segunda-feira, 6 de maio de 2013

O PERSEGUIDOR IMPLACÁVEL (9)




Mas se não fizerdes assim, estareis pecando contra o Senhor; e estai certos de que o vosso pecado vos há de achar” (Número 32:23).
        Prezado leitor, claramente Deus revela em Sua Palavra como o pecado domina e persegue o homem pelo seu caminho: “...tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7). A Palavra de Deus é um livro tremendamente revelador, por essa razão o orgulho do pecado faz com que o homem fuja para as trevas (João 3:19,20), preferindo conviver com o mal sem ter o perdão e a purificação que vêm mediante o sangue purificador do Filho de Deus.
         Notemos bem como a maldade cometida por Ruben entrou em ação imediatamente, levando à ruína sua honrosa posição de primogênito e aviltando seu caráter. Jacó esperou a ocasião certa para mostrar ao filho mais velho o quanto seu pecado foi odioso, mas mesmo assim a ruína de Ruben foi transparecendo em seu viver. A sua corrupção fez com que fosse corrompido o ambiente familiar, porquanto o pecado deu à luz a perversidade. É visto isso no ódio de todos os irmãos contra José.
         O cap. 37 narra um dos mais tristes acontecimentos visto ocorrido dentro de uma família, numa manifestação de covardia, mentiras e crueldades praticadas contra pessoas mais fracas. José foi mandado pelo seu pai para procurar seus irmãos que estavam cuidando do rebanho, e Jacó não sabia que longos anos de sofrimentos bateriam à porta de sua vida. Sozinho, sem a proteção de seu pai, José ficou encurralado pela perversidade dos seus irmãos, os quais viram ali a oportunidade de matá-lo. Todo ódio escondido em seus corações foi revelado naquele momento, para o espanto e desespero de um adolescente indefeso.
         Era o momento da intervenção do filho mais velho. Ruben deveria socorrer seu irmão mais novo, mesmo que tivesse de lutar contra seus irmãos, mas é triste dizer que estava mancomunado com eles, carregando o mesmo ódio e disposição de eliminar José. Ali estava um homem medroso, covarde e cruel, por quê? Um abismo chama outro abismo! O pecado de ter desonrado o leito de seu pai aviltou sua honra e lançou por terra sua dignidade. Como pode confiar num homem que carrega a maldade escondida no seu coração? Como pode ser fiel um homem que anda associado com qualquer iniqüidade no íntimo? Por essa razão Ruben cedeu à idéia cruel de vender José aos Ismaelitas que ali passavam e mentir para seu velho pai, fazendo-o acreditar que José estava morto assim que viu a túnica completamente suja de sangue.  Por ser o mais velho, Ruben levou a notícia a Jacó.
         Amigo leitor, todo esse ensino tem em vista mostrar aos meus leitores que é impossível conviver com o pecado, sem experimentar suas trágicas conseqüências. Sem uma sincera confissão perante Deus e a pessoa ofendida, o pecado procria milhares de maldades no íntimo. Um homem que está de mãos dadas com a impureza, jamais terá condições de dar segurança à sua família, porque simplesmente trará consigo a maldade para dentro de sua casa. O pecado chega para expulsar as virtudes e os bons costumes; o pecado chega tirar qualquer proteção do ambiente e apagar os bons exemplos. Como poderá conviver com o mal?       Notemos bem que a impureza fez de Ruben um covarde e cruel; a covardia fez dele um mentiroso, e por quanto tempo suportaria essa chama infernal de uma consciência culpada? Como suportaria imaginar José longe, vendido como escravo? Como agüentaria encarar o choro de sofrimento do seu velho pai, angustiado pelo desaparecimento do seu querido filho?
         Amigo leitor, eu não conheço seu viver, seu coração, mas creio que a Palavra de Deus é suficiente para despertar corações. O homem não pode viver em felicidade nesta vida nem na eternidade se estiver convivendo com o pecado oculto no íntimo. Por essa razão Deus enviou o Filho Amado para destruir as obras do diabo. Hoje é o momento oportuno de uma sincera confissão e abandono do mal. Arrependei-vos e convertei-vos! (Atos 3:19).  

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