sábado, 1 de junho de 2013

“BÊNÇÃO E MALDIÇÃO”. (3)




 Então, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus” (Lucas 617).
INTRODUÇÃO:
   Amigo leitor, mesmo em meio à escuridão da apostasia crescente há um povo remanescente. É por esta razão que Deus ainda não estendeu Sua mão de juízo punindo definitivamente as nações. O reino Dele é de Misericórdia, Justiça e Juízo. O Senhor Jesus está dominando entre Seus inimigos salvando Seu povo Eleito; Deus tem aqueles que estão sendo chamados pelo irresistível convite do Evangelho da Soberana Graça, e eles renderão voluntariamente a Cristo Jesus o Rei (Salmo 110:3). No meio das espessas trevas que cobrem este reino pecador com tantas anarquias e transgressões provenientes do Pai da mentira e do coração empedernido e corrompido dos homens, brilha a gloriosa luz da verdadeira mensagem do Santo Evangelho.  
   Meu amigo, a mensagem sobre BENÇÃO E MALDIÇÃO há de mostrar em qual lugar você se encontra. A Palavra de Deus vai lá dentro, no coração para descobrir todos os segredos que estão ali ocultos. Não há qualquer esconderijo para Deus. Você quer ser confrontado pela Palavra da Verdade? Achegue a esse Deus que é riquíssimo em misericórdia. Ele é glorificado, mesmo em face do estado de perturbação no qual se encontra este mundo, o Reino de Deus não é abalado, porquanto até mesmo a raiva dos homens há de glorificar a Deus.
   Este verso é ricamente precioso e digno de nossa profunda consideração, porquanto o Senhor jamais falou qualquer palavra por apenas falar. Neste verso nosso Senhor introduz as eternas bênçãos a uma classe de pessoas que ele chama de POBRES. Creio que é importante que consideremos a pessoa do Senhor Jesus e Seu propósito ao vir ao mundo. Ao apurarmos a verdade quanto a esse assunto, teremos com clareza a compreensão sobre BÊNÇÃO E MALDIÇÃO conforme aquilo que o Senhor ensina no texto em pauta.
   Ora, não há de que contestar o fato que Jesus é Deus. Ele é, de fato o Eterno Deus, isso significa que Ele sempre existiu. Ele mesmo afirma especialmente no Evangelho de João, que Ele é o EU SOU, expressão esta atribuída apenas a Jeová, conforme vemos em Êxodo quando o Senhor aparece a Moisés, e que explica não somente existência eterna, como também a Auto-suficiência de Deus. Sendo Ele Deus, é Jesus o Rico Senhor dono absoluto de todo universo, aquele a respeito de quem o Pai o colocou como herdeiro de todas as coisas (Hebreus 1:2), que afirma que Dele é o céu e a terra, o Rei da Glória, terrível, temível e Glorioso.
   Necessitaria de muito tempo para explicar um pouco a respeito da sublimidade de nosso Senhor. Mas, por que Ele veio ao mundo? Obviamente Ele em nada necessita de ninguém ou de qualquer coisa deste mundo. Ele é o Deus Bendito, cujo coração é cheio de misericórdia. Ele desceu do céu tendo em vista buscar e salvar homens e mulheres e fazer dessa multidão de pecadores salvos pela graça em bem-aventurados filhos de Deus, herdeiros da glória de Deus, donos do céu, príncipes e reis do palácio celestial.                                                                                                                                                 É exatamente isso o que a mensagem do Evangelho nos comunica, e os que são agraciados para ouvir e entender têm seus corações cheios de júbilo pela tão maravilhosa notícia que veio do céu, do Grande Rei e do Seu Glorioso Reino. É exatamente essa a mensagem que nosso Senhor transmite a nós na passagem de Lucas 6. Ele dirige a um grupo de pessoas que Ele chama de POBRES. É nosso dever estudar e descobrir quem são essas pessoas que na passagem lida são chamadas de POBRES; e pessoas que têm FOME; de pessoas que CHORAM e que neste mundo SOFREM PERSEGUIÇÃO.
   É na luz das Escrituras que vemos a luz. Acheguemo-nos, portanto, cheios de temor perante o Livro Santo, despidos de nossas próprias opiniões, em nada querendo adicionar qualquer tempero ou açúcar dos conceitos humanos. A Palavra de Deus é como água pura e cristalina, e devemos beber dessa água para que jamais venhamos a ter sede.

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