sábado, 22 de junho de 2013

O VERDADEIRO PECADOR (1)




“Se confessarmos os nossos pecados Ele é Fiel e Justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). INTRODUÇÃO
         Prezado amigo, gloriosa e preciosa é a revelação escrita da Palavra de Deus, e nós não devemos ignorar nada daquilo que nos foi revelado dos céus, em linguagem tão clara e simples, a fim de que saibamos qual é a vontade de Deus. A partir de hoje trarei as meditações neste tão conhecido verso da primeira carta de João. Especialmente em nossos dias, esse verso não somente se tornou muito conhecido, como também muito usado. Porém, tem sido usado de forma errada por muitos que, não entendendo a doutrina correta da salvação e da comunhão, querem continuar andando por caminhos tortuosos e usam 1 João 1:9 como se fosse “válvula de escape”, a fim de continuar andando pelo caminho da desobediência que lhes levará fatalmente à perdição. Por exemplo, alguém pode achar que se quiser praticar um pecado na vida, é somente pedir perdão a Deus, porquanto Ele afirma ser Fiel e Justo para perdoar aquele pecado e purificá-lo. O pedido de perdão torna-se assim, o meio de escapar legitimamente de uma consciência culpada, podendo viver voluntariamente no pecado pedindo perdão, já que Ele é fiel e justo para perdoar. Creio eu que esta atitude é uma afronta à Palavra de Deus. A bíblia não é um livro para qualquer um, e devemos saber que Satanás utiliza-se da bíblia para armar seus planos enganadores. Ora, ao chegarmos perante a verdade revelada temos que tirar a sandália de nossos pés, pois é lugar santo. Cuidemos, pois em não brincarmos com os ensinamentos dados pelo Espírito de Deus, porque, especialmente a bíblia revela e exalta a honra do Nome de Deus.
         O verso em pauta está bem situado nesta passagem apresentando a porta aberta para todos os que verdadeiramente buscam a salvação. Eis aí um verso que mui claramente expõe o caminho da redenção mediante o Sangue do Cordeiro de Deus vertido ali na cruz do calvário; mostra a maneira em que o pecador deve chegar ali, e exibe o glorioso Salvador que tem suficiente e eterna redenção aos pecadores que achegarem a Ele em sincera confissão de fé. Estou plenamente convicto de que a maior necessidade no momento é a apresentação clara e verdadeira do Evangelho, conforme nosso Senhor ordena que preguemos. Assim me esforçarei ao máximo para levá-lo aos corações que aguardam uma mensagem pura e fidedigna. Farei grande esforço em apresentar a mensagem de maneira clara aos corações atentos e aptos para ouvir a verdade, conforme Deus passa aos homens, na expectativa de que Ele abrirá corações sedentos para ouvir a verdade. Durante os próximos dias pretendo andar com os leitores no conhecimento das maravilhas da Graça Salvadora que esse verso nos apresenta. Certamente a mensagem de salvação é verdadeira loucura para aqueles que querem persistir por caminhos errados. Quem vive assim não quer apurar seus ouvidos para examinar a verdade revelada. Mas, o Senhor tem aqueles que Ele há de salvar e essas almas anelarão pela fé descobrir o verdadeiro e único caminho que pode lhe levar ao céu.
         Convido o leitor atento, sondar o que estará sendo pregado, para perscrutar comigo este verso. Estamos vivendo em dias perigosos com a proliferação de falsos mestres. A confusão hoje é grande quando se abre a cortina para apresentar o que significa “evangélico”, e tal confusão procede da falta de conhecimento da doutrina verdadeira. Satanás é esperto em misturar o erro com a verdade, e o faz de tal maneira que a mentira fique realmente parecida com a verdade. O bolo dele é feito de veneno, mas ele coloca certo tipo de “glacê” da verdade por cima para que os incautos não percebam os perigos. A verdade revelada dissipa toda essa confusão, traz o leitor para perto da revelação e ali mostra o que Deus fala. É muito perigoso pôr uma comida na boca sem saber se é comida ou veneno. Meu desejo é que você seja um leitor cauteloso, capaz de pesar as palavras para não ficar depois emaranhado numa situação mais perigosa e assim incapaz de sair da rede armada pelo inimigo.

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