“Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu
irmão, irmã e mãe” (Mateus 12:50).
A GLORIOSA E ETERNA FAMÍLIA: “...esse é meu irmão, irmã e mãe”
Amado
leitor creio que estou chegando ao final dessas mensagens com esse tema, creio
eu tão importante e oportuno, especialmente porque em nossos dias cresce e tem
sido enaltecido o programa ecumênico de satanás neste mundo. Vemos como esse
espírito de fraternidade mundial tomou conta de todos, e até mesmo penetrou nos
arraiais evangélicos, atraído pela mensagem humanista. Que fujamos desse tão
terrível perigo, pois atrai a carne e envenena a mente e as emoções.
Mas, para
finalizar quero tratar da parte que creio eu ser a excelência do assunto: “A
gloriosa e eterna família”. Estou certo que essa verdade é o tesouro absoluto
do povo de Deus; que verdadeiros crentes no íntimo sabem disso, mas que se
enchem de regozijo quando podem ver o quanto as Escrituras dinamizam esse
assunto. Os santos não se associam com a mentira e nem se misturam com as
impurezas religiosas deste mundo perverso. Também, os pecadores que buscam
ansiosamente a salvação estão querendo beber a água pura e cristalina da
verdade revelada. Os que estão com fome e sede da justiça vinda do céu não podem
suportar o mau cheiro das mentiras proferidas pelos falsos mestres em nossos
dias.
Sendo
assim entremos nesse assunto à luz das Escrituras, e logo vemos que Deus fala
de um povo seu, um povo que constitui uma nação, conforme sua linguagem no
Velho e no Novo Testamento: “...Bem-aventurada é a nação, cujo Deus é o Senhor”
(Salmo 33:12), e compare o texto com 1 Pedro 2:9: “Mas vós sois, raça eleita,
sacerdócio real, nação santo...”. Essa linguagem de Deus é a forma com a qual
Ele se comunica com Seu povo em toda Escritura. Aliás, Deus fala com Sua
família, Sua Palavra é dirigida tão somente aos que Lhe pertencem, aos que têm
ouvidos para ouvir Sua voz. Quanto aos outros Ele mesmo vai dizer: “Nunca vos
conheci”.
Aliás, é
assim conosco, porque se alguém desconhecido toca a campainha e quer entrar em
nossa casa, certamente vamos dizer-lhe o que? “Não te conheço!”. Não é assim? E
com Deus? Ele vai olhar para toda população do mundo e dizer para todas as
pessoas que elas pertencem a Ele, que todas são Seus filhos? Claro que não! Nós
bem sabemos o quanto o Senhor faz essa real distinção, conforme vemos um pouco
mais nos versos que se seguem. Note a oração do Senhor Jesus: “É por eles que
eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus”
(João 17:9). Também vemos essa clara distinção em 1 João 5:19: “Sabemos que
somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno”. E assim poderíamos ampliar
bem esse assunto e o leitor verá que a linguagem celestial jamais será língua
estranha para os que foram salvos, mas será completamente estranha para aqueles
em quem não habita o Espírito de Deus (1 Coríntios 2:14).
Além disso,
nosso Senhor mostra com clareza, que participar dessa santa e eterna família
não é algo que faz parte dos desejos naturais do homem: “Ninguém pode vir a
mim, se o Pai que me enviou não o trouxer” (João 6:44); e mais, falando aos
incrédulos e arrogantes judeus Ele afirma: “Vós sois do diabo que é vosso
pai...” (João 8:44). Entrar na família de
Deus é um chamado do Pai e isso só pode ocorrer quando o Senhor, mediante a
mensagem do arrependimento proclama Seu “vinde a mim!”.
Então amigo, que os homens sejam
humilhados; que as almas saibam que não há nelas qualquer mérito; que por
natureza o homem é incrivelmente inclinado a seguir a voz daquele que no Éden
atraiu a família adâmica para si – satanás. Deus chama quem Ele quiser chamar;
tem compaixão de quem Ele quiser usar de compaixão; a liberdade é Dele e não do
homem. Então, o momento agora é para que homens e mulheres se humilhem debaixo
dessa potente mão salvadora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário