“Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu
irmão, irmã e mãe” (Mateus 12:50).
CONHECENDO A VERDADEIRA FAMÍLIA DO SENHOR (versos 48-50).
Amado
leitor, aprendemos que participar da família do Senhor é a vontade de Deus em
ação e não a vontade do homem. E quando o homem se converte a Cristo ele está
realizando a vontade de Deus, conforme as palavras ditas pelo Senhor: “...qualquer
que fizer a vontade de meu Pai celeste...”. É verdadeiramente uma lição
preciosa acerca da soberana atuação no meio dos homens, realizando assim Sua
obra salvadora e regeneradora no coração. É Deus chamando homens e mulheres
mediante a pregação do evangelho, a fim de que eles sejam para sempre
participantes da Sua família; é Deus tirando homens da filiação mundana, da
ligação e parentesco adâmico, a fim de tornarem Seus filhos, herdeiros Dele em
Cristo.
Então,
seguindo essa verdade poderemos conhecer melhor quem são os participantes da
família de Deus; também percebemos que a conversão a Cristo, o arrependimento e
a fé no Salvador e Senhor não são atos provenientes do homem, mas sim de Deus,
conforme vemos em João 1:13. Que o Senhor venha nos dar Sua graça para
distinguirmos a verdade do erro, especialmente quando agora estamos em meio a
esse avanço do ecumenismo, o qual nega toda essa verdade do novo nascimento e
da obra soberana de Deus.
Também,
sabemos que essa distinção é vista no viver, óbvio. Deus não coloca estranhos
em Sua família; Deus jamais chamará um filho das trevas de filho Seu; Deus
jamais prometeu que o ímpio e profano irá morar com Ele no céu, nem tampouco
herdar a herança eterna; Deus jamais há de chamar um filho da desobediência
(Efésios 2:2) de filho da obediência (1 Pedro 1:14), e nem se espera que um não
salvo irá viver em santidade, porque é impossível. Enquanto um Nicodemos não
nascer de novo, poderá ser ele um príncipe entre os fariseus, mas não um filho
de Deus (João 3). Enquanto Saulo de Tarso não cai perante o Senhor Jesus a quem
ele tanto perseguia (Atos 9:1,2), eis que ele poderá ser até mesmo um
irrepreensível na lei de Moisés, mas jamais será chamado um filho de Deus.
Caro
leitor, levemos isso a sério, cultivemos em nosso ser o espírito de temor, não
brinquemos com os “vasos santos” das doutrinas santificadas por Deus. Homens e
mulheres, mesmo que sejam parecidos com crentes; mesmo que frequentem igrejas e
por fora pareçam zelosos; mesmo que sejam emotivamente adoradores e com
corações satisfeitos em todas essas atividades, mesmo assim o Senhor Jesus lhes
dirá: “Necessário vos é nascer de novo” (João 3:7).
O fato é
que é pelo novo nascimento que nasce uma nova natureza, um novo coração é
implantado e o temor do Senhor será visto para viver em santidade e agradar a
Deus (1 Pedro 1:15). Como podemos conhecer os filhos de Deus? Como saberemos
que este e aquele pertencem à família celeste? Ah! Eles estão revestidos de
santos ornamentos (Salmo 110:3). Os homens podem carregar uma bíblia debaixo
dos braços, mas é bom saber que Deus nada fala com os não salvos, a não que
cada um se arrependa e se converta a Cristo. Deus não tem um plano B; Deus não
lida com aqueles cujo coração pertence ao mundo e ama o mundo e suas paixões.
Ora, neste mundo nós lidamos com nossos filhos, com eles tratamos, disciplinamos e somos achegados a eles. Isso ilustra o fato que Deus, semelhantemente só lida com aqueles que Ele salvou e chamou. Com eles o Senhor trata como um Pai trata os filhos (Hebreus 12:10). Então, a mensagem que agora levo aos meus leitores é que se há entre eles alguém que ainda não se arrependeu e se converteu a Cristo de todo coração, o momento agora é para que você confesse a Cristo e peça a Ele para lhe salvar.
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