Vers. 2. Em ti me alegrarei e
saltarei de prazer. Deus ama ao que dá com alegria, quer seja o ouro da
sua bolsa ou o ouro da sua boca que ele apresente no Seu altar.
Cantarei louvores ao teu nome, ó
Altíssimo. Os
cânticos são a expressão adequada do agradecimento interior, e faríamos bem em
procurar honrar o nosso Senhor com muitos mais cânticos. Mr. B. P. Power disse,
e muito bem: «Os marinheiros dão um grito de alegria quando levantam a âncora;
o lavrador assobia pela manhã quando segue a sua junta de bois; a leiteira
canta uma canção rústica quando se dispõe a começar a sua tarefa; quando os
soldados deixam os seus amigos para trás, não avançam ao cântico da
"Marcha fúnebre de Saul", mas ao som das notas vivas de uma marcha
animando o ar.
Um
espírito de louvor fará para nós tudo o que as suas canções e música fazem para
eles; e se nos decidimos a louvar ao Senhor, ultrapassaremos muitas
dificuldades que com o espírito abatido não seriamos capazes de superar, e nós
como poderíamos dobrar o trabalho que pode ser feito, se o coração for lânguido
no seu abatimento com frouxidão, afligidos e esmagados na alma. Assim como o
espírito mau em Saul cedeu nos tempos de antanho à influência da harpa do filho
de Jessé, assim também o espírito de melancolia fugirá de nós se entoarmos
hinos de louvor. C. H. S.
Vers. 4. Pois tu tens sustentado o
meu direito e a minha causa. Se procuramos sustentar e honrar o nosso
Senhor podemos sofrer reprovações e calúnias, mas é um grande consolo recordar
que Aquele que está sentado no trono julga os nossos corações e não nos deixará
à mercê da ignorância do juízo do homem falível. C. H. S.
Vers. 8. Ele mesmo julgará o
mundo com justiça; exercerá juízo sobre povos com retidão. Oh, como deve refrear as nossas
ações a ideia de aparecer perante o tribunal do grande Rei quando estivermos
tentados a pecar, e como deve confortar-nos quando formos caluniados e
oprimidos! C. H. S.
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