segunda-feira, 17 de abril de 2017

A CONFISSÃO DE VIDAS SANTAS (7)

“Eu sou do meu amado e o meu amado é meu; ele pastoreia entre os lírios” (Cantares 6:3)
É UMA CONFISSÃO REVELADORA. “Eu sou”
        Também, não há algo mais assombroso para o mundo do que essa confissão feita de coração pelos salvos, porque o mundo não pode compreender como isso aconteceu. O normal para este sistema mundano é a confissão de amor pelo pecado e pelo reino de mentiras do diabo. Dia a dia homens e mulheres proclamam que pertencem ao diabo e ao mundo. Eles fazem isso por meio de suas palavras, pois elas revelam o que eles realmente têm no coração. Eles olham o mundo como sua fonte dos desejáveis tesouros, por isso estão sempre à busca desse valores que aparecem e logo desaparecem. Os mundanos proclamam também que pertencem ao amado deles, por meio dos seus louvores. Por onde andamos neste mundo só ouvimos músicas profanas, declarações mentirosas e ardentes manifestações de paixões, as quais realçam em seu modo de falar. O mundo é assim e declara isso dia a dia; o mundo é o que é e não nega essa confissão àquilo que sempre desejou ter aqui neste mundo.
        Satanás não vive seduzindo os mundanos, porque eles já estão sob suas garras. O que o pai da mentira faz é tentar seduzir os crentes, porque estes pertencem a Cristo. Por essa razão o mundo cada vez mais se aperfeiçoa na sedução. Este sistema perverso amadurece mais e mais em novas propostas de iniquidades, porque os pratos de luxúria e de todo tipo de paixão tem invadido nossas mentes e tem lutado para controlar e dominar nossas emoções. Nunca houve um tempo quando os santos de Deus precisam estar revestidos da força do Senhor, obtida na palavra (Efésios 6:12).
        Por essa razão, a confissão de genuína fé cristã é assustadora para o mundo. Na realidade é uma prova verdadeira se a fé é real. Os verdadeiros crentes sabem bem que qualquer sujeira do pecado recebida no coração, realmente abate a confissão. Só podemos amar a Cristo e confessar nosso amor, se no coração estivermos trilhando o santo caminho da pureza e da santa determinação em agradar aquele que nos amou. Não há como unir a mentira com a verdade, nem a impureza com a pureza. Satanás pega os santos com pequeninas iscas e muitos não percebem que suas vidas estão apagadas e sem qualquer desejo por amar e viver por Cristo e sua glória aqui. Qualquer manchinha do mal estorva nossos interesses por coisas eternas e dinamiza o caminho rumo aos erros religiosos, caso não haja confissão e abandono.
        Ora, o mundo precisa ver que somos de Cristo para sempre: “Eu sou do meu amado...”. O amor a ele está acima dos relacionamentos mais íntimos daqui. O amor a ele está acima de filhos, cônjuge, pais, amigos e outros. Os santos de Deus precisam saber que se formos dominados pelo medo, logo não prestaremos para mais nada, seremos como um vasilhame velho, inútil. Já vi muitos começando bem, mas terminando mal. O mundo enche-se de gozação quando percebe que um crente se contaminou e que agora age igual aos incrédulos. O mundo não tolera nada que venha estorvar seus intentos de maldade, por isso que os verdadeiros crentes são odiados e perseguidos. Mas, não há como glorificar o nome do Senhor, exaltá-lo e ver outros conhecendo a salvação, se não houver crentes ousados e destemidos, os quais ousam permanecer firmes na fé.
        A graça opera onde há fraqueza. Foi na humilhação de Daniel que ele venceu em plena corrupção e idolatria do palácio da babilônia. Foi com coragem que Moisés venceu, porque estava pronto a negar as propostas de fama e poder do Egito, a fim de sofrer com o povo de Deus. É assim que nosso testemunho brilha e Deus começa a agir na salvação dos perdidos, quando estamos dispostos a amar nosso Senhor e viver para a sua honra num mundo que dia a dia piora em seus desafios contra Deus e contra sua lei.

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