quinta-feira, 2 de maio de 2013

MEDITAÇÃO DE SPURGEON



Servi ao SENHOR com alegria.” (Salmo 100:2)
         O DELEITE no serviço divino é sinal de aceitação. Os que servem a Deus com rostos tristes, porque fazem o que lhes desagrada, não estão na realidade servindo-O, pois oferecem o aspecto exterior da reverência, mas a vida está ausente.
         O nosso Deus não requer escravos para adornar o Seu trono; Ele é Senhor do império do amor e deseja que os seus servos se ataviem com o uniforme do júbilo. Os anjos de Deus servem-nO com cânticos não com gemidos; um murmúrio ou um suspiro seriam como uma rebelião nas Suas filas. A obediência que não é voluntária é desobediência, porquanto o Senhor olha para o coração; e se Ele vê que O servimos pela força e não porque O amamos, Ele rejeitará a nossa oferenda.
         O serviço acompanhado de jovialidade é serviço de coração, e, portanto, é verdadeiro. Tira do Cristão a alegre espontaneidade e terás tirado a prova da sua sinceridade. Se um homem é arrastado para batalha não é patriota, mas o que parte para o combate com olhos brilhantes e face radiante, cantando “é doce morrer pela pátria,” demonstra ser sincero no seu patriotismo.
         A alegria é o sustento da nossa força; na alegria do Senhor somos fortes. A alegria atua como um tira-nódoas de dificuldades. A alegria é para o nosso serviço ao Senhor, o que o óleo é para um vagão. Sem o óleo o eixo depressa aquece, e acidentes ocorrem. E se uma santa alegria não olear as nossas rodas, os nossos espíritos serão dificultados pela fadiga. O homem que é alegre no seu serviço a Deus demonstra que a obediência é o seu elemento; ele pode cantar:

“Faz-me andar nos Teus mandamentos,
Pois eles são um caminho delicioso.”

      Leitor, permite que te faça esta pergunta: Serves a Deus com alegria? Mostremos ao povo do mundo, que pensam que a nossa religião é uma escravidão, que ela é para nós um deleite e uma alegria! Que a nossa alegria proclame que estamos servindo a um bom Amo.
Tradução de Carlos António da Rocha

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