“Bem-aventurados os
humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:1-9)
INTRODUÇÃO:
Ainda na introdução quero mostrar que,
cada grupo de quatro combina um com o outro, que o amor temente a Deus nos
corações dos salvos resultará infalivelmente no amor ao próximo. Veja na
primeira bem-aventurança que a mensagem do reino dos céus opera no homem e o
resultado é de se esperar:
1. O
pobre de espírito passa a ser rico: “...dele é o reino dos céus”
2. Como
alguém que agora conhece por experiência o estado da sua alma, eis que
doravante passa a ser consolado: “...porque serão consolados”.
3. Como
alguém que agora nada reivindica de coisas materiais para si, então passa ele a
ser herdeiro da terra: “...porque herdarão a terra”.
4. Sua
fome agora não é pelo mundo e pelas promessas vistas aqui, mas sim manifestará
fome de justiça, por isso “...serão fartos”.
Agora veremos o quanto o segundo grupo
de quatro trata-se do efeito da mensagem do reino em relação ao próximo:
1. O
“pobre de espírito passa a ser misericordioso: “Bem-aventurados os
misericordiosos...”
2. Aquele
que agora sabe o que é chorar no coração, passa a ser puro de coração: “Bem-aventurados
os puros de coração...”
3. Aquele
que agora se tornou uma pessoa mansa, passa a ser alguém que realmente
conquista a terra: “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra”.
4. E
aquele que agora tem fome e sede de justiça, passa a ser perseguido: “...os que
sofrem perseguição por causa da justiça...”.
Agora, para finalizar essa parte
introdutória, vamos dividir as oito Bem-aventuranças em dois grupos de quatro e
comparar uma com a outra em ordem:
1. Os
pobres de espírito em relação a Deus – se tornam misericordiosos.
2. Os
que choram – são aqueles que serão consolados.
3. Os
mansos – são aqueles que conquistam a terra.
4. Os
que têm fome e sede de justiça – são aqueles que aqui são perseguidos.
Amado leitor prolonguei a introdução, a
fim de ajudar melhor na compreensão dessas maravilhas do evangelho que desce
dos céus aos homens. Agora entrarei no assunto que introduz o tema sobre “As
bem-aventuranças”: “Os pobres de espírito”. Creio que satanás tem colocado esse
tema nas bocas dos falsos mestres, e de uma maneira bem trabalhada eles
procuram se afastar sigilosamente da verdade. Ora, foi assim no Éden, pois ali
o pai da mentira procurou lançar dúvidas contra Deus e contra Sua santidade,
lealdade, verdade e justiça: “Foi assim que Deus disse?”.
Sei que o alvo dos ataques de satanás
neste texto é anular o verdadeiro sentido de “pobreza”, especialmente em nossos
dias, quando a ênfase tem sido dada ao combate à pobreza material. Não tenho
intenção de entrar nesses pormenores políticos, mas sim firmar na compreensão
daquilo que é a verdade não só no texto, como também em toda Escritura. Em nada
a mensagem do Senhor Jesus está referindo à pobreza material. Ora, Deus lida
com os homens na base de sua condição espiritual e não material. Também, o
problema do homem em nada está relacionado a este aspecto de vida transitório e
enganoso, mas sim ao seu coração tão perverso e rebelde contra Deus. O alvo do
evangelho é esse coração sujo, a fim de purifica-lo e fazer do homem um novo
homem, segundo os moldes do reino dos céus e não da terra.
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