso dia a dia; o mundo é o que é e não nega
essa confissão àquilo que sempre desejou ter aqui neste mundo.
Satanás não vive seduzindo os
mundanos, porque eles já estão sob suas garras. O que o pai da mentira faz é
tentar seduzir os crentes, porque estes pertencem a Cristo. Por essa razão o
mundo cada vez mais se aperfeiçoa na sedução. Este sistema perverso amadurece
mais e mais em novas propostas de iniquidades, porque os pratos de luxúria e de
todo tipo de paixão tem invadido nossas mentes e tem lutado para controlar e
dominar nossas emoções. Nunca houve um tempo quando os santos de Deus precisam
estar revestidos da força do Senhor, obtida na palavra (Efésios 6:12).
Por essa razão, a confissão
de genuína fé cristã é assustadora para o mundo. Na realidade é uma prova
verdadeira se a fé é real. Os verdadeiros crentes sabem bem que qualquer
sujeira do pecado recebida no coração, realmente abate a confissão. Só podemos
amar a Cristo e confessar nosso amor, se no coração estivermos trilhando o santo
caminho da pureza e da santa determinação em agradar aquele que nos amou. Não
há como unir a mentira com a verdade, nem a impureza com a pureza. Satanás pega
os santos com pequeninas iscas e muitos não percebem que suas vidas estão
apagadas e sem qualquer desejo por amar e viver por Cristo e sua glória aqui. Qualquer
manchinha do mal estorva nossos interesses por coisas eternas e dinamiza o
caminho rumo aos erros religiosos, caso não haja confissão e abandono.
Ora, o mundo precisa ver
que somos de Cristo para sempre: “Eu sou do meu amado...”. O amor a ele está
acima dos relacionamentos mais íntimos daqui. O amor a ele está acima de
filhos, cônjuge, pais, amigos e outros. Os santos de Deus precisam saber que se
formos dominados pelo medo, logo não prestaremos para mais nada, seremos como
um vasilhame velho, inútil. Já vi muitos começando bem, mas terminando mal. O
mundo enche-se de gozação quando percebe que um crente se contaminou e que
agora age igual aos incrédulos. O mundo não tolera nada que venha estorvar seus
intentos de maldade, por isso que os verdadeiros crentes são odiados e
perseguidos. Mas, não há como glorificar o nome do Senhor, exaltá-lo e ver
outros conhecendo a salvação, se não houver crentes ousados e destemidos, os
quais ousam permanecer firmes na fé.
A graça opera onde há
fraqueza. Foi na humilhação de Daniel que ele venceu em plena corrupção e
idolatria do palácio da babilônia. Foi com coragem que Moisés venceu, porque
estava pronto a negar as propostas de fama e poder do Egito, a fim de sofrer
com o povo de Deus. É assim que nosso testemunho brilha e Deus começa a agir na
salvação dos perdidos, quando estamos dispostos a amar nosso Senhor e viver
para a sua honra num mundo que dia a dia piora em seus desafios contra Deus e
contra sua lei.
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