sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A FAMÍLIA DO SENHOR (10)


“Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mateus 12:50).
A GLORIOSA E ETERNA FAMÍLIA: “...esse é meu irmão, irmã e mãe”
        Amado leitor creio que estou chegando ao final dessas mensagens com esse tema, creio eu tão importante e oportuno, especialmente porque em nossos dias cresce e tem sido enaltecido o programa ecumênico de satanás neste mundo. Vemos como esse espírito de fraternidade mundial tomou conta de todos, e até mesmo penetrou nos arraiais evangélicos, atraído pela mensagem humanista. Que fujamos desse tão terrível perigo, pois atrai a carne e envenena a mente e as emoções.
        Mas, para finalizar quero tratar da parte que creio eu ser a excelência do assunto: “A gloriosa e eterna família”. Estou certo que essa verdade é o tesouro absoluto do povo de Deus; que verdadeiros crentes no íntimo sabem disso, mas que se enchem de regozijo quando podem ver o quanto as Escrituras dinamizam esse assunto. Os santos não se associam com a mentira e nem se misturam com as impurezas religiosas deste mundo perverso. Também, os pecadores que buscam ansiosamente a salvação estão querendo beber a água pura e cristalina da verdade revelada. Os que estão com fome e sede da justiça vinda do céu não podem suportar o mau cheiro das mentiras proferidas pelos falsos mestres em nossos dias.
        Sendo assim entremos nesse assunto à luz das Escrituras, e logo vemos que Deus fala de um povo seu, um povo que constitui uma nação, conforme sua linguagem no Velho e no Novo Testamento: “...Bem-aventurada é a nação, cujo Deus é o Senhor” (Salmo 33:12), e compare o texto com 1 Pedro 2:9: “Mas vós sois, raça eleita, sacerdócio real, nação santo...”. Essa linguagem de Deus é a forma com a qual Ele se comunica com Seu povo em toda Escritura. Aliás, Deus fala com Sua família, Sua Palavra é dirigida tão somente aos que Lhe pertencem, aos que têm ouvidos para ouvir Sua voz. Quanto aos outros Ele mesmo vai dizer: “Nunca vos conheci”.
        Aliás, é assim conosco, porque se alguém desconhecido toca a campainha e quer entrar em nossa casa, certamente vamos dizer-lhe o que? “Não te conheço!”. Não é assim? E com Deus? Ele vai olhar para toda população do mundo e dizer para todas as pessoas que elas pertencem a Ele, que todas são Seus filhos? Claro que não! Nós bem sabemos o quanto o Senhor faz essa real distinção, conforme vemos um pouco mais nos versos que se seguem. Note a oração do Senhor Jesus: “É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus” (João 17:9). Também vemos essa clara distinção em 1 João 5:19: “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno”. E assim poderíamos ampliar bem esse assunto e o leitor verá que a linguagem celestial jamais será língua estranha para os que foram salvos, mas será completamente estranha para aqueles em quem não habita o Espírito de Deus (1 Coríntios 2:14).
        Além disso, nosso Senhor mostra com clareza, que participar dessa santa e eterna família não é algo que faz parte dos desejos naturais do homem: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer” (João 6:44); e mais, falando aos incrédulos e arrogantes judeus Ele afirma: “Vós sois do diabo que é vosso pai...” (João 8:44).  Entrar na família de Deus é um chamado do Pai e isso só pode ocorrer quando o Senhor, mediante a mensagem do arrependimento proclama Seu “vinde a mim!”.
        Então amigo, que os homens sejam humilhados; que as almas saibam que não há nelas qualquer mérito; que por natureza o homem é incrivelmente inclinado a seguir a voz daquele que no Éden atraiu a família adâmica para si – satanás. Deus chama quem Ele quiser chamar; tem compaixão de quem Ele quiser usar de compaixão; a liberdade é Dele e não do homem. Então, o momento agora é para que homens e mulheres se humilhem debaixo dessa potente mão salvadora.                                                                      

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